FILMES E SÉRIES

Tatiana Maslany e Mark Ruffalo em cena de Mulher-Hulk: Defensora de Heróis

Divulgação/Disney+

TATIANA MASLANY

Mulher-Hulk: Atriz explica como Orphan Black a preparou para a Marvel

Tatiana Maslany ficou acostumada a encarar efeitos especiais em sua atuação quando deu vida a várias clones na série da década passada

Luciano Guaraldo

Depois de muita espera, Tatiana Maslany finalmente se junta ao MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) nesta quinta-feira (18), com a estreia de Mulher-Hulk: Defensora de Heróis. E, em preparação para o lançamento, a atriz vencedora do Emmy decidiu abrir o jogo e contar como seu trabalho em Orphan Black (2013-2017) a preparou para entrar para o mundo dos super-heróis.

Na série da BBC America que a lançou ao estrelato, Tatiana Maslany interpretou várias clones que interagiam entre si, em uma coreografia muito bem ensaiada para que os efeitos especiais pudessem colocar todas elas na mesma cena. Agora, como a Mulher-Hulk, ela volta a encarar a tecnologia para se transformar na gigante esverdeada.

“Orphan Black certamente me preparou de um jeito em que eu penso: ‘Como posso me mover por marcações muito técnicas e por exigências quanto à minha performance sem perder a espontaneidade e estar no momento e presente?’. Foi um bom lugar de treinamento para isso aqui”, contou ela ao site TVLine.

Tatiana Maslany ressaltou, no entanto, que a experiência com a transformação de Mulher-Hulk é muito diferente da que tinha vivido em Orphan Black. Ao dar vida às várias clones, ela se transformava fisicamente em cada personagem, o que ajudava em sua atuação. No mundo da Marvel, a mudança é toda virtual, e a atriz entra em cena com uma cabeça falsa em cima da sua (para que os outros atores saibam para onde olhar) e um traje de captura de movimento.

“Existe uma transformação [em Mulher-Hulk], mas eu não consigo senti-la, porque estou vestindo o traje de captura de movimento”, explicou ela, que também conta com uma câmera em um capacete para registrar todos os seus movimentos faciais. “Se eu me olho no espelho, não vejo a Mulher-Hulk e penso: ‘Ah, sim, eu sou ela’. É uma suspensão de descrença totalmente diferente.”

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Luciano Guaraldo

Editor-chefe da Tangerina. Antes, foi editor do Notícias da TV, onde atuou durante cinco anos. Também passou por Diário de São Paulo e Rede BOM DIA de jornais.

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