MÚSICA

Billie Joe Armstrong no show do Green Day no Rock in Rio

Reprodução/Multishow

PALCO MUNDO

Green Day levanta plateia do Rock in Rio antes mesmo de subir no palco

Billie Joe Armstrong e companhia ganharam o público na Cidade do Rock colocando sucessos de Queen, Ramones e Joan Jett para aquecer

Luciano Guaraldo

Os primeiros acordes de Bohemian Rhapsody foram suficientes para animar o público que passou a sexta-feira (9) inteira na Cidade do Rock aguardando o Green Day. E a plateia teve ainda mais tempo para se preparar para a entrada da banda, já que o clássico do Queen tocou por completo enquanto Billie Joe Armstrong e companhia não tomavam o palco Mundo.

O Drunk Bunny (ou Coelho Bêbado), presença frequente nas performances do Green Day, veio na sequência, dançando ao som de Blitzkrieg Bop, dos Ramones, e I Love Rock ‘n’ Roll, de Joan Jett. O mascote colocou a galera para gritar “Hey, ho, let’s go!”. A performance nem havia começado oficialmente e a banda da Califórnia já tinha o público do Rock in Rio nas mãos.

American Idiot abriu o show e, como se já não tivesse a plateia do seu lado, Billie Joe ainda engajou mais ao soltar “Olá, Rio” e “Viva Brasil”, em bom português mesmo, e um “Let’s go fucking crazy” (Vamos enlouquecer, porra) para animar ainda mais. “Essa noite, vamos cantar juntos, dançar juntos, e vamos fazer muito barulho.”

Fã sobe para cantar com Green Day

Fã sobe para cantar com Green Day

Reprodução/Multishow

Holiday veio depois e, apesar de uma microfonia tentar atrapalhar a performance, o Green Day não diminuiu a intensidade em nenhum momento. Com experiência de sobra, o vocalista manteve a plateia no seu domínio e emendou Know Your Enemy para não deixar ninguém esfriar. Billie Joe ainda pediu para uma fã subir ao palco para cantar com ele.

O rápido silêncio do fim da canção abriu espaço para um tímido coro de “Ei, Bolsonaro, vai tomar no cu”, mas Boulevard of Broken Dreams começou para abafar qualquer manifestação política. Billie Joe pediu para as luzes do palco Mundo serem apagadas e para o público sacar seus celulares para um pedido de casamento ao vivo –que ainda se transformou em uma homenagem a Taylor Hawkins (1972-2022).

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QUEM FEZ

Luciano Guaraldo

Editor-chefe da Tangerina. Antes, foi editor do Notícias da TV, onde atuou durante cinco anos. Também passou por Diário de São Paulo e Rede BOM DIA de jornais.

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