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Grande final da liga de futebol americano terá performance da cantora, que volta aos palcos depois de cinco anos sem se apresentar na TV
Sem lançar álbum novo há mais de sete anos nem cantar na TV há cinco, Rihanna finalmente vai voltar aos palcos neste domingo (12). E em grande estilo! A artista será a responsável pelo show do intervalo do Super Bowl 57, a grande final da NFL (liga de futebol americano). A expectativa dos fãs da diva de Barbados é que ela use sua apresentação para divulgar alguma música nova. Mas isso parece pouco provável.
Tradicionalmente, o Super Bowl é visto por mais de 100 milhões de espectadores apenas nos Estados Unidos –é a maior audiência da TV norte-americana ano após ano. Seria, portanto, o palco ideal para Rihanna apresentar seu próximo trabalho. Mas, justamente por alcançar um público tão grande, o show do intervalo é o tipo de evento em que não se pode correr riscos. E lançar uma canção sem saber como será a reação da plateia presente no State Farm Stadium (em Glendale, no Arizona) seria arriscado demais.
Muito mais seguro é apostar em canções já conhecidas, que levantem o público e coloquem todos para cantar e dançar. E, para sorte de Rihanna, não faltam hits em sua carreira! Ela emplacou 14 músicas diferentes na primeira posição da Billboard Hot 100, ficando atrás apenas dos Beatles (com 20), de Mariah Carey (19) e Elvis Presley (18).
A própria artista já adiantou que sua performance vai durar apenas 13 minutos e que sofreu para condensar sua carreira e seus sucessos em um tempo tão curto. “O setlist foi meu maior desafio, foi muito difícil decidir como maximizar 17 anos em 13 minutos”, afirmou Rihanna na conversa com a imprensa para divulgar o Super Bowl.
Mesmo se ela decidisse colocar apenas suas músicas que chegaram ao topo na apresentação, cortes se fariam necessários. Mas o cardápio de opções seria grande. A Tangerina separou as 14 canções de Rihanna que lideraram o Hot 100 ao longo da carreira de Riri, e todas elas têm força para fazer o público curtir cada segundo do show. Confira:
Nos últimos anos, todos os responsáveis pelo show do intervalo focaram em grandes sucessos. No ano passado, no tributo ao hip hop que teve Dr. Dre, Snoop Dogg, Eminem, Mary J. Blige e Kendrick Lamar, a canção mais recente foi Alright, lançada em 2015. Em 2021, The Weeknd colocou duas músicas do álbum After Hours (2020), que estava divulgando na época. Mas Save Your Tears e Blinding Lights já eram bastante conhecidas do público –e a segunda tinha até levado o título de canção mais tocada de 2020.
Em 2020, o mesmo havia ocorrido na apresentação de Shakira e Jennifer Lopez. Enquanto a colombiana não lançava álbuns desde 2017, a norte-americana de origem porto-riquenha tinha parado no A.K.A. (2014). Apesar de as duas terem divulgado singles isolados nos anos seguintes, elas apostaram em seus hits antigos, como Whenever, Wherever e Waiting for Tonight para levantar o público.
Rihanna até pode colocar no repertório uma das duas canções que fez para a trilha de Pantera Negra: Wakanda para Sempre (2022), mas Lift Me Up e Born Again não têm exatamente a animação que se espera do show de intervalo do Super Bowl. Assim, o caminho lógico seria apostar nos sucessos do passado mesmo.
Vale ressaltar que, mesmo sem apresentar nenhuma música nova no show, Rihanna ainda pode aproveitar os holofotes do Super Bowl para lançar um disco inteiro de surpresa –ela já afirmou várias vezes que está trabalhando em um novo projeto, sem dar muitos detalhes nem prometer datas. E os fãs, claro, seguem na expectativa para o aguardado sucessor de Anti (2016).
No Brasil, o Super Bowl será exibido pela RedeTV! (na TV aberta), pela ESPN 2 (na TV paga) e pelo Star+ e pelo NFL Game Pass (no streaming). A transmissão começa às 20h, com a partida entre Kansas City Chiefs e Philadelphia Eagles marcada para as 20h30. O show de Rihanna deve acontecer por volta das 22h10 –mas, se você quiser ver apenas a performance musical, vale sintonizar um pouco antes para não correr o risco de perder o início.
Luciano Guaraldo
Editor-chefe da Tangerina. Antes, foi editor do Notícias da TV, onde atuou durante cinco anos. Também passou por Diário de São Paulo e Rede BOM DIA de jornais.
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