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Imagem promocional do PlayStation 5

Divulgação/PlayStation

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De Spider-Man a Hitman, conheça os 20 melhores jogos do PlayStation 5

Está difícil comprar um PlayStation 5, mas, se você é um dos felizardos que conseguiu, esta lista de melhores games do console de nova geração da Sony é para você

Jessica Pinheiro
Jessica Pinheiro

Lançado em 2020, o PlayStation 5 é o console da nova geração da Sony, prometendo grandes avanços em carregamento dos jogos e no controle DualSense. Se você é um dos felizardos que conseguiu contornar a falta de estoque que tem afetado a produção da Sony nos últimos dois anos e garantiu o seu console, o próximo desafio é escolher os seus primeiros títulos. Mas quais são os melhores jogos do PlayStation 5?

Para quem está com dificuldade de escolher, a Tangerina separou os 20 melhores jogos do PlayStation 5 disponíveis para a plataforma no momento, sem ordem específica. A ideia é que você possa ter experiências imperdíveis no seu PS5, independentemente do gênero do jogo, se ele é um título blockbuster de altíssimo orçamento ou um game independente produzido por poucas pessoas.

Esta curadoria será permanente e vamos adicionar novos jogos à medida que forem lançados. Então espere ver muitas mudanças nesta seleção ao longo da vida útil do novo console da Sony.

(Se você ainda não conseguiu comprar seu PS5, não tem problema, porque também preparamos uma lista dos melhores jogos para PS4.)

Ratchet & Clank: Em Uma Outra Dimensão

Cena de Ratchet & Clank: Em Uma Outra Dimensão

Rivet é a nova protagonista de Ratchet & Clank

Divulgação/PlayStation

Se existe um jogo que consegue mostrar quão veloz é o carregamento do SSD do PlayStation 5, este é Ratchet & Clank: Em Uma Outra Dimensão. No jogo, os personagens principais viajam entre mundos de forma instantânea, em tempo real.

Somadas às transições rápidas entre cenários, o jogo traz ótimas sequências de exploração e de batalhas, intercaladas com diálogos interativos e muita aventura. Além disso, o design visual de Ratchet & Clank: Em Uma Outra Dimensão cativa o jogador por lembrar o de uma animação da Pixar. Não à toa, o game foi indicado em categorias deste porte nas principais premiações dos videogames em 2021.

Para completar, o título ainda oferece uma jogabilidade intuitiva e de fácil domínio e conta uma história divertida. Nela, os dois personagens jogáveis, Ratchet e Rivet (os últimos sobreviventes da espécie Lombax), precisam unir forças para impedir os planos do Dr. Nefarious. E claro, o robô Clank continua auxiliando o jogador enquanto é carregado nas costas dos protagonistas.

Uma aventura técnica e visualmente impressionante para todas as idades e tipos de gamers – dos veteranos aos casuais. – Jessica Pinheiro

Leva que tá doce: Ideal para mostrar o poder do SSD do PS5 para os amigos e a família naquele almoço de domingo em que todo mundo se reúne.

Dois pelo preço de um: Se você gosta de Super Mario 3D World + Bowser’s Fury e/ou Ori and the Will of the Wisps, certamente vai curtir Ratchet & Clank: Em Uma Outra Dimensão.

Presta atenção, freguesia: Depois de 17 jogos (incluindo coleções), Rivet faz sua estreia como primeira personagem jogável feminina da franquia, e felizmente, ela não está sozinha, pois o game traz outra pequena grande figura jogável, também feminina: Glitch.

Deathloop

Cena de Deathloop

Deathloop é praticamente "Feitiço do Tempo"... só que com armas

Divulgação/Bethesda

Em um mundo onde quase todos os jogos de ação são parecidos, Deathloop consegue a façanha de utilizar essa repetição de conceitos para produzir uma experiência nova. O jogo te coloca para viver em um cenário no qual o protagonista repete o mesmo ciclo de 24 horas sem parar. Seu objetivo é quebrar o ciclo derrotando sete inimigos, que podem estar em um dos quatro cenários da ilha de Blackreef, dependendo do momento do dia.

A grande sacada de Deathloop está em como você resolve esses desafios. O protagonista Colt Vahn adquire uma série de superpoderes, como invisibilidade, teleporte ou a inusitada capacidade de “unir” mentes inimigas para derrotá-las com apenas um golpe. Essas habilidades, somadas ao criativo arsenal do jogo, permitem a você resolver situações do jeito que quiser, com direito a algumas soluções bem inusitadas.

Para completar o pacote, o jogo conta com um modo multiplayer em que você controla a antagonista do jogo, Julianna, e invade as partidas de Colts mundo afora. No modo single-player, você também pode ativar uma opção que abre o seu jogo para a invasão alheia.
A ideia de jogar repetidas vezes a mesma fase pode parecer tediosa, mas é a liberdade dentro da mesmice que faz de Deathloop algo diferente e que vale o seu tempo. – Bruno Silva

Leva que tá doce (ou azedo): Se você gosta de exercitar a sua criatividade, Deathloop oferece uma experiência única. Se não, evite: o caminho “padrão” do jogo é relativamente curto e você vai terminá-lo rápido.

Dois pelo preço de um: Deathloop é uma boa pedida para fãs de jogos de ação furtiva em geral, no estilo de Hitman e Metal Gear Solid. Mas também considere o jogo caso você goste de títulos para quebrar a cabeça, como Portal.

