Reprodução/BBC News
Transmissão ao vivo será voltada para aqueles que não puderem comparecer presencialmente à cerimônia aberta ao público
Em mais um sinal de que a monarquia está se adaptando aos tempos modernos, o caixão da rainha Elizabeth (1926-2022) ganhará uma live na internet durante os próximos cinco dias, até o funeral da monarca na segunda-feira (19). A BBC, emissora pública britânica responsável pela transmissão, informou que o evento será voltado para quem não puder se deslocar até Londres para prestar suas homenagens.
“A BBC vai oferecer um streaming ao vivo do velório público da rainha Elizabeth para aqueles que quiserem oferecer suas condolências, mas que não podem viajar até Londres, ou que sejam fisicamente incapazes de esperar na fila. Para quem não puder comparecer, a live será uma opção que permitirá que as pessoas participem da vigília virtualmente e prestem suas homenagens de onde estiverem”, informou a emissora em comunicado à imprensa.
A live começará às 17h no horário de Londres (13h em Brasília) desta quarta-feira (14) na página oficial da BBC, no aplicativo da emissora para celulares e no canal BBC Parliament, normalmente voltado à transmissão do que acontece no Parlamento britânico. Os brasileiros poderão acompanhar tudo no site.
As filas para os súditos da rainha Elizabeth prestarem suas últimas homenagens presencialmente são tão longas que a expectativa é de que a espera passe de 30 horas. Algumas pessoas começaram a acampar nas proximidades do Westminster Hall desde o início da semana para assegurar um bom lugar.
The Crown, produção da Netflix que aborda a vida da rainha Elizabeth desde a adolescência, pausou as gravações de sua sexta e última temporada por causa da morte da monarca. Os trabalhos também serão paralisados na segunda, por causa do funeral, para que o elenco e a equipe, em sua maioria britânicos, possam vivenciar o luto. Mas os roteiros não serão alterados para retratar os últimos dias da regente –que será vivida por Imelda Staunton nos próximos episódios.
A Netflix também revelou que a primeira temporada da série, lançada em 2016, entrou no Top 10 de produções de língua inglesa da plataforma na última semana, um crescimento estimulado para morte da rainha Elizabeth. Os episódios retrataram a vida da regente de 1947 a 1955.
Luciano Guaraldo
Editor-chefe da Tangerina. Antes, foi editor do Notícias da TV, onde atuou durante cinco anos. Também passou por Diário de São Paulo e Rede BOM DIA de jornais.
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