FILMES E SÉRIES

Sala Baker como Sauron em cena de O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel

Divulgação/New Line Cinema

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Às vésperas de série, O Senhor dos Anéis é vendido por R$ 4 bilhões

A holding sueca Embracer Group adquiriu os direitos de explorar personagens de Tolkien em filmes, games e até parques de diversão

Luciano Guaraldo

Fãs de O Senhor dos Anéis já estão na contagem regressiva para a estreia da série Os Anéis do Poder, que chega ao Prime Video às 22h (horário de Brasília) de 1º de setembro com seus dois primeiros episódios. Mas os produtos derivados da saga de J.R.R. Tolkien (1892-1973) não devem parar por aí: os direitos de todo o universo imaginado pelo escritor foram vendidos nesta quinta-feira (18).

Dona dede 1976 dos direitos de licenciamento de todo e qualquer produto ligado a O Senhor dos Anéis e O Hobbit (exceto os próprios livros), a empresa The Saul Zaentz Company decidiu colocar suas permissões à venda no início deste ano. Ela pedia cerca de US$ 2 bilhões (R$ 10 bilhões). Negociou com a holding sueca Embracer Group por menos da metade do valor: os direitos serão repassados por cerca de US$ 770 milhões (R$ 3,9 bilhões).

O que isso significa para os fãs de Tolkien e de O Senhor dos Anéis? Que a Embracer, que também é dona dos games Tomb Raider e Legacy of Kain e da editora de HQs Dark Horse, entre muitos outros braços, agora pode explorar personagens e o universo criados pelo escritor em filmes, games, jogos de tabuleiro, brinquedos, peças de teatro, colecionáveis e até parques de diversões.

E, como a empresa desembolsou quase R$ 4 bilhões pelos direitos, é de se esperar que ela pretenda espremer tudo o que puder de O Senhor dos Anéis. No comunicado à imprensa, os suecos já deixaram claro que não vão desperdiçar qualquer possibilidade de fazer dinheiro com a marca.

“Algumas oportunidades incluem explorar mais filmes baseados em personagens icônicos como Gandalf, Aragorn, Gollum, Galadriel, Éowyn e outras criações literárias de J.R.R. Tolkien, além de oferecer novas chances para os fãs de explorarem esse mundo fictício através de mercadorias e outras experiências.”

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Luciano Guaraldo

Editor-chefe da Tangerina. Antes, foi editor do Notícias da TV, onde atuou durante cinco anos. Também passou por Diário de São Paulo e Rede BOM DIA de jornais.

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