Presta atenção, freguesia: Com um homem e uma mulher negra nos papéis principais, Deathloop oferece um raro lampejo de diversidade entre o mar de caras brancos nos blockbusters da indústria de games.

Demon’s Souls

Imagem promocional de Demon's Souls

Demon's Souls é releitura de clássico do PlayStation 3

Divulgação/PlayStation

Um remake do primeiro Souls lançado em 2009, esta nova versão de Demon’s Souls transforma e moderniza as principais características do jogo original da “franquia” – sejam estas boas ou ruins – e as entrega a uma nova geração de jogadores. E antes que você pergunte: não existe modo fácil.

Em contrapartida, o remake de Demon’s Souls traz algumas melhorias significativas para tornar a experiência mais acessível e menos punitiva. Além disso, há novidades em termos de gameplay, tais como itens e equipamentos novos e modos de jogo exclusivos, como o mundo espelhado e o modo foto.
Em comparação com o Demon’s Souls original, o remake também recebeu um tratamento especial no quesito gráfico, com cenários e personagens mais detalhados e realistas.

Além de ser o título de lançamento do PlayStation 5, todo o conjunto de melhorias feito no remake de Demon’s Souls o torna em um dos melhores jogos disponíveis para o console da Sony em seu ciclo inicial de vida, além de ser obrigatório para quem deseja se aventurar no mundinho Souls e não sabe exatamente por onde começar. – Jessica Pinheiro

Leva que tá doce: O remake de Demon’s Souls é ideal para quem se arriscar na cultuada e desafiadora franquia Souls da FromSoftware, mas não sabe por onde começar.

Dois pelo preço de um: Além das semelhanças óbvias com Dark Souls e Bloodborne, este exclusivo de PS5 certamente deve agradar a quem curte jogos como Nioh e Hollow Knight. Quem jogou o God of War de PlayStation 4 e procura subir alguns degraus na escala de desafio vai encontrá-los em Demon’s Souls.

Presta atenção, freguesia: Demon’s Souls é recomendado para quem gosta de personalizar tudo: da criação do personagem à forma de jogar, e oferece muitos desafios e momentos de superação, batalhas épicas e uma mitologia a ser desvendada. Se você não gosta de fazer o seu jogo ou de ir atrás das informações, sua experiência provavelmente será azeda.

Control

Imagem promocional de Control

Control une mistérios a direção de arte espetacular

Divulgação/505 Games

Control é um ótimo exemplo de como a criatividade pode surgir de mecânicas de jogo e estilos narrativos conhecidos. O segredo está na forma como os pilares do título são “colados” com elementos pouco habituais.

À primeira vista, o estúdio finlandês Remedy parece apresentar sua obra-prima como um jogo de ação em terceira pessoa qualquer, com um sistema de tiroteio e cobertura que poderia existir em mil concorrentes. Mas uma sensação de estranheza permeia a aventura o tempo todo, como uma forma de dizer que há segredos a serem desvendados.

No melhor estilo das obras de David Lynch, Control transforma esse incômodo sutil em um mergulho profundo no sobrenatural protagonizado pela jovem Jesse Faden, cuja busca pelo irmão perdido a leva ao departamento federal de controle, um órgão fictício do governo americano dedicado a estudar fenômenos paranormais.

Na prática, essa alteração nas percepções da realidade transforma Jesse em uma super-humana, capaz de mover objetos com o poder da mente. O cenário do game, que contrasta o estilo mundano de um escritório governamental com poderes que mudam as leis da física, é o local perfeito para as mecânicas de jogo de Control, que contém um dos melhores sistemas de colisão de objetos já criados em um game.

No fim das contas, nada em Control é o que parece, e essa jornada cheia de mistérios em uma atmosfera inquietante o fazem uma aventura obrigatória para quem quer jogos de ação que saiam da mesmice. – Bruno Silva

Leva que tá doce: Control chama a atenção por seu visual, tanto nos mil objetos que podem servir de arma para Jesse, quanto pelo design de cenários, menus e textos, fruto de um minucioso de cores, sombras e, sobretudo, arquitetura e tipografia.

Dois pelo preço de um: O ambiente tenso faz de Control um jogo ótimo para quem gosta de terror, como Resident Evil, mas seu público-alvo está fora dos games: são os fãs de séries cheias de mistério, como Arquivo X, Twin Peaks e Além da Imaginação.

Presta atenção, freguesia: Lançado no limiar entre gerações de consoles, Control tem uma grande variedade de configurações visuais dependendo da máquina que vai rodar o jogo. No PS5, o destaque é a escolha entre o modo com ação a 60 quadros por segundo ou o modo com ray tracing, uma tecnologia que deixa iluminação e sombras ainda mais realistas.

Marvel’s Spider-Man: Miles Morales

Cena de Marvel's Spider-Man: Miles Morales

Miles Morales ganha protagonismo nos games neste título do PS4 e PS5

Divulgação/PlayStation

Miles Morales é conhecido do público por seu protagonismo na animação Homem-Aranha no Aranhaverso, mas aqui ele tem uma história de origem bem diferente. O jogo continua exatamente de onde parou Marvel’s Spider-Man, lançado em 2018. Mas isso não significa que você precisa jogar o título anterior para entender o que acontece. Afinal, este novo jogo serve para estabelecer o super-herói titular, Miles, como um novo Homem-Aranha.

