Como a Mulher-Hulk pode ajudar o novo grupo de vilões da Marvel?

O terceiro episódio de Mulher-Hulk: Defensora de Heróis estreou nesta quinta-feira (1º) no Disney+. Durante o capítulo inédito, Jennifer Walters (Tatiana Maslany) enfrentou seu primeiro caso judicial na GLK&H. E, logo de cara, a advogada representou o maior antagonista de seu primo Bruce Banner (Mark Ruffalo): o Abominável (Tim Roth). Mas, ao participar do caso judicial, a protagonista pode estar ajudando um novo grupo de vilões da Marvel.

[Atenção: esse texto contém spoilers, cuidado para não azedar sua semana]

Apesar de estar contra as probabilidades, Jennifer conseguiu vencer o caso. A advogada provou a reabilitação do Abominável e esclareceu o incidente com Wong (Benedict Wong). No entanto, a própria Mulher-Hulk pode estar criando uma ameaça para os Vingadores.

Defensora de Heróis tem uma identidade própria na comédia: a quebra da quarta parede para conversar com o público. No entanto, durante o primeiro episódio no Disney+, a protagonista não tomou cuidado com o bate-papo e acabou não escutando uma pergunta de seu chefe.

Em desespero, a advogada respondeu sem ouvir: “Não tenho opinião formada sobre”. O que causou surpresa em seu chefe. De acordo com Holden Holliway (Steve Coulter), nenhum funcionário tinha lhe dado esta resposta. A atitude de Jen Walters foi sem precedentes.

Desde então, os fãs e a própria personagem de Tatiana anseiam por saber qual foi a pergunta. Durante a explicação sobre a GLK&H, Holden pode ter explicado a verdadeira função da Divisão de Heróis ou até revelado quem está por trás do dinheiro da empresa.

Mulher-Hulk e os Thunderbolts

Ginger Gonzaga e Tatiana Maslany na série Mulher-Hulk

Divulgação/Disney+

Sendo assim, ao liberar o Abominável, Mulher-Hulk pode estar ajudando na formação dos Thunderbolts. Inclusive, a Divisão de Heróis da empresa deve ter sido criada com este único objetivo: criar um time de vilões, uma versão sombria dos Vingadores.

E, por isso, o próprio governo norte-americano pode estar envolvido. Desde Vingadores: Ultimato (2019), o Acordo de Sokovia não foi mais trazido para os holofotes. Cansados dos super-heróis, os políticos devem estar criando sua equipe para controlar os grandes incidentes mundiais.

Os Estados Unidos então podem forçar a GLK&H para representar mais anti-heróis e vilões. Durante a série original do Disney+, Mulher-Hulk deve entrar em mais casos judiciais. No MCU, Abominável, Agente Americano (Wyatt Russell), Barão Zemo (Daniel Brühl), Ghost (Hannah John-Kamen), Soldado Invernal (Sebastian Stan), Treinador (Olga Kurylenko) e Yelena Belova (Florence Pugh) devem fazer parte dos Thunderbolts.

No entanto, grande parte do grupo de antagonistas está envolvido com questões criminosas do passado. E o governo estadunidense não pode simplesmente liberar todos os vilões, pois a sociedade iria à loucura com tal decisão. A protagonista de Defensora de Heróis deve ser usada como bode expiatório para a conclusão do plano dos Thunderbolts.

O filme sobre os anti-heróis estreia em 25 de julho de 2024. Mas, se você quiser presenciar a formação dos Thunderbolts antes do lançamento, os novos episódios de Mulher-Hulk: Defensora de Heróis chegam no Disney+ semanalmente às quintas-feiras.

Trailer de Mulher-Hulk

Mark Ruffalo e Tatiana Maslany em cena de Defensora de Heróis