Universal cancela filme sobre Madonna que seria dirigido pela cantora

O aguardado filme que contaria a vida de Madonna –e seria dirigido pela própria cantora– subiu no telhado. A Universal Pictures cancelou a produção da cinebiografia, que teria roteiro escrito pela rainha do pop em parceria com Diablo Cody (Juno) e Erin Cressida Wilson (O Preço da Traição). Julia Garner (Inventando Anna e Ozark) tinha sido escolhida para interpretar a personagem principal.

De acordo com o Deadline, que noticiou o cancelamento do longa, a Universal não quis se pronunciar sobre a decisão de engavetar a produção. Mas a notícia acontece uma semana depois de Madonna anunciar uma turnê mundial para celebrar seus 40 anos de carreira.

A comemoração, por enquanto, não deve passar pelo Brasil: ela tem datas programadas para a América do Norte e para a Europa até o momento –as apresentações começam em 15 de julho, em Vancouver, no Canadá, e terminam em 1º de dezembro, em Amsterdã, na Holanda. 

A The Celebration Tour, a princípio, passará por 35 cidades, mas há a possibilidade de novas datas e países serem anunciados. Em seu perfil no Instagram, Madonna publicou um pôster que traz fotografias icônicas da carreira e também um vídeo que mostra a cantora conversando com um grupo de amigos, reproduzindo a cena do filme Na Cama com Madonna (1991), em que brinca de verdade ou consequência.

A cinebiografia de Madonna era um dos grandes projetos a correr nos bastidores de Hollywood, a ponto de dezenas de jovens atrizes fazerem testes para a personagem principal. Segundo a Variety, Julia Garner superou pelo menos uma dúzia de candidatas fortes para o papel, entre elas Florence Pugh (Viúva Negra), Alexa Demie (Euphoria), Odessa Young (A Escada) e as cantoras Bebe Rhexa e Sky Ferreira.

Os testes, segundo a publicação, foram uma verdadeira maratona, pois todas tiveram que atuar, cantar e dançar para provar que seriam capazes de assumir o papel da rainha do pop. Antes, Madonna há havia dirigido dois longas: Sujos e Sábios (2008) e W.E.: O Romance do Século (2011), ambos pouco aclamados pela crítica.