Reprodução/Instagram
O clipe de Tudo Nosso mostra um lado bem sensual e ousado de Anitta, que manda recado aos haters e também se arrisca ao cantar versos de rap
A nova parceria de Anitta com Filipe Ret traz sensualidade, ousadia e a Girl from Rio mostrando uma nova faceta. O videoclipe de Tudo Nosso foi lançado na terça-feira (12) no YouTube e, além de protagonizar cenas quentes com Ret, a cantora arrisca alguns versos destemidos de rap.
Em Tudo Nosso, Anitta manda recado sem medo aos haters e fala sobre seu pioneirismo na música. “Se eles tão se achando avisa pra baixar a cabeça/ Tu só tá aí porque eu abri pra tu passar”, canta. “Me chamam de puta, de vagabunda/ Rebolando a bunda eu deixo eles cegos.”
Assista ao videoclipe:
Tudo Nosso, de Filipe Ret com participação de Anitta
Videoclipe traz ousadia, sensualidade a poderosa cantando versos de rap
Ontem, os artistas também fizeram uma live para comentar o lançamento do novo clipe. “O povo quer ver a gente, o povo quer ver uma tensão sexual. Dentro dos limites, sem desrespeitar a minha situação. Aí a gente fez o clipão! Está sexy e simples, porém com beleza. Entrega sensualidade sem ser vulgar. É muito chique”, afirmou Anitta.
Ret revelou que toda a ideia por trás do registro visual da música veio da poderosa. “A Anitta fez uma ligação e levantou o clipe em dois dias. Eu só paguei o clipe.”
Anitta também aproveitou o alcance da live para abrir novamente o jogo sobre sua posição política. “Ontem, eu fiquei sabendo que um cara foi morto por um apoiador do Voldemort [Jair Bolsonaro], simplesmente porque o cara apoiava o Lula e fez uma festa de aniversário com o tema Lula”, explicou.
Ret também declarou voto em Lula ao vivo, enquanto Anitta argumentava seus motivos para manifestar seu voto abertamente este ano. “Nunca votei no Lula e no PT. Sempre fui bem contra. Só que eu escolhi declarar voto ao Lula –coisa que eu não ia fazer, eu realmente queria achar que o Brasil poderia achar em uma terceira solução, um meio termo entre um e outro, porque vira sempre uma guerra”, declarou.
“A partir do momento que uma pessoa mata outra pessoa, isso é o início de um bagulho muito perigoso. Eu nunca vi tanta agressividade como eu vejo hoje em dia, eu acho que quem é nosso líder não pode ser agressivo.”
Giulianna Muneratto
Jornalista pela Faculdade Cásper Líbero. Adora um filme clichê, música pop e sonhava em ser cantora de cruzeiro, mas não tem talento pra isso.
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