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Amber Heard durante depoimento

Reprodução/YouTube

GUERRA SEM FIM

Amber Heard vai recorrer de decisão a favor de Depp, diz advogada

Segundo a advogada de Amber Heard, Elaine Bredehoft, atriz tem uma base sólida para reverter a decisão de pagar US$ 10,3 milhões para Johnny Depp

Luciano Guaraldo

A vitória de Johnny Depp no processo movido contra Amber Heard não marcou o fim da disputa entre os dois. A advogada da atriz, Elaine Bredehoft, afirmou na manhã desta quinta-feira (2) que ela deve recorrer da decisão a favor do astro de Piratas do Caribe. “Ela tem uma base excelente para isso”, disse a defensora.

Em uma entrevista com o matinal Today, da rede NBC, Elaine apontou que a decisão do júri foi influenciada por uma série de fatores, inclusive o apoio a Johnny Depp nas redes sociais. “Ela foi demonizada. Muitas coisas foram permitidas no tribunal que não deveriam ter sido, e isso deixou os jurados confusos”, explicou a advogada, citando ainda que Depp havia perdido o processo movido contra o tabloide britânico The Sun por tê-lo chamado de “agressor de mulheres”.

Questionada se Amber Heard tem condições de pagar a indenização estipulada em US$ 10,3 milhões (R$ 49,2 milhões), Elaine foi direta: “Não. Não mesmo”. Inicialmente, o júri havia definido que ela deveria desembolsar US$ 15 milhões (R$ 71,7 milhões), sendo US$ 10 milhões (R$ 47,8 milhões) para compensação de danos e os outros US$ 5 milhões (R$ 28,7 milhões) como medida punitiva.

A juíza Penney Azcarate, porém, prontamente baixou o valor punitivo para US$ 350 mil (R$ 1,6 milhão), teto máximo para indenizações do tipo no Estado da Virgínia, onde o julgamento ocorreu. Depp, por sua vez, terá de pagar US$ 2 milhões (R$ 9,5 milhões) para Amber por causa de uma declaração feita por seu advogado de que ela e alguns amigos teriam forjado a cena de uma discussão do casal e que suas acusações eram uma farsa.

Elaine Bredehoft também disse ao Today que acredita que a vitória de Johnny Depp manda uma mensagem horrível para outras vítimas de violência doméstica. “É um retrocesso. A não ser que você pegue seu celular e grave seu parceiro te agredindo, ninguém vai acreditar em você”, lamentou.

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Luciano Guaraldo

Editor-chefe da Tangerina. Antes, foi editor do Notícias da TV, onde atuou durante cinco anos. Também passou por Diário de São Paulo e Rede BOM DIA de jornais.

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