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Call of Duty

Divulgação/Activision

JOGO LIMPO

Call of Duty ‘rouba’ armas de trapaceiros e bane 180 mil contas

A Activision implantou um novo sistema para punir jogadores que burlam as regras de Call of Duty: tirar todas as armas deles

Luciano Guaraldo

Um dos maiores problemas de games como Call of Duty são os jogadores que recorrem a trapaças para se saírem melhor nas partidas. A Activision decidiu implantar novas medidas para assegurar o fair play: a mais recente delas é chamada de Disarm. Quando o sistema percebe que um player está roubando, todas as suas armas são imediatamente retiradas, e ele não consegue usar nem mesmo os punhos para lutar.

Em um novo relatório sobre o sistema antitrapaça de Call of Duty, o chamado Time Ricochet explicou que o principal inibidor ainda é a expulsão completa do jogo. Segundo a equipe, mais de 180 mil contas diferentes foram banidas desde fevereiro deste ano.

O Ricochet reconhece, no entanto, que lutar contra os trapaceiros é como construir um sistema antivírus: as medidas podem funcionar contra o que já é usado no momento, mas os espertinhos sempre dão um jeito de inventar uma nova maneira de burlar as regras. “Sabemos que amanhã vão surgir novas ameaças, que estão sempre em evolução.”

“Mas estamos ficando melhores na velocidade com quem reconhecemos que alguns jogadores estão fazendo coisas que não deveriam. Quando um agente ruim é detectado, nós atingimos ele com algum dos elementos da nossa caixa de ferramentas (ou com todos eles, se estivermos inspirados) e analisamos os dados da máquina que usa a trapaça. Essa é uma das maneiras de entendermos comportamentos errados e protegermos o jogo.”

Bem-humorados, os integrantes do Ricochet alegaram que, mais do que apenas assegurar um jogo justo para todos, um de seus principais objetivos secretos é irritar os trapaceiros o máximo possível. Roubar as armas e a possibilidade dar socos é, sem dúvida, uma ótima maneira de tirar os jogadores ilegais do sério, não?

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QUEM FEZ

Luciano Guaraldo

Editor-chefe da Tangerina. Antes, foi editor do Notícias da TV, onde atuou durante cinco anos. Também passou por Diário de São Paulo e Rede BOM DIA de jornais.

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