Depois de um ano treinando com Peter Parker, Miles domina suas habilidades e se junta ao seu mentor no combate ao crime da cidade. E cabe ao jogador ajudar o super-herói em sua prova de fogo, afinal, Miles precisará cuidar de Manhattan enquanto Peter está fora por algumas semanas. Assim como seu antecessor, Marvel’s Spider-Man: Miles Morales mantém a exploração em um mundo aberto com jogabilidade livre e intuitiva. A diferença aqui são os poderes elétricos de Miles e alguns apetrechos exclusivos do novo Cabeça de Teia.

É uma aventura obrigatória para quem jogou o título do Homem-Aranha no PlayStation 4, e, caso você não tenha jogado o anterior, serve para conhecer Miles e ter uma ideia do que esperar na sequência prevista para 2023. – Jessica Pinheiro

Leva que tá doce: Uma aventura independente do jogo original de 2018 bastante importante para não apenas apresentar melhor o novo Homem-Aranha, mas também desenvolvê-lo.

Dois pelo preço de um: Aos adultos que apreciam mundo aberto e diversas missões para cumprir em jogos como Grand Theft Auto V, Marvel’s Spider-Man: Miles Morales é sua próxima parada. O mesmo vale para crianças que se esbanjaram em títulos como Lego Marvel Super Heroes 2.

Presta atenção, freguesia: Além do super-herói negro titular de Marvel’s Spider-Man: Miles Morales, o game traz um elenco de suporte igualmente bem trabalhado na diversidade.

Yakuza: Like a Dragon

Cena de Yakuza: Like a Dragon

Yakuza: Like a Dragon traz história com suspense e traição

Divulgação/SEGA

A franquia Yakuza se tornou bastante conhecida nos últimos anos, sendo exaltada pelos mini games dos mais variados tipos, pelas excêntricas missões paralelas e pelo sistema de batalha evoluído do clássico beat ‘em up, além de um enredo emocionante repleto de reviravoltas e camaradagem.

Em Yakuza: Like a Dragon, todos estes elementos retornam junto de algumas novidades, como, por exemplo, um sistema de batalha em tempo real por turnos – inspirado em RPGs clássicos – em vez da pancadaria livre dos títulos anteriores. Aqui, temos também um novo protagonista: quem assume o papel de personagem principal em Yakuza: Like a Dragon é Ichiban Kasuga, que após cumprir uma pena de 18 anos, resolve desvendar os motivos que levaram seu antigo chefe a traí-lo.

Yakuza: Like a Dragon traz o frescor que a franquia precisava após seis títulos numerados e alguns jogos derivados e é perfeito para quem quer conhecer esse surpreendente, divertido e emocionante submundo do crime japonês. O melhor? Tudo com legendas em português brasileiro para você não perder nenhum detalhe. – Jessica Pinheiro

Leva que tá doce: Assim como em outros jogos da franquia Yakuza, Like a Dragon também apresenta situações e principalmente locais fictícios fortemente inspirados na realidade japonesa; além de trabalhar temáticas como a justiça e a hipocrisia da sociedade.

Dois pelo preço de um: Gostou de emendar combos e descer a porrada em criminosos nos cenários suburbanos de Streets of Rage 4? Se divertiu com o sistema de batalha por turno de Dragon Quest XI: Echoes of an Elusive Age – Definitive Edition? Ou ainda, se emocionou com a história e os personagens de Final Fantasy XII: The Zodiac Age? Então dê uma chance a Yakuza: Like a Dragon.

Presta atenção, freguesia: Você não precisa saber absolutamente nada dos jogos da franquia Yakuza que foram lançados anteriormente para aproveitar Like a Dragon.

Assassin’s Creed: Valhalla

Imagem promocional de Assassin's Creed Valhalla

Assassin's Creed Valhalla leva você à Inglaterra do século 9

Divulgação/Ubisoft

Nenhum título representa mais os excessos dos jogos de alto orçamento na indústria de games como Assassin’s Creed, o que faz de Assassin’s Creed Valhalla um jogo surpreendente por conta de seu poder de foco.

Com este jogo, a Ubisoft finalmente aprendeu a esconder os excessos para mostrar aos jogadores o que realmente importa em cada momento de suas muitas horas de aventura, o que permite a você dividir este título em sessões curtas com histórias contidas entre os vários territórios saxões que, no século 9, se uniram para expulsar os vikings e formar a Inglaterra. No controle de Eivor, uma (ou, caso você escolha, um) viking que deixa a Noruega em busca de um novo lar nas ilhas britânicas, Assassin’s Creed Valhalla tem de tudo um pouco.

Ao tentar retratar como era a vida dos habitantes da Grã-Bretanha há mais de mil anos, entre cada batalha contra os saxões ou invasões em busca de recursos para construir a sua vila, o jogo tem seus toques de humor, romance e doses cavalares de mitologia – um tema cada vez mais recorrente na série outrora baseada em períodos da História.

