FILMES E SÉRIES

Ed Helms em cena do filme Se Beber, Não Case!

Divulgação/Warner Bros.

ED HELMS

Se Beber, Não Case: Ator de The Office teve crise de pânico com a fama

Ed Helms desabafou sobre como perdeu a própria identidade e teve até problemas de ansiedade após sucesso inesperado da comédia

Luciano Guaraldo

Todo ator sonha em ser famoso, mas Ed Helms conheceu o outro lado do sucesso após estrelar Se Beber, Não Case! (2009). Ele já era conhecido por seu trabalho na série The Office (2005-2013), mas foi elevado para outro patamar do dia para a noite com o estouro da comédia sobre amigos que têm uma noite de muitas aventuras em Las Vegas. Com isso, desenvolveu síndrome do pânico e teve crises de ansiedade.

“Foi como um furacão de fama, virou algo esmagador. Eu comecei a titubear a maior parte do tempo, porque estava recebendo roteiros para todo tipo de projeto. E eu pensava: ‘O que eu faço agora? Não sei!’. Eu estava perdendo o controle e entrando em pânico sobre várias coisas, como ‘Que tipo de carreira você deseja construir?'”, contou ele em participação no podcast Conan O’Brien Needs a Friend.

Na conversa com Conan O’Brien, Helms disse que se sente muito sortudo e grato pelas oportunidades que recebeu depois de Se Beber, Não Case! agora, mas que na época sofreu para lidar com tudo o que estava acontecendo –chegando a questionar sua identidade. “Uma das coisas mais loucas de ser jogado na fama daquela maneira é que você perde todo o controle sobre o que está à sua volta. E eu acho que as pessoas que nunca passaram por isso não conseguem entender”, desabafou.

Para sorte de Helms, ele não estava sozinho nessa jornada. O ator dividia o protagonismo de Se Beber, Não Case! com Bradley Cooper e Zach Galifianakis, que o ajudaram a entender o processo. “Se não fosse por esses caras, eu acho que teria perdido a sanidade. Nós tínhamos uns aos outros para buscar compaixão e para nos manter no chão, não deixar subir à cabeça nem perder o profissionalismo.”

O primeiro Se Beber, Não Case! foi um dos grandes sucessos de bilheteria de 2009: o filme arrecadou US$ 469 milhões (R$ 2,4 bilhões, na cotação atual), mais de dez vezes o orçamento estimado em US$ 35 milhões (R$ 185 milhões). Ainda levou o Globo de Ouro de melhor filme de comédia ou musical no início do ano seguinte. Com isso, ganhou duas continuações, lançadas em 2011 e 2013 –ambas estreladas por Helms, Cooper e Galifianakis.

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Luciano Guaraldo

Editor-chefe da Tangerina. Antes, foi editor do Notícias da TV, onde atuou durante cinco anos. Também passou por Diário de São Paulo e Rede BOM DIA de jornais.

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