Por que a cultura pop foi dominada por vilões em 2024? Entenda

Os filmes e séries de super-heróis já viraram uma comodidade na indústria cinematográfica. Os estúdios, então, viram uma nova oportunidade dentro do gênero e decidiram apostar no outro lado da moeda: os vilões. Em 2024, os antagonistas dominam a cultura pop com spin-offs, franquias e até musicais.

No streaming, as plataformas tentam expandir os universos cinematográficos dos super-heróis com spin-offs sobre vilões. A Marvel conta com a antagonista de WandaVision (2021) em sua nova série Agatha Desde Sempre. Assim como sua rival, a DC usa a mesma estratégia no universo de The Batman.

Na Max, um dos vilões de Batman (Robert Pattinson) retorna às telas para tomar o poder de Gotham City. Pinguim pode ser muito importante para a franquia da DC, especialmente pelo desenvolvimento dos personagens, como Oswald “Oz” Cobb (Colin Farrell). A nova série deve explorar a mitologia desenvolvida por Matt Reeves e criar intriga para o próximo filme com Bruce Wayne.

E, por falar na DC, o estúdio reconhece a fama de seus vilões e toma riscos em suas produções. Coringa (2019) é o exemplo perfeito, pois o filme saiu do padrão do gênero de super-heróis para contar uma história diferente sobre o palhaço de Gotham. Inclusive, Joaquin Phoenix venceu o Oscar de melhor ator pelo papel nesta trama.

Em 2024, a empresa da Liga da Justiça vai ser ainda mais ousada com a continuação deste filme. Coringa: Delírio a Dois promete revolucionar os filmes sobre super-heróis. O motivo? A produção é um musical! Joaquin Phoenix e Lady Gaga têm uma tarefa difícil pela frente, mas o resultado pode mudar as estruturas da indústria para sempre.

Vilões da Sony

Tom Hardy em cena de Venom: A Última Rodada

Divulgação/Sony Pictures

Coringa 2 não é a única novidade no último trimestre de 2024. Os vilões vão invadir as salas de cinema com tramas bem diferentes. Venom: A Última Rodada e Kraven, o Caçador estão em lados opostos no espectro. O anti-herói vivido por Tom Hardy terá sua despedida no terceiro filme da franquia, enquanto o personagem de Aaron Taylor-Johnson faz sua estreia no mundo da Sony Pictures.

A Sony continua tentando criar um universo cinematográfico coeso e interessante para os fãs. O estúdio usa os vilões do Homem-Aranha para engajar e tentar faturar milhões. No entanto, as últimas investidas fracassaram. Os próximos filmes devem seguir o mesmo caminho, caso a empresa não mude de atitude.

Nas histórias dos super-heróis, os vilões são extremamente necessários para o andamento da narrativa. Os antagonistas colocam complexidade nas aventuras e muitas vezes roubam a cena. O caso mais famoso é um dos responsáveis por tal fenômeno em 2024. Em Batman: O Cavaleiro das Trevas (2008), Heath Ledger (1979-2008) chocou o mundo como Coringa e venceu o Oscar de melhor ator após sua morte.

A cultura pop está dominada por vilões e isso não é algo negativo. No entanto, os estúdios precisam analisar suas respectivas situações com os antagonistas. No contexto da Sony, os filmes fracassaram não pelo excesso de personagens do mal, mas sim pela ausência de super-heróis. O próximo lançamento do gênero, Coringa: Delírio a Dois, estreia em 3 de outubro. Assista abaixo ao trailer na íntegra:

Trailer de Coringa 2

Lady Gaga e Joaquin Phoenix em cum dos filmes mais aguardados do ano