Essa variedade se traduz também no que você faz com o controle, em uma variedade de atividades que vai de coisas esperadas como navegar e escalar a atividades incomuns, como o flyting (batizado brilhantemente como repente pela tradução brasileira), um jogo de rimas nórdico no qual vence quem insultar da forma mais criativa. O mundo de Assassin’s Creed Valhalla é rico, denso e parece cansativo quando você enumera todo o seu conteúdo, mas é algo o qual vale explorar pela maneira competente na qual ele é apresentado. – Bruno Silva

Leva que tá doce: Há alguns anos, Assassin’s Creed se converteu em um RPG, com níveis e pontos de experiência, mas não deixe isso te afugentar do jogo. Valhalla traz uma experiência convidativa até para quem não é muito fã do gênero.

Dois pelo preço de um: Assassin’s Creed já é um dos jogos de mundo aberto mais conhecidos, o que deve te interessar se você for fã de títulos como GTA e também pode agradar quem gostou de The Witcher III. Fora dos games, o título é feito sob medida se você gosta de duas séries que abordam este mesmo período histórico: Vikings e The Last Kingdom.

Presta atenção, freguesia: Valhalla tem muitas histórias, mas não deixe de conferir a saga opcional situada em Asgard, o panteão da mitologia nórdica, e protagonizada por figuras como Thor e Freya.

Hitman 3

Cena de Hitman 3

Hitman 3 é versão definitiva dos jogos do Agente 47

Divulgação/IO Interactive

Já adaptada duas vezes para o cinema, a série de jogos Hitman acabou ganhando um espaço razoável no terreno da cultura pop, especialmente pelo visual marcante de seu protagonista, o Agente 47, uma versão psicopata de James Bond cujo código de barras na cabeça é reconhecível até mesmo se você nunca tiver tocado em um de seus jogos.

É curioso que, em Hitman 3, o último título de uma trilogia que fez um reboot na série de games no começo da geração de PlayStation 4 e Xbox One, o Agente 47 em si seja um mero coadjuvante, abrindo espaço para um sistema de jogo extremamente maleável que permite a criação quase infinita de desafios aos jogadores.

Hitman 3 pode ser considerado a versão definitiva do jogo de ação furtiva, no qual você avança passando despercebido pelos oponentes até cumprir seu objetivo. Mas, em vez de se limitar a rotas pré-estabelecidas, o game é como uma coletânea de quebra-cabeças que pode ser montada de várias maneiras, em cenários deslumbrantes ao redor do mundo que vão abrindo inúmeras oportunidades diferentes de jogar, seja em um arranha-céu em Dubai, seja ao redor de uma elegante vinícola na Argentina.

Enquanto os jogos anteriores da série colocavam o matador de aluguel para eliminar alvos pré-determinados pela história, Hitman 3 permite que você crie suas próprias missões, transformando qualquer figura dentro do mapa em um alvo. Você também pode jogar as criações alheias, o que permite a você jogar quantas vezes quiser, sem repetir os desafios. É claro que Hitman 3 também tem um conjunto de fases produzidas internamente pela desenvolvedora Io-Interactive, encerrando o arco de história iniciado em 2016 que mostra os primeiros anos de carreira do Agente 47. – Bruno Silva

Leva que tá doce: Hitman 3 tem um sistema que permite jogar as fases dos dois games anteriores caso você os adquira. Como os títulos que o antecedem frequentemente estão em promoção, é uma boa pedida para acumular a trilogia inteira em um mesmo aplicativo.

Dois pelo preço de um: Jogue Hitman se você curte qualquer game de ação furtiva, como Metal Gear Solid ou Splinter Cell, ou se você curte esse estilo de jogo em games de ação ou tiro mais amplos como Call of Duty.

Presta atenção, freguesia: Você não pode perder a fase de Dartmoor em Hitman 3, que reproduz em formato interativo as intrigas do filme Entre Facas e Segredos (Knives Out), na qual você precisa desvendar um assassinato. É uma das fases de jogo de ação furtiva mais criativas já feitas.

Death’s Door

Cena de Death's Door

Death's Door traz aventura sobre vida após a morte

Divulgação/Devolver Digital

Imagine controlar um pequeno corvo que coleta almas para uma espécie de agência de vida após a morte em uma aventura com câmera isométrica 3D repleta de ação e desafios? Se gostou dessa premissa, então Death’s Door é a sua pedida.

Claro que o jogo oferece mais, com a narrativa se desdobrando em reviravoltas interessantes e a jogabilidade ganhando cada vez mais camadas conforme o jogador explora e desbloqueia novas habilidades. Afinal, o game progride de forma semelhante a The Legend of Zelda, com equipamentos sendo utilizados para resolver enigmas e, por tabela, destravar novos caminhos que antes eram inalcançáveis.

Além de perfeito para os colecionadores de troféus/conquistas de plantão, Death’s Door é desafiador e intrigante na medida certa para todos os tipos de jogadores. – Jessica Pinheiro

Leva que tá doce: Death’s Door aborda questões como ação e consequência, e o ciclo da vida e da morte de forma interessante.

Dois pelo preço de um: Além do já citado The Legend of Zelda, recomendamos Death’s Door para quem se encontrou na jogabilidade e na exploração de Star Wars Jedi: Fallen Order ou na câmera isométrica e no combate de Hades.

Presta atenção, freguesia: O jogo é uma espécie de sequência de Titan Souls, outro jogo da mesma desenvolvedora, o estúdio Acid Nerve. Se você gosta de universos compartilhados, fica a dica!

