Divulgação/Netflix
A quarta temporada de Stranger Things chegou ao fim na sexta-feira (1º) com dois episódios muito impactantes. Entre respostas aguardadas desde o primeiro ano até uma morte que levou os personagens (e o público) à tristeza absoluta, muita coisa aconteceu. Mas, quando se trata da série fenômeno da Netflix, morrer não significa o fim da […]
A quarta temporada de Stranger Things chegou ao fim na sexta-feira (1º) com dois episódios muito impactantes. Entre respostas aguardadas desde o primeiro ano até uma morte que levou os personagens (e o público) à tristeza absoluta, muita coisa aconteceu. Mas, quando se trata da série fenômeno da Netflix, morrer não significa o fim da linha, certo?
Atenção: esse texto contém spoilers, cuidado para não azedar sua semana!
Em entrevista ao TVLine, o ator Joseph Quinn disse que toparia um convite dos irmãos Duffer para aparecer na última temporada de Stranger Things, mesmo depois do sacrifício heroico de seu personagem, Eddie, nos momentos decisivos do quarto ano.
“Eu adoraria voltar. Mas são os adultos quem decidem”, brincou ele ao ouvir que talvez o ataque dos morcegos não tenha sido tão fatal quanto parecia. Ele também se impressionou quando foi questionado sobre o fato de sua morte ter sido a mais devastadora da história de Stranger Things. “Uau, é uma alegação e tanto! Mas me sinto bem. Foi um arco narrativo tão brilhante, poder ter feito parte dele foi um presente. Eu me sinto sortudo.”
Joseph Quinn como Eddie em cena de Stranger Things
Divulgação/Netflix
Obviamente, o ator sabia desde o início o destino de Eddie na série, mas admitiu que não teve de se esforçar muito para torná-lo tão carismático. “Acho que já estava tudo no roteiro. Ele foi escrito de maneira muito empática. No início você fica meio perturbado com ele, mas aos poucos, conforme ele vai se juntando ao grupo, os textos meio que o tornam… Eu não sei. Tem algo ali que o público foi gostando. E é uma tragédia quando as pessoas que amamos nos deixam, então são sentimentos muito fortes.”
Os irmãos Duffer, por sua vez, não “compraram” o discurso humilde de Joseph Quinn e atribuem ao carisma dele uma mudança importante no desenvolvimento do quarto ano. Afinal, Eddie inicialmente seria meio que um vilão, um rival para Steve (Joe Keery) que colocaria seu relacionamento com os outros personagens em risco.
A ideia de ter Eddie como um antagonista, porém, não foi desenvolvida. “A gente queria ter mais rivalidade entre Eddie e Steve, mas simplesmente não deu tempo”, falou Matt Duffer, que criou a série com o irmão Ross, ao site Tudum. A simpatia de Quinn pesou na mudança de planos. “Ele é tão carismático que nós falamos: ‘Como não gostar do Eddie?’”, perguntou Ross.
Assim, o mestre de Dungeons and Dragons passou mais rapidamente para o time dos mocinhos. O que tornou seu sacrifício ainda mais impactante para os outros personagens e para o público.
Com Eddie ou sem, a quinta temporada de Stranger Things ainda não tem previsão de estreia –aliás, o elenco sequer está se preparando para gravá-la por enquanto. Gaten Matarazzo, por exemplo, vai fazer uma temporada nos palcos da Broadway antes de pensar em viver Dustin novamente.
Luciano Guaraldo
Editor-chefe da Tangerina. Antes, foi editor do Notícias da TV, onde atuou durante cinco anos. Também passou por Diário de São Paulo e Rede BOM DIA de jornais.
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