Divulgação/Netflix
Intérprete de Larissa Weems em Wandinha, Gwendoline Christie tem um carinho especial pela nova série da Netflix. Além de poder integrar o universo de A Família Addams, a atriz considera que a atração a fez se sentir bonita na TV pela primeira vez. Na trama, Larissa é a diretora da academia Nunca Mais, escola especial […]
Intérprete de Larissa Weems em Wandinha, Gwendoline Christie tem um carinho especial pela nova série da Netflix. Além de poder integrar o universo de A Família Addams, a atriz considera que a atração a fez se sentir bonita na TV pela primeira vez.
Na trama, Larissa é a diretora da academia Nunca Mais, escola especial para pessoas “diferentes” para a qual Wandinha (Jenna Ortega) é transferida após ser expulsa de seu antigo colégio. Ex-colega de Mortícia (Catherine Zeta-Jones), ela fica de olho na protagonista para impedi-la de se meter em encrenca.
De acordo com Gwendoline, o produtor executivo Tim Burton a surpreendeu quando a escalou para o elenco da série. Além de ser diretamente convidada pelo cineasta, a atriz ganhou liberdade total para desenvolver a sua personagem.
“Ele [Burton] me disse: ‘Você pode fazer o que quiser com a personagem, fique à vontade para fazer o que quiser e continuaremos falando sobre isso’. E essa foi uma oportunidade inacreditável dada por esse grande mestre cinematográfico”, relembrou a atriz de 44 anos em entrevista à Entertainment Weekly.
Ao lado de Burton e da a figurinista Colleen Atwood, Gwendoline começou a imaginar quem seria Larissa. Como líder da Nunca Mais, ela é a encarregada de proteger uma escola cheia de párias, incluindo a protagonista Wandinha Addams.
“É a primeira vez que me sinto bonita na TV. Não posso expressar minha extrema gratidão de forma mais sincera a Tim, Colleen e a nossa equipe de cabelo e maquiagem. Colleen Atwood é uma lenda por direito, e o que ela faz está próximo da bruxaria em termos de transformação. É uma honra para minha vida trabalhar com ela e com Tim.”
Para criar o visual de Larissa Weems, Gwendoline Christie revelou que buscou inspiração em musas de um dos diretores mais aclamados de Hollywood: Alfred Hitchcock (1899-1980). Os exemplos usados pela atriz foram Tippi Hedren e Kim Novak, que estrelaram respectivamente Os Pássaros (1963) e Um Corpo que Cai (1958), dois dos maiores sucessos do cineasta.
“O que sempre me vinha à mente era a ideia dessa heroína estilo Hitchcock, essa sereia da tela, de que talvez uma jovem olhasse para o nosso portal místico, o cinema, como uma encarnação de suas fantasias. E, estranhamente, Tim e Colleen Atwood tinham exatamente a mesma ideia também”, detalhou Gwendoline.
“Estávamos olhando para Tippi Hedren e Kim Novak. Eu queria impulsionar essa ideia. Gosto de me transformar em personagens e pessoas que estão muito distantes de mim e nunca seriam escaladas para esse papel. Foi uma oportunidade de criar isso e habitar esse tipo de personagem impenetrável e imperioso, com aquela ideia clássica de feminilidade. Mas, enquanto as heroínas de Hitchcock tendem a ter todo tipo de trauma sendo imposto a elas, por ser uma mulher que estava no comando de seu próprio destino, que era impiedosamente ambiciosa e que estava voluntariamente se colocando em perigo e situações extremas, foi emocionante para mim”, completou.
A primeira temporada de Wandinha está disponível completa no catálogo da Netflix.
André Zuliani
Repórter de séries e filmes. Viciado em cultura pop, acompanha o mundo do entretenimento desde 2013. Tem pós-graduação em Jornalismo Digital pela ESPM e foi redator do Omelete.
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