Divulgação/Netflix
Visualmente, a série mantém um padrão alto; figurinos, maquiagem e cenários reforçam a atmosfera gótica e ao mesmo tempo moderna
Wandinha voltou à Netflix com força total. A primeira parte da segunda temporada estreou e rapidamente assumiu o topo do Top 10 do streaming. O fenômeno estrelado por Jenna Ortega mantém a mistura de comédia, mistério e terror leve que conquistou milhões de fãs na primeira leva de episódios.
O grande trunfo da série é não se levar tão a sério. A produção combina tramas quase “infantis” com cenas mais sombrias e violentas, criando um equilíbrio que mantém o espectador sempre curioso. Esse contraste é um dos fatores que explicam o sucesso e a sensação de que sempre há algo imprevisível à espreita.
Além disso, Wandinha sabe trabalhar com o mistério. Cada episódio deixa pequenas pistas e ganchos para o próximo, obrigando o público a maratonar. A fórmula é simples, mas eficiente — e prova que a Netflix sabe como criar séries viciantes quando acerta a mão.
Jenna Ortega também é peça fundamental para o êxito da produção. Sua interpretação da icônica personagem da Família Addams entrega um carisma sombrio, com expressões calculadas e tiradas afiadas que já se tornaram marca registrada.
O elenco de apoio também merece destaque. O humor pontual de personagens secundários quebra a tensão e ajuda a manter o ritmo dinâmico. Catherine Zeta-Jones, por exemplo, é puro magnetismo como Morticia Addams, roubando a cena sempre que aparece. Luis Guzmán como Gomez Addams também merece reconhecimento por seu humor.
Visualmente, a série mantém um padrão alto. Figurinos, maquiagem e cenários reforçam a atmosfera gótica e ao mesmo tempo moderna, tornando Wandinha facilmente reconhecível e esteticamente atraente para diferentes faixas etárias.
A segunda parte da segunda temporada chega à Netflix em 3 de setembro. Até lá, os fãs já têm assunto para teorias e especulações — e a certeza de que Wandinha continua entregando exatamente aquilo que o público quer ver.
Victor Cierro
Repórter da Tangerina, Victor Cierro é viciado em quadrinhos e cultura pop e decidiu que seria jornalista aos 9 anos. É cria da casa: antes da Tangerina, estagiou no Notícias da TV, escrevendo sobre filmes e séries.
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