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Klara Castanho e Fernanda Concon apresentam o podcast Sem Nome

Divulgação/Luiz Felipe Rebelato

SEM NOME POD

Em podcast, ex-estrelas mirins fogem do óbvio para ganhar conhecimento

Klara Castanho e Fernanda Concon não queriam transformar o Sem Nome Pode em mais uma conversa para conhecer a vida dos famosos; leia entrevista

Luciano Guaraldo

De Mano Brown a Giovanna Ewbank, passando por Sérgio Mallandro e Fabio Porchat, vários famosos estão entrando na onda do podcast. As mais recentes desbravadoras do formato são Klara Castanho e Fernanda Concon, que lançaram o Sem Nome Pode no último dia 8 –com ninguém menos do que Maisa Silva como a primeira convidada. Mas, ao contrário dos “concorrentes”, as duas ex-estrelas mirins não se contentam em apenas questionar seus entrevistados sobre a vida pessoal e profissional deles; elas querem ganhar conhecimento com cada conversa.

“Nosso principal diferencial são os temas! Queremos que o convidado foque na dinâmica do episódio, para que ele não se repita ou sinta que está sempre contando a mesma história. Queremos que seus conhecimentos sejam o foco”, explica Klara em conversa com a Tangerina. “Ainda que eu goste muito de saber da vida dos famosos; afinal, quem não gosta de uma fofoca?”, completa Fernanda, aos risos.

Brincadeiras à parte, o Sem Nome Pode de fato não pretende ser um “Arquivo Confidencial” com o entrevistado da semana. A cada programa, Fernanda e Klara debatem um tema que tem a ver com o convidado. Com Maisa, falaram sobre como é crescer na frente das câmeras –uma vivência que as duas apresentadora também conhecem bem. Com os influenciadores Diva Depressão e a artista Nila, do episódio lançado na quarta (15), o assunto foi representatividade LGBTQIA+. E assim seguirá durante as dez edições da primeira temporada.

“Eu e a Klara queríamos trazer pautas que consideramos muito importantes e que nos interessam, porque nós também queremos aprender. Vamos ter episódios sobre indústria cinematográfica, indústria musical, imigração. São temas que nos levam a um momento de aprendizado, em uma roda de conversa para trocar ideia, escutar, compartilhar, perguntar… A ideia nunca foi trazer um ator superfamoso para ficar perguntando sobre a vida dele, porque isso já tem outros podcasts fazendo”, justifica Fernanda. “Queremos trazer informações relevantes e agregar conhecimento”, resume Klara.

O podcast surgiu de uma vontade de Klara de se comunicar com seu público de uma maneira mais próxima. Ela fez um convite –na verdade, uma “intimação”– para que Fernanda estivesse ao seu lado na empreitada. “Um dia, eu tinha voltado da faculdade, estava em casa, deitada, quando recebo uma ligação: Klara Castanho. Falei: ‘Para ela me ligar 14h, ou alguma coisa muito ruim aconteceu ou é uma notícia inesperadíssima’. E ela falou bem assim: ‘Olha, a gente vai fazer um podcast, você vai ser minha coapresentadora e não tem muito poder de escolha, tá? Vai fazer junto comigo'”, lembra a eterna Alícia de Carrossel.

Apesar de sua forte presença na internet –são mais de 3 milhões de seguidores no Instagram e 25 milhões de visualizações no canal do YouTube–, Fernanda nunca tinha pensado em ter um podcast. “Eu sabia que queria ter um projeto meu, alguma coisa relacionada à comunicação, mas não tinha parado para pensar na viabilidade disso, não cheguei a estruturar nada. Mas eu gosto muito do formato do podcast, durante a pandemia comecei a escutar vários. É um papo mais informal, uma roda de conversa, gostoso de escutar, dá para ouvir fazendo outras atividades.”

“Quando a Klara me convocou, eu aceitei logo de cara, porque entendi que ia ter um time muito bacana nos amparando e me senti muito segura para entrar no projeto”, conta ela, que ainda concilia as gravações com a faculdade de Relações Internacionais em Coimbra (Portugal). “Às vezes nós acabamos gravando até 23h30 da noite aqui, por causa do fuso horário, mas não tem problema. Está sendo uma experiência incrível.”

Novos episódios do Sem Nome Pode são lançados toda quarta-feira, às 19h, tanto em plataformas de áudio quanto no YouTube com a versão em vídeo das conversas.

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Luciano Guaraldo

Editor-chefe da Tangerina. Antes, foi editor do Notícias da TV, onde atuou durante cinco anos. Também passou por Diário de São Paulo e Rede BOM DIA de jornais.

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