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A Tangerina destrinchou o álbum Midnights faixa a faixa para tentar entender as teorias que envolvem as novas músicas de Taylor Swift
O relógio bateu à meia-noite de sexta-feira (21) e Taylor Swift retornou a sua era pop com o lançamento do álbum Midnights. Conhecida por seus enigmas e indiretas em suas músicas, a cantora não desapontou os fãs ao escrever faixas com letras que fazem os swifties viajarem com as especulações.
Nomes como John Mayer e Tom Hiddleston tomaram as redes sociais após o lançamento, porque os ouvintes do novo disco já até atribuíram quais músicas podem ser inspiradas por ex-namorados da artista e o que cada canção diz sobre eventos públicos que supostamente aconteceram com Taylor Swift.
Por isso, a Tangerina fez um resumão faixa a faixa do Midnights para te ajudar a entender as histórias por trás de cada música do disco. Todas são apenas teorias nunca confirmadas pela própria Taylor, mas que podem fazer sentido para quem acompanha a vida da cantora.
Joe Alwyn, o namorado de Taylor Swift há seis anos, parece ser a grande inspiração dessa música. A própria Taylor, nas redes sociais, explicou que teve que fugir dos tabloides e de rumores para conseguir manter uma relação saudável.
Alguns fãs, porém, criavam teorias de que a música poderia ser sobre um possível relacionamento homoafetivo da cantora, já que fala coisas como “Eu não me importo com o que as pessoas dizem/ Não farei essa coisa dos anos 1950 que querem de mim”. A cor lavanda, do título, é historicamente considerada um símbolo da luta LGBTQIA+, o que aumentou as especulações.
Taylor, porém, foi bem clara ao evidenciar que Joe Alwyn seria sua grande inspiração. “Meu relacionamento por seis anos, tivemos que evitar rumores estranhos, coisas de tablóides, e simplesmente ignoramos, e então essa música é meio que sobre o ato de ignorar essas coisas para proteger as coisas reais”, disse.
A música parece ter sido feita em homenagem a um namoro de curta duração. Os fãs já associaram a canção diretamente a Tom Hiddleston, com quem Taylor Swift teve um curto affair em 2016.
Tom Hiddleston, conhecido por ser o Loki da Marvel, namorou Taylor Swift em 2016
Divulgação/Disney+
“Como diabos nos perdemos de vista novamente?/ Sua cabeça em suas mãos/ Não é assim que a merda sempre termina?”, canta a cantora em um pedaço da faixa, que faz referência a um romance fracassado.
O grande alvo de Taylor Swift nesta música não é novidade para ninguém. Em Anti-hero, o primeiro single do álbum Midnights, Taylor trava uma luta contra ela mesma e seus próprios demônios.
“Esta música é realmente uma visita guiada por todas as coisas que eu costumo odiar em mim”, disse a cantora quando revelou o nome da canção anteriormente. “Eu realmente não acho que mergulhei tanto em minhas inseguranças em seus detalhes antes.”
Parceria com a cantora Lana Del Rey, Snow on the Beach foi recorde de melhor estreia de um dueto no Spotify com mais de 15 milhões de plays. Ao que tudo indica, Joe Alwyn também pode ser a inspiração da canção.
A grande maioria das músicas que descrevem relacionamentos felizes feitas por Taylor Swift desde o álbum Lover (2019) acaba tendo o atual namorado da cantora como foco. Snow On the Beach fala sobre o sentimento de amar alguém ao mesmo tempo em que aquela pessoa te ama, descrevendo a alegria e emoção da reciprocidade.
Taylor abre o jogo sobre seu distúrbio alimentar –sobre o qual já comentou no documentário Miss Americana (2020), da Netflix– e fala de tempos mais distantes, quando ainda era uma garota em busca de fama e do amor verdadeiro.
Quando alcança o sucesso, porém, se sente sozinha. A música até faz referência ao famoso squad da cantora, que era composto pela modelo Karlie Kloss, Selena Gomez, Cara Delevigne, e outras mulheres que fizeram parte do videoclipe de Bad Blood. Apesar de pessimista, a faixa traz um toque de esperança no final, de que não há nada a temer quando se está sozinho.
Uma voz distorcida assusta ao ouvir o início de Midnight Rain pela primeira vez. Taylor constantemente cita a chuva em diversas de suas canções, mas essa combina o título de seu álbum e sua inspiração para toda a construção da narrativa do disco.
A música fala sobre rejeitar um amor que te faz bem até demais. O conceito remete a músicas como The Way I Loved You, do álbum Fearless (2008), e Back To December, do Speak Now (2010). Os “teóricos” das redes sociais especulam que ela possa estar falando sobre Taylor Lautner na canção, ou até sobre Tom Hiddleston novamente.
Os swifties acreditam de pés juntos que a sétima faixa do álbum é dedicada a Karlie Kloss. Ex-melhor amiga da cantora e supostamente affair de Taylor por um breve período, inclusive com especulações de que elas se beijaram em um show do The 1975, o uso frequente do pronome feminino na música dão a entender que a letra poderia confirmar o relacionamento.
Por muito tempo, rodaram nas redes sociais rumores de que Taylor teria preparado um álbum inteiro intitulado Karma, logo após a briga com Kim Kardashian e Kanye West.
Aparentemente, a música dá a entender que o álbum existiu e foi descartado, mas Taylor acrescenta referências fortes e pesadas a Scooter Braun, empresário que comprou a discografia da cantora ao adquirir sua antiga gravadora, com quem ela iniciou uma disputa.
Reza a lenda que a música pode ser a segunda do Midnights a ganhar um clipe, previsto para terça-feira (25), mas nada foi confirmado ainda.
Será que Taylor Swift finalmente lançou uma música especificamente sobre Calvin Harris? Os fãs acreditam que sim! Bejeweled fala sobre uma mulher que se sente usada em um relacionamento e percebe que vale muito mais no final dele. Apesar de ser brevemente citado em Reputation, os swifities associam a letra ao DJ e produtor escocês.
Swift luta contra sua própria ansiedade enquanto cai de amores. Esta é, aparentemente, mais uma escrita para Joe Alwyn, com quem revelou que descobriu o amor após quebrar a cara tantas vezes.
Um pedaço da letra ainda foi citado em seu discurso quando recebeu o doutorado na Universidade de Nova York. A cantora não dá ponto sem nó, não é mesmo?
Apesar de ser considerada liricamente uma música “bobinha” aos olhos do público, a faixa na verdade reverte o conceito maldoso de carma e faz uma reflexão sobre as coisas boas que a vida trouxe à artista até aqui.
Novamente, ela faz uma referência ao suposto álbum descartado que teria o mesmo título da canção, mas ela subverteu a expectativa dos fãs transformando o carma em algo bom, e não em um conceito de vingança.
A música foi co-escrita com Joe Alwyn e é perfeita para os românticos. Fala sobre intimidades de um casal e retrata o conforto de estar com alguém que faz com que você sinta em casa.
A cantora faz uma autoanálise na faixa que fecha o álbum. A letra “e se eu te dissesse que foi acidental” traça um paralelo com Paper Rings, de Lover, na qual ela canta “Eu odeio acidentes/ Exceto quando passamos de amigos para isso”. E mais uma vez, Joe Alwyn é o centro das atenções por aqui. A paixão realmente pegou Taylor!
Giulianna Muneratto
Jornalista pela Faculdade Cásper Líbero. Adora um filme clichê, música pop e sonhava em ser cantora de cruzeiro, mas não tem talento pra isso.
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