Divulgação/Disney
Dezoito anos depois de O Diário da Princesa 2, Julie Andrews defende que a franquia não precisa mais voltar com um novo filme
A possibilidade de um terceiro filme da franquia O Diário da Princesa sair do papel é discutida desde o lançamento do segundo capítulo, em 2004. Para Julie Andrews, intérprete da rainha Clarisse Rinaldi, porém, sua história na realeza ao lado de Mia (Anne Hathaway) já chegou ao fim. “É tarde demais para voltar a isso”, sentenciou.
“Havia uma conversa sobre fazer uma continuação há muitos, muitos anos. Mas eu não acho que chegou a ser algo concreto. E aí Garry [Marshall, diretor] nos deixou [ele morreu em 2016]. Especialmente para mim, acho que já se passou muito tempo para voltar para essa história agora. É uma ideia linda, mas eu não acho que seria possível”, resumiu ela em conversa com o Hollywood Reporter.
Julie Andrews é famosa por filmes como Mary Poppins (1964), A Noviça Rebelde (1965) e Vítor ou Vitória (1982) –os três lhe renderam uma indicação ao Oscar, com a atriz levando uma estatueta por seu trabalho como a babá com poderes mágicos. Mas ela reconhece que, com as crianças de hoje, nenhuma personagem é tão popular quanto a rainha Clarisse.
Ela explicou os motivos do sucesso de O Diário da Princesa. “A história era ótima, e Garry era incrivelmente generoso. Quando eu o conheci, ele fez perguntas fabulosas, como ‘Onde você acha que Genóvia fica?’ e ‘Você acha que Genóvia é famosa por quê?’. Eu falei algo bem idiota, do tipo: ‘As freiras do país deveriam fazer rendas e exportá-las, e talvez o país tenha peras lindas’. Bem, ele colocou peras e roupas de renda por todo o cenário. Garry aceitava o que todo mundo tinha a dizer”, elogiou.
Julie Andrews, que também empresta sua voz para a fofoqueira Lady Whistledown da série Bridgerton, também falou que tem muita coisa boa no mundo do entretenimento hoje em dia. “No passado, a indústria vivia de modinhas. Houve um momento em que os musicais dominavam, e de repente alguém falou que eles eram caros demais e que queriam filmes independentes e pequenos. Como Easy Rider – Sem Destino [1969]. E aí o círculo se fechou e temos musicais novamente. Nada será superado porque vai voltar eventualmente”, filosofou.
Luciano Guaraldo
Editor-chefe da Tangerina. Antes, foi editor do Notícias da TV, onde atuou durante cinco anos. Também passou por Diário de São Paulo e Rede BOM DIA de jornais.
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