Divulgação/Marvel Studios
Se conseguir, o estúdio pode provar que é capaz de expandir seus limites criativos
A Marvel sempre manteve seus filmes dentro de classificações indicativas mais acessíveis, geralmente para maiores de 12 ou 14 anos. Deadpool (Ryan Reynolds), por outro lado, sempre jogou em outro campo. Todos os longas do personagem receberam classificação para maiores de 18, com humor ácido, piadas impróprias e violência explícita como marca registrada.
O Mercenário Tagarela deve aparecer em produções de peso do estúdio, como Vingadores: Guerras Secretas ou até mesmo em Doomsday. Em Deadpool e Wolverine (2024), o público já teve um gostinho desse encontro, com uma cena envolvendo Ryan Reynolds e Thor (Chris Hemsworth) em um dos crossovers mais aguardados pelos fãs.
Reforçando as especulações, Ryan Reynolds publicou recentemente no Instagram um possível teaser de Vingadores: Doomsday. O que aumentou as apostas para o futuro do personagem no MCU (Universo Cinematográfico da Marvel).
O grande desafio para a Marvel será encontrar um equilíbrio: manter o Deadpool que os fãs conhecem e amam, mas adaptá-lo para um universo cinematográfico que nunca explorou esse nível de violência e irreverência. Essa transição promete ser o maior teste para o estúdio desde o início da sua fase atual.
Se conseguir, a Marvel pode provar que é capaz de expandir seus limites criativos sem perder sua base de público. Caso contrário, corre o risco de desagradar tanto os fãs mais fiéis de Deadpool quanto o público acostumado ao tom mais “família” do MCU.
O resultado dessa aposta deve começar a aparecer nos próximos anos. As produções da nova fase se aproximam e a presença do mercenário em tramas maiores se torna inevitável.
Com Deadpool prestes a invadir o território dos Vingadores, a Marvel não só enfrenta um desafio de tom e narrativa, mas também um teste de identidade para o futuro do estúdio. Ryan Reynolds carrega um peso com sua possível aparição.
Victor Cierro
Repórter da Tangerina, Victor Cierro é viciado em quadrinhos e cultura pop e decidiu que seria jornalista aos 9 anos. É cria da casa: antes da Tangerina, estagiou no Notícias da TV, escrevendo sobre filmes e séries.
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