It Takes Two

Cena de It Takes Two

Em It Takes Two, um casal precisa cooperar para voltar à vida normal

Divulgação/Electronic Arts

It Takes Two é um tipo cada vez mais raro de jogo: aquele em que você é obrigado a jogar com outra pessoa, seja online ou ao seu lado no sofá.
O game, que coloca você no papel de um casal prestes a se divorciar tem sua consciência magicamente transportada para dois bonequinhos por um desejo involuntário de sua filha pequena, só pode ser jogado por duas pessoas. Não é necessário que ambas tenham o jogo, pois há um modo no qual você pode “emprestar” o segundo controle para o segundo jogador.

À primeira vista, esse modo cooperativo obrigatório pode parecer uma desvantagem em meio a um mar de opções de jogos nos quais o computador pode assumir, com bots, papéis destinados a humanos. Mas é justamente a exigência dos desenvolvedores que torna essa aventura tão única.

Enquanto há alguns tropeços na história, que gira em torno de um ser misterioso travestido de livro de autoajuda para casais determinado a reatar o relacionamento em crise dos protagonistas, a travessia das fases e os desafios impostos em seu design são bastante criativos, e justificam a necessidade de ter alguém ao seu lado durante a aventura. – Bruno Silva

Leva que tá doce: Os cenários e o design dos níveis de It Takes Two são alguns dos melhores nos últimos anos entre jogos de plataforma, e uma experiência quase única quando levamos em conta que esse jogo exige duas pessoas para ser jogado.

Dois pelo preço de um: Esse jogo é ideal para fãs de Super Mario, Crash Bandicoot ou qualquer outro título de plataforma que quiserem algo para ser jogado junto.

Presta atenção, freguesia: Apesar do visual fofinho, It Takes Two não é um jogo para crianças. A história toma rumos pesados em alguns momentos.

Resident Evil Village

Cena de Resident Evil Village

A vilã Lady Dimitrescu rouba a cena em Resident Evil Village

Divulgação/Capcom

Ainda no caminho de se reinventar, mas sem deixar de lado seu importante legado no terror de sobrevivência, Resident Evil Village mistura os principais elementos que fizeram a saga se tornar um grande sucesso, com pitadas de outros gêneros e mitologias igualmente macabras.

Intercalando momentos de ação, aventura e exploração com sequências aterrorizantes, o jogador novamente controla Ethan Winters (protagonista de Resident Evil 7: Biohazard) que, desta vez, tem o objetivo de resgatar sua filha, a bebê Rose.

Inclusive, não é preciso se preocupar em ter jogado o game anterior: nos momentos iniciais, Village irá contar tudo que você precisa saber antes de começar a desvendar os mistérios de uma vila europeia macabra próxima de montanhas gélidas. Tudo isso regado ao ultrarealista motor gráfico RE Engine e a um trabalho incrível de edição de som (fica a dica: jogue de fones de ouvido!) – Jessica Pinheiro

Leva que tá doce: Assim como Resident Evil 7: Biohazard fez homenagens a diferentes gêneros do horror, Village foca no “terror folclórico”, um subgênero que aborda mitologia, ocultismo e misticismo.

Dois pelo preço de um: Se você gosta de filmes como Midsommar: O Mal Não Espera a Noite, O Homem de Palha, O Estigma de Satanás, A Bruxa e tantos outros nesse estilo, certamente vai adorar este novo Resident Evil.

Presta atenção, freguesia: Resident Evil Village é descrito por seus criadores como um “parque temático de terror”, já que traz um pseudo mundo aberto e é um dos jogos da franquia mais focados na exploração.

Returnal

Cena de Returnal

Em Returnal, cada morte faz o jogador voltar ao começo da jornada

Divulgação/PlayStation

Returnal é um jogo atípico e recomendado por ser diferente do que estamos acostumados: sua jogabilidade combina tiro em terceira pessoa, terror psicológico e roguelike, um subgênero muito amado por uns e odiado por outros. Isso porque roguelikes oferecem cenários aleatórios – nunca seguem o mesmo padrão – e morte permanente, o que significa que ao perder… o jogador precisará recomeçar do início.

Ainda que você não seja muito fã de jogos assim, saiba que o enredo de Returnal compensa com batalhas incríveis contra chefes e uma história bastante intrigante. Aqui, acompanhamos Selene, uma exploradora espacial que pousa no misterioso planeta Atropos e se vê presa em um ciclo temporal.

Afinal, sempre que Selene morre pelas garras das entidades extraterrestres, ela literalmente retorna para o início do ciclo temporal e precisa recomeçar seu trajeto. Cabe ao jogador ajudá-la a se libertar desse pesadelo. – Jessica Pinheiro

Leva que tá doce: Mais uma protagonista feminina para o rol: Selene é uma mulher forte, mas sem deixar suas emoções e traumas de lado. Pelo contrário, são justamente estes os campos que ela precisa lidar para progredir.

Dois pelo preço de um: Experimente o sabor de Returnal se você provou e gostou dos elementos de terror e da jogabilidade em primeira pessoa de Bioshock e/ou da vasta galáxia, das decisões e dos incríveis personagens de Mass Effect.

Presta atenção, freguesia: Returnal se inspira fortemente na mitologia grega. A protagonista Selene tem seu nome retirado da deusa da Lua e da caça, e o nome do planeta Atropos, por exemplo, vem de uma das três moiras, a que, ironicamente, é responsável por cortar o fio da vida.

