Divulgação/Warner Bros.
Apresentada no filme Aves de Rapina, a Canário Negro vivida por Jurnee Smollett ganhou um spin-off próprio em agosto do ano passado
Os planos da Warner Bros. Discovery para os heróis da DC ficam cada vez mais confusos. Depois de David Zaslav cancelar o filme da Batgirl quase pronto e anunciar que não vê sentido em lançar produções dos personagens direto na HBO Max, surge a notícia de que a produção para a plataforma sobre a Canário Negro e estrelada por Jurnee Smollett continua de pé.
Segundo o TVLine, um porta-voz da Warner Bros. Picture confirmou que o projeto anunciado em agosto do ano passado não foi engavetado. O mais surpreendente é que o longa vai mostrar novas aventuras de uma personagem apresentada no filme Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa (2020), que passou longe de ser um sucesso de bilheteria.
Com um orçamento estimado em US$ 100 milhões (R$ 505 milhões, na cotação atual), sem contar o valor investido no marketing do filme, a produção estrelada por Margot Robbie arrecadou US$ 201,9 milhões (R$ 1 bilhão). Ou seja, a aventura mal se pagou, mas vai ganhar um spin-off.
De acordo com a reportagem, Canário Negro segue nos planos da Warner Bros., agora sob nova gestão. No entanto, não há sequer uma previsão para que os trabalhos sejam começados, muito menos de uma data de lançamento.
Ou seja, para que as palavras de David Zaslav façam sentido, é possível que o longa seja “promovido” e se transforme de um original da HBO Max para um lançamento nos cinemas. O mesmo, vale lembrar, ocorreu com Besouro Azul, que terá a brasileira Bruna Marquezine no elenco.
O TVLine também confirmou com o mesmo porta-voz que a série da HBO Max que mostrará a Tropa dos Lanternas Verdes em ação também segue nos planos da plataforma. Mas ela só deve chegar no catálogo do streaming em 2024. O diretor James Gunn também já revelou que a segunda temporada do Pacificador continua de pé, para alívio dos fãs.
Luciano Guaraldo
Editor-chefe da Tangerina. Antes, foi editor do Notícias da TV, onde atuou durante cinco anos. Também passou por Diário de São Paulo e Rede BOM DIA de jornais.
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