FILMES E SÉRIES

Laurie Davidson, Robin Wright e Olivia Cooke em A Namorada Ideal, nova série do Prime Video

Foto: Divulgação/Prime Video

A NAMORADA IDEAL

O suspense com reviravolta do Prime Video lançado com 84% de aprovação

A Namorada Ideal, série da Amazon com seis episódios, conquistou boa avaliação da crítica

Vinícius Andrade, Tangerina
Vinícius Andrade

O Prime Video lançou nesta semana A Namorada Ideal, uma minissérie de suspense psicológico que rapidamente conquistou a crítica: aprovação de 84% no Rotten Tomatoes. A produção, adaptada do romance de Michelle Frances de 2017, é elogiada por sua trama envolvente e pelas performances intensas de seu elenco. Com seis episódios, a série da Amazon já está disponível completa para maratona.

A Namorada Ideal mergulha em uma dinâmica familiar complexa, explorando a relação possessiva entre uma mãe e seu filho adulto. A história se passa na Londres contemporânea e acompanha Laura (Robin Wright), uma bem-sucedida negociante de arte, casada com Howard (Waleed Zuaiter), um magnata da hotelaria.

A vida aparentemente perfeita de Laura começa a desmoronar quando seu filho, Daniel (Laurie Davidson), um médico, apresenta sua nova namorada, Cherry Laine (Olivia Cooke), uma mulher bonita, inteligente e ambiciosa. Laura, no entanto, instantaneamente desconfia da jovem ruiva, perturbada pela rapidez do romance e pelas respostas vagas de Cherry sobre sua criação.

Incapaz de cortar o “cordão umbilical”, Laura decide investigar o passado de Cherry, tentando virar todos, inclusive seu marido e sua melhor amiga Isabella (Tanya Moodie), contra a recém-chegada. Por sua vez, Cherry, uma agente imobiliária com origens de classe trabalhadora, está determinada a manter o relacionamento, atraída não apenas por Daniel, mas também pelo estilo de vida que ele oferece.

Percebendo a hostilidade de Laura, Cherry começa a usar seus encantos para tentar criar uma cisão entre mãe e filho. Quando suas táticas falham em quebrar o vínculo, um lado mais sombrio e diabólico da mulher emerge. A série constrói a tensão alternando as perspectivas de Laura e Cherry em diferentes cenas, revelando nuances e contradições que deixam o público questionando a realidade.

O que começa como uma disputa mesquinha pela atenção de Daniel rapidamente escala para uma guerra psicológica intensa e cada vez mais diabólica, culminando em uma reviravolta chocante na metade da série, com Daniel preso no meio dos eventos sinistros.

O que a crítica sobre A Namorada Ideal

Confira, abaixo, o que a crítica internacional disse sobre A Namorada Ideal, do Prime Video:

Variety

Elogiou A Namorada Ideal como um jogo intrigante de amor e manipulação, destacando a habilidade da série em construir tensão através de sua estrutura narrativa única. A crítica ressalta a excepcional dinâmica entre Olivia Cooke e Robin Wright, que trazem complexidade aos seus papéis, com Cooke mantendo a fúria latente e Wright lutando para esconder sua angústia. A publicação também observa que a série examina os extremos a que as pessoas podem ir para alcançar ou manter a vida que desejam, prometendo um final que “deixará a maioria dos espectadores em silêncio”.

The Hollywood Reporter

As performances de Robin Wright e Olivia Cooke são o maior atrativo de A Namorada Ideal, elevando uma trama que poderia ser previsível. O veículo descreve a série como um thriller “divertidamente desagradável”, embora a falta de surpresas significativas possa fazer com que os seis episódios pareçam um pouco esticados. A crítica aponta que a série explora de forma astuta as diferenças de classe para manipular as simpatias do público. Apesar de se inclinar para o melodrama, A Namorada Ideal não se leva a sério demais, o que permite que suas reviravoltas mais “loucas” sejam mais bem recebidas, definindo-a como algo “um pouco bobo, e um pouco desagradável”.

Screen Rant

Apresentou uma perspectiva mais crítica, embora ainda reconheça o talento das atrizes. A publicação descreve A Namorada Ideal como um “thriller pela metade” que tenta abranger muitos temas sem aprofundamento, resultando em uma série “esquecível” em um gênero já saturado. Embora a química entre Olivia Cooke e Robin Wright seja inegável, o personagem de Daniel (Laurie Davidson) é considerado “morno” e “superficial”, falhando como o objeto de afeto das mulheres. A abordagem da série sobre as disparidades de classe é vista como “superficial”. A alternância de perspectivas é apontada como o aspecto mais interessante, mas a série não explora plenamente o potencial desse recurso de narrador não confiável.

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Vinícius Andrade, Tangerina

Vinícius Andrade

Jornalista e colaborador da Tangerina. Vinícius Andrade já foi editor do Notícias da TV e tem especialização em SEO. Interessado por tudo o que envolve mercado de entretenimento, tem mais de 13 anos de experiência na área e também trabalha com jornalismo local. E-mail: vinicius@tangerina.news

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