Final Fantasy VII Remake Intergrade

Cena de Final Fantasy VII Remake Intergrade

No PS5, Final Fantasy VII Remake tem episódio extra com Yuffie

Divulgação/Square Enix

Final Fantasy VII Remake é um retrato curioso da história dos videogames. Como diz o próprio nome, o título recria o influente RPG de 1997 com gráficos e áudio de ponta, mas ao mesmo tempo traz mudanças o suficiente para ser considerado um título novo, embora tenha os mesmos personagens e acontecimentos do game original.

O RPG traz a batalha do soldado Cloud e do grupo ecoterrorista AVALANCHE para salvar o planeta da ação predatória da mega corporação Shinra, cujo símbolo maior é a metrópole de Midgar, uma alegoria literal da desigualdade onde os ricos moram em placas suspensas sobre os pobres.

O remake pega o segmento de Midgar, que no jogo original dura em torno de 5 horas e o transforma em uma aventura completa, com mais de 40 horas e um passeio deslumbrante no qual Midgar é transformada em um fascinante cenário cyberpunk, com alguns dos melhores visuais da atualidade nos games, além de um sistema de combate que mistura de forma magistral o pensamento tático dos RPGs com sequências de ação deslumbrantes.

Como este é apenas o primeiro jogo de um projeto que ainda não tem prazo para acabar, Final Fantasy VII Remake é a melhor maneira de descobrir (ou redescobrir) uma das histórias mais famosas já criadas nos games. – Bruno Silva

Leva que tá doce: Final Fantasy VII é um jogo com muitas faces, mas seu ponto forte certamente está nos personagens. É difícil não concluir a trama do jogo sem adotar heróis favoritos como o protagonista Cloud, o turrão Barret, ou a dupla de heroínas Tifa e Aerith.

Dois pelo preço de um: Final Fantasy VII figura entre várias listas de jogos obrigatórios para entender o meio, mas considere jogar este jogo se você é fã de games com histórias contadas de forma cinematográfica, como Uncharted e The Last of Us, e não se importa de experimentar um RPG.

Presta atenção, freguesia: Também disponível para PC, Final Fantasy VII Remake Intergrade é uma versão atualizada do título lançado em 2020, com melhorias gráficas e uma ótima história extra protagonizada por Yuffie, outra personagem do elenco do game original.

Hades

Imagem promocional de Hades

Em Hades, Zagreus tenta (muitas vezes) escapar do inferno

Divulgação/Supergiant Games

A desenvolvedora Supergiant Games ficou famosa por conectar de forma única a parte interativa dos jogos com a história e, depois de lançar três games nos quais pôde demonstrar essa capacidade, Bastion, Transistor e Pyre, o estúdio produziu em Hades sua obra-prima.

Este é um jogo de ação no qual você explora catacumbas com uma mecânica roguelike (perdeu, acabou o jogo), um combate frenético e uma visão de cima, com câmera isométrica. O que torna Hades tão único em meio a tantos jogos que também mesclam esses gêneros e subgêneros é seu belíssimo visual e sua intrigante narrativa, que está diretamente conectada à sua jogabilidade e mecânicas.

Quanto mais o protagonista Zagreus morrer, seja através de armadilhas, seja em combates mortais; mais o jogador irá desvendar a trama. Afinal, quando o personagem principal falha em sua jornada para fugir do Submundo, isto é, o Hades, ele retorna para seus aposentos e precisa refazer tudo.

O diferencial é que Zagreus e todos os demais personagens, deuses e semideuses que o acompanham sua fuga, se recordam de tudo – e inclusive, não perdem a oportunidade de fazer piadas a respeito disso. Riquíssimo em gameplay e narrativa, Hades é um dos jogos mais divertidos, desafiadores e belíssimos dos últimos tempos. – Jessica Pinheiro

Leva que tá doce: Hades traz uma nova e refrescante perspectiva sobre a mitologia grega, reinterpretando alguns mitos com bom humor e autenticidade.

Dois pelo preço de um: Hades é recomendado para quem gostou da jogabilidade flexível e dos cenários de Children of Morta, ou para quem curte o level design bem feito e a progressão de história atípica de Dark Souls e Bloodborne. E se você for fã dos demais jogos da Supergiant Games, mergulhe sem medo em Hades.

Presta atenção, freguesia: Hades concorreu e venceu em diferentes categorias nas principais premiações dos videogames, incluindo The Game Awards, DICE, a categoria extraordinária de games do prêmio Hugo em 2020, entre outros.

Chicory: A Colorful Tale

Cena de Chicory: A Colorful tale

Em Chicory, é preciso devolver cor ao mundo

Divulgação/Finji

Quando tudo se torna preto e branco, cabe a um cãozinho antropomórfico chamado Pizza solucionar enigmas e trazer as cores de volta ao seu mundo. Este é Chicory: A Colorful Tale.

Apesar da premissa simples, o indie oferece uma aventura recheada de quebra-cabeças e mecânicas baseadas em pintura, enquanto traz mensagens profundas e relacionáveis. – Jessica Pinheiro

Leva que tá doce: O típico caso de “não julgue o livro pela capa”: Chicory: A Colorful Tale aborda questões sobre trabalho, sexualidade, identidade, dentre outros temas igualmente importantes.

Dois pelo preço de um: Depois de passar por relacionamentos problemáticos e questões pessoais dignas de sessões intensas de terapia em Boyfriend Dungeon e/ou de solucionar os enigmas e reconstruir o colorido universo de Katamari Damacy, sua próxima parada é Chicory: A Colorful Tale.

