Nat Odenbreit/Netflix
Produção com Giulia Be e Henrique Zaga foi o quinto filme mais visto da plataforma, à frente de A Escola do Bem e do Mal
Em sua segunda semana no catálogo da Netflix, o longa Depois do Universo conseguiu um feito raro: teve mais audiência do que na estreia. Depois de conseguir um impressionante quarto lugar entre os filmes de língua não inglesa entre 24 e 30 de outubro, a produção nacional cresceu e fechou o período de 31 de outubro a 6 de novembro na terceira posição.
Segundo dados da própria plataforma divulgados nesta terça-feira (8), o filme dirigido por Diego Freitas acumulou 20,5 milhões de horas na semana passada, contra 12,3 milhões obtidos nos primeiros dias na Netflix. Ou seja: o longa repete os passos do fenômeno Continência ao Amor (2022), que também ganhou público no boca a boca e acabou assegurando uma vaga entre os dez filmes mais vistos da história do streaming.
Se considerados também os filmes de língua inglesa, Depois do Universo ficou na quinta posição, atrás de superproduções como Enola Holmes 2 (64 milhões de horas) e Nada de Novo no Front (39,9 milhões de horas), mas à frente da aposta A Escola do Bem e do Mal –que fez 19 milhões de horas em sua terceira semana na plataforma.
Estrelado pela cantora Giulia Be e pelo ator Henrique Zaga, que faz sua estreia em uma produção brasileira depois de conquistar Hollywood, Depois do Universo conta a história de Nina (Giulia Be), uma pianista talentosa, cujo maior sonho é tocar na Orquestra Sinfônica de São Paulo. Ainda criança, porém, ela descobre que precisará lidar pelo resto da vida com o lúpus, uma doença autoimune que ataca suas juntas e rins.
A jovem se surpreende ao trombar –literalmente– com Gabriel (Henrique Zaga), um médico residente que trabalha no hospital onde ela precisará passar dia sim, dia não fazendo hemodiálise, um procedimento bastante demorado e cansativo, que acaba tirando dela o tempo para focar em seus sonhos. Mas o encontro dos dois mudará suas vidas para sempre.
De acordo com a Netflix, Depois do Universo ficou no Top 10 de 42 países e territórios ao redor do mundo na última semana, inclusive com um inédito primeiro lugar no Brasil (na semana passada, o longa ficou em terceiro). A produção também teve bom desempenho em lugares como Argentina, México, Áustria, França, Itália, Espanha, Marrocos e Israel.
Luciano Guaraldo
Editor-chefe da Tangerina. Antes, foi editor do Notícias da TV, onde atuou durante cinco anos. Também passou por Diário de São Paulo e Rede BOM DIA de jornais.
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