Telecine abre sinal da TV e estreia remake odiado de Emmanuelle

De 4 a 10 de novembro, o Telecine abre o sinal ao vivo dos canais nas operadoras de TV paga Claro, Mileto (Oi TV), SKY e Vivo. No Globoplay, no Prime Video, nas operadoras que têm o serviço de VOD (Video on Demand) e nos demais parceiros de distribuição serão liberados 50 títulos do catálogo, incluindo Missão Suicida (2024), Blindado (2024), Bridget Jones: Louca pelo Garoto (2025), Manas (2024), O Conde de Monte Cristo (2024), entre outros.

Durante o período de degustação que a plataforma vai abrir para não-assinantes, o destaque da programação é a estreia do remake de Emmanuelle (2024). O longa, adaptação do drama erótico de 1974 que fez sucesso no Cine Band Privé, chega ao catálogo do Telecine no Globoplay na sexta-feira (dia 7) e faz sua estreia na TV no sábado (dia 8), no Telecine Premium, às 22h.

Dirigido por Audrey Diwan, que também assina o roteiro ao lado de Rebecca Zilotowski, o filme acompanha Emmanuelle (Noémie Merlant), uma jovem mulher em busca de novas experiências na efervescente Hong Kong. A produção também conta com Naomi Watts, Will Sharpe e Chacha Huang no elenco.

O remake de Emmanuelle, no entanto, foi odiado tanto pelo público quanto pela crítica. No IMDb, que considera avaliações de pessoas que assistiram ao filme, a nota é de apenas 4,1/10, o que indica que as pessoas não gostaram do que viram. Já no Rotten Tomatoes, a nova Emmanuelle tem apenas 18% de aprovação entre os críticos.

O The Hollywood Reporter descreveu o longa como um “exercício embaraçoso de refilmagem revisionista inútil”, mais “bonito do que proposital” e carente de humor, resultando em um “clichê do século 21” de uma história de “garota-poder” sexualmente positiva. Para a revista, embora a trilha sonora e a cinematografia sejam elogiáveis, o resultado final se assemelha a um comercial elegante de um produto que ninguém pode comprar ou precisa.

A Variety chamou a refilmagem de Emmanuelle de “um grande anticlímax”, descrevendo-a como “inerte e frequentemente frígida”. A revista criticou o fato de que o filme tem “pouco de interessante a observar ou dizer sobre a mulher em seu centro, muito menos sobre conceitos mais amplos de sexo e feminilidade”. A Variety também mencionou que o erotismo é muito brando e observou a “significativa redução do conteúdo sexual”.

Para quem ficou curioso, o filme vai passar no Telecine Premium, no sábado (dia 8), às 22h, e ficará disponível até o dia 10 gratuitamente, no catálogo do Telecine no streaming, disponível no Globoplay, Prime Video Channels e plataformas das operadoras de TV.