Diretor de Jurassic World diz que saga deveria ter acabado no 1º filme

Com seis filmes já lançados, a franquia Jurassic Park é uma das mais lucrativas da história –o longa mais recente, Jurassic World: Domínio (2022), já superou a barreira do US$ 1 bilhão em arrecadação mundial. Mas o diretor Colin Trevorrow acredita que a saga não tem muito motivo para existir. Aliás, para ele, a história deveria ter acabado na produção de 1993, dirigida por Steven Spielberg.

“É uma franquia que é inerentemente não franqueável. Deveria ter existido apenas um Jurassic Park. Mas, se vamos fazer, como permitir que os filmes possam contar uma história em um mundo no qual os dinossauros existem, em vez de ‘aqui está outra razão para ir para a ilha’?”, questionou o cineasta em conversa com a revista Empire.

Segundo Trevorrow, foi exatamente isso que ele fez em Jurassic World: Domínio. “Eu especificamente quis fazer algo diferente dos outros filmes para mudar o DNA da franquia. Os outros cinco longas são sobre dinossauros. Essa é uma história sobre personagens em um mundo em que eles precisam coexistir com os dinossauros”, filosofou.

Apesar disso –e de Domínio ter sido vendido como a conclusão da franquia Jurassic Park–, o diretor admite que quis usar seu filme como uma porta para próximos filmes da saga.

“Tivemos um interesse real em criar novos personagens para a próxima geração se conectar. Temos Kayla Watts [DeWanda Wise] e o personagem de Mamoudou Athie, Ramsay Cole, que expõe seu propósito melhor na versão estendida. E a personagem de Dichen Lachman [a vilã Sonoya Santos] só é presa no fim. Tem mais [dela] por vir”, provocou.

Você gostaria de ver mais filmes da franquia Jurassic Park? Ou acha que a saga já explorou todo tipo de história possível?