FILMES E SÉRIES

Maya Hawke e Joe Keery em cena de Stranger Things

(Foto: Divulgação/Netflix)

Netflix

Se Stranger Things seguir a tendência, já sabemos quem vai morrer

Caso a produção realmente repetir sua fórmula, Robin entra como candidata óbvia ao sacrifício emocional

Victor Cierro
Victor Cierro

Se Stranger Things mantiver o padrão das últimas temporadas, já existe uma personagem que chega ao final em situação delicada: Robin Buckley (Maya Hawke). Ela se tornou uma das figuras mais queridas do público, ganhou profundidade desde sua introdução e hoje é peça essencial do grupo principal. Justamente por isso, ela se encaixa no perfil que a Netflix costuma sacrificar para gerar comoção.

O histórico recente da produção é claro. Toda vez que um personagem cresce em importância afetiva e cria vínculos fortes com o público, ele se torna uma possível moeda dramática. Eddie Munson (Joseph Quinn) é o exemplo mais recente e mais comentado disso. A comoção foi grande, mas a escolha foi previsível.

No caso de Robin, o risco aumenta porque ela é um elo emocional dentro da história, ao lado de Steve (Joe Keery), Nancy (Natalia Dyer) e do núcleo adolescente. Sua morte teria impacto direto na dinâmica do grupo e repercussão narrativa forte. É o tipo de golpe que Stranger Things já demonstrou estar disposta a aplicar.

Enquanto isso, Argyle (Eduardo Franco) aparece em situação oposta. Personagem querido pelo humor e pelo contraste com os demais, ele já chega à última temporada com presença reduzida. Sua ausência ou saída silenciosa não surpreenderia e reforça a percepção de que a série está definindo quem importa para o desfecho e quem fica pelo caminho.

Maya Hawke em cena de Stranger Things

Maya Hawke em cena de Stranger Things

(Foto: Divulgação/Netflix)

Tendência previsível de Stranger Things

Se a Netflix realmente repetir sua fórmula, Robin entra como candidata óbvia ao sacrifício emocional. É um movimento que faria barulho, mas também seria o mais previsível possível dentro do padrão estabelecido.

O público, porém, parece esperar outra coisa. Depois de quatro temporadas, a série está numa fase em que o impacto precisa vir pela resolução das trajetórias, não pela repetição de recursos já conhecidos. A última temporada precisa soar definitiva, e não apenas mais um ciclo.

Se Stranger Things quiser encerrar sua história com força, talvez o maior ato de surpresa seja justamente o oposto: não repetir o padrão. Proteger Robin pode ser menos sobre salvar uma personagem e mais sobre mostrar que a série sabe encerrar sua narrativa com maturidade.

Veja as datas de lançamento da quinta temporada de Stranger Things:

  • Parte 1 | 26 de novembro, às 22h (A estreia será no feriado de Ação de Graças dos Estados Unidos e semana de Black Friday) – 4 episódios
  • Parte 2 | 25 de dezembro (Dia de Natal), às 22h – 3 episódios
  • Parte 3 | 31 de dezembro (Véspera de Ano Novo), às 22h – O episódio final
  • Informar Erro
    Falar com a equipe
    QUEM FEZ
    Victor Cierro

    Victor Cierro

    Repórter da Tangerina, Victor Cierro é viciado em quadrinhos e cultura pop e decidiu que seria jornalista aos 9 anos. É cria da casa: antes da Tangerina, estagiou no Notícias da TV, escrevendo sobre filmes e séries.

    Ver mais conteúdos de Victor Cierro

    0 comentário

    Tangerina é um lugar aberto para troca de ideias. Por isso, pra gente é super importante que os comentários sejam respeitosos. Comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, com palavrões, que incitam a violência, discurso de ódio ou contenham links vão ser deletados.

    Acesse sua conta para comentar

    Ainda não tem uma conta?