Presta atenção, freguesia: Chicory: A Colorful Tale foge do convencional até mesmo em termos de combate, e com exceção de alguns criativos chefões, o game não traz conflitos de forma convencional.

Disco Elysium: The Final Cut

Imagem promocional de Disco Elysium

A história de Disco Elysium mistura crime, loucura e geopolítica

Divulgação/ZA/UM

Você é um detetive que precisa desvendar o mistério por trás de um assassinato, ao lado de um colega com o qual nunca trabalhou, numa vizinhança barra-pesada da capital de um país mergulhado em revoltas ocasionadas pela transição da monarquia ao comunismo, e depois a um regime autoritário tutelado por uma coalizão de nações capitalistas. E você precisa fazer isso tudo sem ter nenhuma memória de si mesmo ou do próprio passado.

Trabalhando com essa premissa maluca, Disco Elysium tem um dos melhores roteiros já escritos na história do videogame, condensando os embates ideológicos e políticos dos séculos 19 e 20 nas entrelinhas de um crime realizado em um beco de uma cidade decadente. Mesmo com orçamento reduzido em relação a blockbusters dos games, Disco Elysium consegue, apenas no texto, nos transportar para um cenário rico em detalhes, o palco de uma história intrigante e repleta de humor ácido, na qual você precisa lidar não apenas com um grande mistério, mas também as múltiplas vozes na sua cabeça que brigam por controle e alteram os aspectos da sua personalidade.

Inspirado em RPGs de mesa, Disco Elysium se desenrola quase completamente em diálogos e linhas de texto. Portanto, é um jogo para quem topa encarar longas sessões de leitura. Mas vale o esforço, até mesmo se esse não for o seu tipo de jogo. – Bruno Silva

Leva que tá doce: O sistema de “progressão” do personagem principal de Disco Elysium é um show à parte: cada atributo da ficha, como inteligência e força física, tem consciência própria e faz parte da conversa, brigando com o protagonista e às vezes entre si mesmos, criando situações caóticas e inesperadas.

Dois pelo preço de um: Se você jogou games de aventura em texto popularizados pela saudosa Brasoft nos anos 1990, como Full Throttle e Grim Fandango, Disco Elysium é o jogo para você. O jogo também traz um ângulo narrativo similar ao de filmes que lidam com a derrocada do comunismo, como Adeus, Lênin.

Presta atenção, freguesia: Disco Elysium só ganhou versão em português um ano depois de lançado, mas valeu a pena. O trabalho de tradução do game ficou primoroso e está à altura do texto original.

Marvel’s Guardians of the Galaxy

Imagem de Marvel's Guardians of the Galaxy

Marvel's Guardians of the Galaxy adapta bem as histórias do grupo da Marvel para os games

Da mesma forma que Guardiões da Galáxia reinventou os filmes de grupos de super-heróis nos cinemas, nos videogames pode-se dizer que a história foi parecida. Depois do desastroso Marvel’s Avengers, a Square Enix conseguiu se redimir com Marvel’s Guardians of the Galaxy, uma aventura colorida, divertida, despretensiosa e (pouco) ousada.

Mas não se engane: o jogo não possui relação com o Universo Cinematográfico da Marvel. Apesar de repetir a formação do grupo que dá nome ao jogo, Rocket, Drax, Gamora, Groot e o Senhor das Estrelas são diferentes aqui, incluindo em visual, personalidade e origem. Ainda assim, a jornada é tão cheia de momentos emocionantes e reviravoltas interessantes quanto nos filmes, desenrolando-se a partir da captura de uma criatura rara nos confins da galáxia para uma missão que pode mudar o curso da história.

Prepare-se para engajar em diálogos contínuos, intrigas familiares, muita exploração e combates enquanto canta junto alguns dos melhores clássicos dos anos 1980, graças à excelente trilha sonora (tanto licenciada quanto original) de Marvel’s Guardians of the Galaxy. – Jessica Pinheiro

Leva que tá doce: Família, relacionamentos e amizade são alguns dos temas mais trabalhados no game.

Dois pelo preço de um: Obviamente, qualquer fã da Marvel estará em casa neste jogo, mas também recomendamos Marvel’s Guardians of the Galaxy para quem engajou no relacionamento entre os protagonistas de Final Fantasy XV e/ou gostou de explorar a galáxia e das escolhas e consequências de Mass Effect.

Presta atenção, freguesia: Algumas escolhas têm consequências durante a jornada, e isso pode azedar a relação do Senhor das Estrelas com alguns dos companheiros.

Astro’s Playroom

Imagem de Astro's Playroom

Astro's Playroom é a melhor introdução às novidades do PlayStation 5

Se você comprou um PlayStation 5, você tem Astro’s Playroom instalado no console. Mas o jogo passa longe de ser uma mera demonstração técnica.
Astro’s Playroom é uma aventura curta, bonitinha e extremamente competente, com níveis simples que demonstram todas as funcionalidades técnicas do aparelho da Sony, como o carregamento rápido do disco SSD, ou a sensibilidade com precisão do controle DualSense, sem deixar de lado a qualidade, com segmentos bem feitos de plataforma e travessia e uma justa homenagem à história do PlayStation..

