Divulgação/Approch
Confusão de informações promete atrapalhar as mais de 700 mil pessoas que vão ao festival
A uma semana do início do Rock in Rio 2022, uma confusão de informações promete atrapalhar o enorme público que vai à Cidade do Rock. Antes citado como uma alternativa ao BRT, o serviço Rock Express, que custa R$ 22 por dia, é, na verdade, a única opção mais viável de transporte para o festival.
A própria MOBI-Rio, empresa que administra o sistema no Rio de Janeiro, tem procurado veículos de imprensa que colocam o BRT como alternativa de transporte para o Rock in Rio. Nas últimas edições do festival, a integração do BRT com metrô e ônibus foi a melhor opção para as mais de 700 mil pessoas que vão ao festival.
“A MOBI-Rio solicita que seja retificada a informação que está sendo veiculada neste site de que o BRT é uma opção para chegar à Cidade do Rock. O BRT não fará serviço para o Rock in Rio. Na edição deste ano, o transporte do público para o evento está a cargo da organização do festival, através do serviço Rock Express”, pede a nota.
Traduzindo: os únicos meios de transporte que vão deixar o público próximo à Cidade do Rock são o Rock Express (R$ 22) e o ônibus premium Primeira Classe (R$ 125). As demais alternativas exigem maiores caminhadas para quem vai ao festival, já que a região do Parque Olímpico da Barra fica fechada para a circulação de automóveis.
Quando anunciou o Rock Express, no começo de agosto, o Rock in Rio tratava o serviço como uma opção a mais diante dos problemas recentes vistos no sistema do BRT, para trazer maior comodidade e agilidade no transporte para o festival. Os ônibus articulados do Rock Express vão usar os mesmos corredores do BRT, com saídas de 10 em 10 minutos.
Os bilhetes são vendidos a R$ 22 (ida e volta). A venda já foi aberta, e seria feita pela exclusivamente pela internet, o que poderia atrapalhar ainda mais o público menos informado. Agora, o Rock in Rio já diz que haverá opção de venda nos terminais de embarque.
Na ida para o Rock in Rio, o embarque será feito pelos terminais Jardim Oceânico (integrado ao MetrôRio) e Alvorada (ponto final de diversas linhas de ônibus) e o desembarque no Terminal Olímpico da Cidade do Rock. Na volta, o trajeto é o inverso.
Outra questão que o público deve ficar atento: os bilhetes do Rock Express não têm integração com os serviços de Bilhete Único. Ou seja, quem precisar fazer integração com o metrô ou ônibus comuns deve pagar as passagens separadamente.
“O MetrôRio sugere que os clientes antecipem a compra do bilhete, que custa R$ 6,50 por trecho, para facilitar o embarque na hora do evento, no site ou aplicativo do GIRO, nas estações, ou que paguem suas passagens por aproximação com cartões ou dispositivos habilitados com tecnologia NFC, direto na catraca na hora do embarque”, avisa a organização do Rock in Rio.
Luccas Oliveira
Luccas Oliveira é editor de música na Tangerina e assina a coluna Na Grade, um guia sobre os principais shows e festivais que acontecem pelo país. Ex-jornal O Globo, fuçador do rock ao sertanejo e pai de gatos, trocou o Rio por São Paulo para curtir o fervo da noite paulistana.
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