Divulgação/Pixar
Entre 2001 e 2009, o estúdio lançou uma sequência de sete filmes originais que se tornaram clássicos
Ratatouille completou 18 anos nesta semana. O filme da Pixar, que acompanha um rato cozinheiro em Paris, estreou em junho de 2007 e virou referência tanto pela animação sofisticada quanto pela sensibilidade da história. O longa de Brad Bird marcou toda uma geração –e consolidou um dos períodos mais impressionantes da história do cinema.
Entre 2001 e 2009, a Pixar lançou uma sequência de sete filmes originais que se tornaram clássicos. O estúdio emendou obras como Monstros S.A. (2001), Procurando Nemo (2002), Os Incríveis (2004), Carros (2006), Ratatouille (2007), WALL-E (2008) e Up – Altas Aventuras (2009). Todos esses longas foram indicados ao Oscar, e quatro deles levaram a estatueta de melhor animação.
O mais impressionante é que nenhum desses filmes foi sequência direta de outro. Todos eram histórias novas, com universos próprios, personagens cativantes e inovação técnica. Era uma época em que o estúdio dominava tanto as bilheteiras quanto a crítica especializada, e conseguia dialogar com crianças e adultos ao mesmo tempo.
O impacto dessa fase da Pixar foi tão grande que muitos desses personagens seguem vivos no imaginário popular até hoje. Dory, Relâmpago McQueen, Remy, Carl Fredricksen e os robôs de WALL-E se tornaram ícones da cultura pop contemporânea.
Desde então, a Pixar passou a apostar com mais frequência em continuações e prequels. Embora tenha lançado bons filmes nos últimos anos, como Soul (2020), Red: Crescer é uma Fera (2022) e Elio, o estúdio ainda tenta recuperar o brilho daquele período dourado.
A sequência entre 2001 e 2009 é um lembrete de que a Pixar já foi, por muitos anos, sinônimo de criatividade sem limites. E Ratatouille, com sua mensagem de que “qualquer um pode cozinhar”, continua sendo um símbolo desse auge.
Em Ratatouille (2007), Remy é um rato que sonha em se tornar um grande chef de cozinha — um desafio e tanto, já que ele vive nos esgotos de Paris e enfrenta o preconceito dos humanos. Após se separar de sua colônia, ele encontra abrigo no restaurante que pertenceu ao lendário chef Gusteau, seu grande ídolo.
Lá, forma uma parceria inusitada com Linguini, um jovem desajeitado que trabalha como ajudante. Escondido sob o chapéu do rapaz, Remy comanda as panelas e transforma o restaurante em um sucesso, enquanto tenta manter sua identidade em segredo e lidar com as pressões da vida dupla.
Victor Cierro
Repórter da Tangerina, Victor Cierro é viciado em quadrinhos e cultura pop e decidiu que seria jornalista aos 9 anos. É o foca da equipe e cria da casa: antes da Tangerina, estagiou no Notícias da TV, escrevendo sobre filmes e séries.
Ver mais conteúdos de Victor CierroTangerina é um lugar aberto para troca de ideias. Por isso, pra gente é super importante que os comentários sejam respeitosos. Comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, com palavrões, que incitam a violência, discurso de ódio ou contenham links vão ser deletados.
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