Quando você comprar um PS5, vale a pena abrir o aplicativo e conferir a aventura que tem uma duração curta antes de apagá-la da memória do aparelho. Você termina tudo em pouco menos de 3 horas. – Bruno Silva

Leva que tá doce: A grande estrela de Astro’s Playroom é a tecnologia do DualSense, que eleva o nível de precisão da função de tremer existente em quase todo controle de videogame. A maneira como o jogo traduz o toque de gotas de chuva ou terrenos arenosos na pele é assustadoramente parecida com a realidade.

Dois pelo preço de um: Astro’s Playroom é recomendado para todas as idades e deve agradar quem gosta de Super Mario e outros jogos de plataforma.

Presta atenção, freguesia: Todas as fases de Astro’s Playroom contém referências a personagens e títulos que marcaram os 28 anos de história do PlayStation. Identificar tudo é um dos melhores passatempos do jogo.

Life is Strange: True Colors

Cena de Life is Strange: True Colors

Life is Strange: True Colors trabalha com emoções como elemento de jogo

Divulgação/Square Enix

Em tempos nos quais se discute muito sobre empatia, Life is Strange: True Colors brilha, oferecendo uma experiência interativa única que coloca o jogador para fazer escolhas com base na emoção. Seria poético se não fosse tão trágico.

Isso porque controlamos Alex Chen, uma jovem adulta que tem a habilidade de se colocar no lugar dos outros, sentindo não apenas suas emoções, mas também enxergando o mundo através de seus respectivos pontos de vista. Tudo com o objetivo de solucionar o mistério por trás de uma morte. Mas claro, assim como nos demais Life is Strange, em True Colors também existem consequências, e elas não residem apenas nas escolhas que o jogador precisa fazer: as emoções que Alex decide tomar para si geram efeitos nela mesma, e isso pode ser muito bom ou muito ruim.

Tocante, surpreendente e humano, Life is Strange: True Colors é uma montanha-russa de emoções e reflexões. E para além de uma experiência ímpar, o jogo ainda conta com uma excelente trilha sonora (outra marca registrada da série). – Jessica Pinheiro

Leva que tá doce: Não bastasse ser nipo-estadunidense, Alex brilha ao representar também a comunidade LGBTQIAP+.

Dois pelo preço de um: Recomendado para quem gostou de como a saúde mental é abordada em Psychonauts 2 ou para quem gostou de solucionar o desaparecimento de um garotinho em Heavy Rain.

Presta atenção, freguesia: Fãs de longa data da série ficarão felizes com o retorno de Steph, que apareceu pela primeira vez em Life Is Strange: Before the Storm.

Devil May Cry 5 Special Edition

Cena de Devil May Cry 5: Special Edition

Devil May Cry 5 Special Edition traz conteúdo e personagem extra ao jogo

Divulgação/Capcom

Se você procura um jogo de ação que o faça se sentir um herói superpoderoso, poucos entregam o prometido como Devil May Cry 5.
Construindo em cima de seus antecessores, em uma série que se iniciou nos anos 2000, o jogo te coloca no controle de três caçadores de demônios – Nero, V e Dante – que enfrentam mais uma ameaça das criaturas do submundo contra a Terra. Cada um tem um estilo de luta diferente, mas todos têm um ponto em comum: são muito estilosos. A versão de consoles de nova geração conta com conteúdo extra, incluindo Vergil, um dos personagens mais queridos pelos fãs.

A experiência de décadas da Capcom com jogos de luta e ação resulta em um jogo com um combate versátil e cheio de possibilidades para quem quer se aprofundar, mas que sempre vai manter essa ilusão de poder, independentemente do seu nível de familiaridade com videogames. Tudo isso é embalado por um visual que contrasta arquitetura gótica e o visual foto realista dos personagens humanos com monstros divididas entre o infernal e o angelical, como fossem filhos de uma relação entre os anjos de pinturas renascentistas e as criaturas dos contos de H.P. Lovecraft.

Todas essas referências se misturam em uma farofa que, acima de tudo, não tem medo de ser ridícula quando precisa, a ponto de um dos protagonistas prestar homenagem a Michael Jackson. Em Devil May Cry 5, a chave para fazer você se sentir capaz de derrotar qualquer inimigo é não se levar a sério. – Bruno Silva

Leva que tá doce: O sistema de combate de Devil May Cry 5 é profundo sem intimidar. Aniquilar demônios no controle de qualquer um dos protagonistas é satisfatório mesmo sem ter familiaridade com jogos de ação, e ainda mais divertido quando você sabe o que está fazendo.

Dois pelo preço de um: Você deve jogar Devil May Cry 5 se gostar de outros jogos de ação como God of War, mas a profundidade do combate também é uma boa pedida para fãs de jogos de luta como Street Fighter e Mortal Kombat.

Presta atenção, freguesia: A trilha sonora do game é um espetáculo à parte. A música-tema de cada personagem toca durante as cenas de luta e progride à medida que você aumenta um placar de estilo.

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QUEM FEZ
Jessica Pinheiro

Jessica Pinheiro

Repórter da Tangerina, Jessica Pinheiro já cobriu games e tecnologia em veículos coo IGN Brasil, Loading TV e The Enemy. É streamer nas horas vagas e nasceu no Ceará, mas infelizmente não tem sotaque. Ama karaokê e também assina a Koluna Pop, onde traz todas as novidades do universo do k-pop.

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