Divulgação
Rapper curitibana resume o que quis cantar em cada música de seu novo disco, o primeiro depois da turbulenta passagem pelo Big Brother Brasil 21
Nesta quinta-feira (31), Karol Conká lançou Urucum, terceiro álbum da carreira. Escrito depois da participação da rapper no agitado Big Brother Brasil 21, o disco se aprofunda nas muitas questões que a artista enfrentou durante a readaptação ao mundo digital pós-cancelamento.
Entre elas, a relação com os fãs, haters e a realidade em casa com família e amigos. Depois ter lançado singles como Dilúvio e Paredawn —que já adiantavam que o novo trabalho trataria a turbulência vivida pela rapper no reality—, Conká chega com 11 faixas de versos muito íntimos e batidas inspiradas nos ritmos afro-brasileiros. A sonoridade foi escolhida em parceria com RDD, produtor e integrante do grupo baiano Àttøøxxá.
Em entrevista à Tangerina, Karol Conká revela ter transformado a dor que sentiu em arte, elogia a sintonia criativa com RDD e conta o que está por trás da capa hipnotizante de Urucum.
A capa de Urucum, novo disco de Karol Conká
Divulgação
Agora, com exclusividade, a artista curitibana define em uma frase cada uma das faixas presentes no novo projeto.
É inspirada no meu lado festivo, agitado e na sensação de estar com muita gente vibrando por uma coisa positiva.
É sobre o julgamento das pessoas, a falta de percepção que temos diante dos nossos próprios erros.
É sobre a fé, quando a nossa energia vibra ao contrário dela. É sobre o resgate da fé e da importância de acreditar em si.
É sobre ter força para enfrentar aquilo que não deveria existir [o cancelamento].
É a música que eu fiz para minha camada explosiva de dentro do BBB, a música que eu gostaria de ouvir quando eu tô nervosa, quando algo me irrita.
É sobre enxergar além do que a vista alcança e se permitir embarcar na possibilidade de visão ampla sobre a vida e sobre todos nós.
É o desejo de ter conforto, o desejo de ficar bem, de ter a segurança de viver uma vida confortável.
A entrega íntima à outra pessoa, sob a permissão da sedução.
É sobre uma relação que não dura um dia, como na Slow, né? É a semana toda de uma relação picante e ardente.
A elevação da consciência! Para prestar atenção nos sinais que a vida dá, e seguir de acordo com a força que se adquire por meio desses sinais.
É a independência da mulher na hora de seduzir, é se despir da vergonha e apenas entrar para a sedução.
Nicolle Cabral
Antes de ser repórter da Tangerina, Nicolle Cabral passou por Rolling Stone, Revista Noize e Monkeybuzz. Nas horas vagas, banca a masterchef para os amigos, testa maquiagens e cantarola hits do TikTok.
Ver mais conteúdos de Nicolle CabralTangerina é um lugar aberto para troca de ideias. Por isso, pra gente é super importante que os comentários sejam respeitosos. Comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, com palavrões, que incitam a violência, discurso de ódio ou contenham links vão ser deletados.
Ainda não tem uma conta?