Divulgação/Disney+
Depois de 19 anos da estreia do filme original, o estúdio decidiu fazer um remake da comédia estrelada por Steve Martin
O ano de 2022 parece ser dedicado a filmes e séries não originais. Seguindo o padrão de Hollywood, de produções derivadas de outras tramas, como House of The Dragon, How I Met Your Father e até Obi-Wan Kenobi, o novo Doze É Demais estreou nesta sexta-feira (18) no Disney+. Nesta onda de prólogos, remakes e spin-offs, você sempre precisa fazer um questionamento: ela era realmente necessária? A Tangerina te traz a resposta!
O filme do Disney+ é inspirado em Doze É Demais (2003), estrelado por Bonnie Hunt e Steve Martin, uma comédia clássica para toda a família. A nova produção adota a mesma fórmula do filme de 19 anos atrás, mas incrementa uma perspectiva contemporânea e de igualdade.
Em vez de 12 protagonistas brancos, o remake abraça a igualdade. Além de apresentar os Bakers como uma família interracial, Doze É Demais também conta com uma personagem com deficiência (PcD) e um filho adotado. A pluralidade sempre é importante, e cada vez mais, as tramas derivadas de outra produção abrem espaço para a diversidade.
Mas antes da análise sobre o filme do Disney+, do que trata o novo Doze É Demais?
Trailer de Doze É Demais
Mykal-Michelle Harris e Caylee Blosenski em cena do novo Doze É Demais
Os pais solo Zoey (Gabrielle Union) e Paul (Zach Braff) têm uma missão complicada: cuidar dos dez filhos ao mesmo tempo. Depois do casamento, o casal precisa lidar com a confusão de ter uma dúzia de pessoas na mesma casa.
Enquanto as tarefas domiciliares não param de acumular, o casal também enfrenta uma crise financeira. No entanto, Paul consegue ter uma ideia revolucionária e recebe a oportunidade de mudar de patamar a vida de sua família. As novas mudanças podem mudar o cotidiano dos Bakers para sempre.
Hollywood ainda precisa abrir muito espaço e quebrar paradigmas para apresentar uma indústria diversa e igualitária. Os remakes são um jeito de os estúdios consertarem os erros cometidos no passado. O novo filme do Disney+ pode não ser tão engraçado quanto o de 2003 ou sua continuação em 2005, Doze É Demais 2, mas é mais relevante do que seus antecessores.
Filhos do divórcio, pessoas com deficiência, brancos, negros e até góticos conseguem assistir ao novo filme e identificar histórias de suas próprias vidas na tela do streaming. Ainda não ficou claro para você? O remake de Doze É Demais é necessário, assim como as outras produções derivadas, que abrem espaço para debates sociais relevantes em suas tramas. A cultura pop serve como aprendizado e, também, é um reflexo da nossa sociedade.
Leva que tá doce: Os gêmeos Luna (Mykal-Michelle Harris) e Luca (Leo Abelo Perry) são os destaques da comédia. Os personagens mirins são hilários e conseguem arrancar uma risada com poucas palavras.
Dois pelo preço de um: duas famílias enormes sob o mesmo teto? O filme Os Meus, Os Seus e os Nossos (2005), outro remake, mostra essa confusão com Miranda Cosgrove, Dennis Quaid e Drake Bell.
Presta atenção, freguesia: Doze é Demais traz confusões engraçadas de uma família enorme, enquanto aborda questões sociais importantes.
Victor Cierro
Repórter da Tangerina, Victor Cierro é viciado em quadrinhos e cultura pop e decidiu que seria jornalista aos 9 anos. É o foca da equipe e cria da casa: antes da Tangerina, estagiou no Notícias da TV, escrevendo sobre filmes e séries.
Ver mais conteúdos de Victor CierroTangerina é um lugar aberto para troca de ideias. Por isso, pra gente é super importante que os comentários sejam respeitosos. Comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, com palavrões, que incitam a violência, discurso de ódio ou contenham links vão ser deletados.
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