Mitch Haaseth/Disney+
Em conversa com a Tangerina, Lilly Singh, Tahj Mowry e Saara Chaudry abrem o jogo sobre os bastidores de Muppets e o Caos Elétrico
Lançada na última quarta-feira (10), a série Muppets e o Caos Elétrico trouxe para o Disney+ um pouco de rock and roll! A atração conta como a banda Doutor Dentuço e a Desordem Elétrica embarcou em uma jornada para gravar seu primeiro disco de estúdio. Para o elenco humano da comédia musical, porém, a diversão do trabalho era acompanhada de alguns desafios.
“Gravar com os Muppets é diferente de tudo o que eu já fiz na vida. Tem muitas tecnicalidades para você interagir com os fantoches. Em termos de logística da produção, é uma experiência única”, aponta Lilly Singh, intérprete de Nora, à Tangerina. “Nós ficávamos em cima de estruturas de aço suspensas mais de um metro no ar”, continua a também youtuber, em referência aos cenários construídos especificamente para que os manipuladores dos bonecos tivessem onde se esconder.
“É, a experiência toda é muito diferente. Apesar de ser uma série de TV, e de eu já ter feito muitas, nunca tinha atuado em nada parecido com isso. Mas foi muito divertido e acho que deu para aprender como tudo funcionava rapidamente. No meu primeiro dia, porém, eu fiquei bem intimidado, porque só conseguia pensar: ‘Ah, legal, estou a 1,2 metro do chão. E eu posso cair’ (risos)”, brinca Tahj Mowry, que vive o superfã Moog. “Mas a equipe fazia com que nós nos sentíssemos muito seguros.”
“Eu tento explicar para meus amigos e familiares, mas nem todos conseguem entender. Os cenários têm buracos no chão, e você fica elevado em uma plataforma. É como um quebra-cabeça gigante do qual você tira algumas peças para que os manipuladores possam ficar ali. Então, para mim o maior desafio não estava na minha performance, mas em não cair”, completa Saara Chaudry, que na série interpreta a especialista em redes sociais Hannah.
E, como se o medo de cair em um buraco durante a gravação não fosse suficiente, os desafios de contracenar com os Muppets estavam apenas começando. “Você precisa se lembrar o tempo todo de não seguir a voz dos Muppets. Porque, obviamente, quando você está conversando com alguém, você olha na direção de onde a voz está vindo. Nesse caso, não dá, você precisa olhar para o rosto do boneco. Mesmo que a voz esteja vindo de outro lugar, mais especificamente dali de baixo, onde o ator se esconde. Para mim, isso foi o mais difícil. Mas os manipuladores são tão bons que eu peguei isso rapidinho. Eles deixaram tudo mais fácil”, elogia Tahj.
“Além disso, os dias de gravação eram muito longos. E não porque a equipe não estava preparada ou porque alguém estava atrasando tudo. É por causa da natureza dos Muppets. Se eu tinha que entregar um telefone para um dos fantoches, não dava para fazer isso diretamente, porque eles não têm mãos normais para segurá-lo, certo?”, ressalta Lilly. “Os objetos têm que ser preparados para que os Muppets possam pegá-los. Então, uma cena que levaria 20 minutos com humanos, levava quatro horas com eles. Era um grande desafio. Mas o estúdio tinha um clima tão bom, e a equipe estava tão feliz de estar ali, que eu nem me importava com os dois longos.”
Com dez episódios, a primeira temporada de Muppets e o Caos Elétrico já está disponível no Disney+. Confira o trailer da série:
Muppets e o Caos Elétrico
Confira trailer da série do Disney+
Luciano Guaraldo
Editor-chefe da Tangerina. Antes, foi editor do Notícias da TV, onde atuou durante cinco anos. Também passou por Diário de São Paulo e Rede BOM DIA de jornais.
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