Divulgação/Sony Pictures
Lilo, Lilo, Crocodilo estreia nesta quarta-feira (2) nos cinemas brasileiros e é um filme leve que deve conquistar o público
Nesta quarta-feira (2), Shawn Mendes chega aos cinemas dando voz a nada menos do que um crocodilo cantor. Apesar de a premissa parecer estranha, Lilo, Lilo, Crocodilo é um filme infantil doce, leve e simpático, que consegue arrancar sorrisos até dos adultos mais carrancudos.
Em meio a superproduções que, por vezes, inventam demais, o filme dirigido por Will Speck e Josh Gordon conquista com a simplicidade, e possivelmente deve chegar à Sessão da Tarde da Globo daqui a alguns meses.
Isso porque o filme conquista especificamente a família. Pais, mães, avós e filhos podem se divertir com a aventura do crocodilo cantor, com uma trama inocente, que não tem qualquer outro intuito a não ser deixar quem entra na sala de cinema feliz.
A trama segue a família Primm, que se muda de uma cidade pacata para a grande Nova York. Nisso, o filho Josh (Winslow Fegley) acaba sentindo dificuldades para se adaptar, até que de repente conhece um crocodilo cantor que mora no sótão da casa.
Chamado Lilo (Shawn Mendes), ele era o grande companheiro do showman Hector Valenti (Javier Bardem). O crocodilo transforma a vida da família, mas tem sua existência ameaçada pelo terrível vizinho Sr. Grumps (Brett Gelman).
Como um filme infantil, Lilo, Lilo, Crocodilo não inventa a roda, nem tem nada de muito surpreendente que o pudesse fazer ganhar um Oscar. Mas o elenco bem entrosado, a história com mensagens que ultrapassam o público infantil e chegam até os adultos, levam ao público uma sensação de leveza.
O charme do crocodilo certamente fará algumas pelúcias e bonecos venderem por aí. Não há sequer a possibilidade de não sentir, no mínimo, uma simpatia pelo bicho, que conquista logo que é apresentado quando filhote, nas primeiras cenas do longa-metragem.
Lilo, Lilo, Crocodilo traz uma mensagem de amizade, de coragem e de união, sem soar didático ou maçante. A parte musical dá um toque de show à narrativa e, apesar de parecer ter a receita certa para um desastre com tantos elementos, é um filme tão bonitinho, que diverte.
Giulianna Muneratto
Jornalista pela Faculdade Cásper Líbero. Adora um filme clichê, música pop e sonhava em ser cantora de cruzeiro, mas não tem talento pra isso.
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