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Henry Cavill é o Superman da DC

Divulgação/Warner Bros.

SEM CAVILL

Superman vai inaugurar nova era da DC Comics no cinema; veja projetos

Apesar de não ter protagonista escalado nem diretor confirmado, longa do Homem de Aço vai estrear em 11 de julho de 2025

Luciano Guaraldo

Novos presidentes do DC Studios, James Gunn e Peter Safran anunciaram nesta terça-feira (31) seus planos para o futuro da editora. Apesar de The Flash e das continuações de Shazam! e The Flash seguirem na programação, o novo universo dos super-heróis vai começar oficialmente com Superman: Legacy, com estreia marcada para 11 de julho de 2025.

Como a história de origem do Superman já foi contada várias vezes, Legacy não vai mostrar a chegada de Kal-El à Terra novamente. “A história foca no Superman equilibrando sua herança de Krypton com sua vida humana. Ele é a definição da verdade, da justiça e do estilo norte-americano. Ele é a bondade em um mundo que considera ser bom algo ultrapassado”, contou Safran à imprensa.

Até o momento, o Homem de Aço ainda não tem um intérprete escalado –embora já esteja certo que Henry Cavill não voltará para o papel. O projeto também não conta com um diretor. James Gunn está escrevendo o roteiro, e Safran revelou que tenta convencer o colega a assumir a direção da superprodução também.

O plano de Gunn e Safran para a DC também inclui um novo filme do Batman, que não terá nenhuma relação com o Homem-Morcego vivido por Robert Pattinson e dirigido por Matt Reeves –ele seguirá de maneira independente. The Brave and the Bold (O Bravo e o Audaz) vai apresentar a Batfamília. Robin está confirmado, em sua primeira aparição oficial no cinema desde o infame longa de 1997.

Desta vez, o alter ego do menino prodígio será Damian Wayne, filho biológico de Bruce Wayne. Gunn descreveu o personagem como “nosso Robin favorito”, “um pequeno filho da puta” e “assassino”. “É uma história de pai e filho muito diferente que vamos contar sobre os dois”, adiantou o cineasta. O projeto não tem roteirista, diretor ou elenco por enquanto.

Da trinca de heróis mais famosos da DC, a Mulher-Maravilha ficou de fora dos anúncios –depois de toda a controvérsia envolvendo o terceiro filme planejado por Patty Jenkins. Mas as heroínas também terão vez, e a Supergirl será a primeira mulher a capitanear um filme sob a gestão de Gunn e Safran. Com o título de Supergirl: Woman of Tomorrow, o longa será baseado nos quadrinhos escritos por Tom King entre 2021 e 2022.

Kara Zor-El continuará como a prima do Superman, mas em uma versão bem diferente e mais hardcore, segundo Gunn. “Nós vemos as diferenças entre o Superman, que foi enviado para a Terra e criado por pais amorosos desde a infância, e a Supergirl, que foi criada em um resquício de Krypton, viu todo mundo à sua volta morrer ou ser assassinado de maneiras terríveis nos primeiros 14 anos de sua vida”, explicou ele.

E, como James Gunn já havia adiantado que também pretendia dar atenção a personagens menos conhecidos, a DC terá um longa sobre A Autoridade, sobre um grupo de super-humanos que tem uma visão menos romantizada de como salvar o mundo. A equipe é da mentalidade que os fins justificam os meios, bem diferente da visão certinha que o Superman demonstra há décadas nos quadrinhos e no cinema.

“Não é uma história de heróis ou vilões. Nem todo filme ou série vai ser sobre mocinhos contra vilões. Há pessoas que são questionáveis, como A Autoridade, que acredita que consertar o mundo não é fácil e assume a missão com as próprias mãos, custe o que custar”, definiu o cineasta. O projeto já está sendo escrito, mas o nome do roteirista não foi revelado.

Por fim, o primeiro capítulo da nova DC também contará com um filme do Monstro do Pântano, que ganhou uma série de TV em 2019. O longa será um terror que explorará as origens de um dos personagens mais sombrios da editora. Apesar da diferença de estilo, o Monstro deve interagir com os heróis normalmente –Gunn comparou a interação entre Rocket Raccoon e Thor na Marvel como exemplo de personagens bem diferentes que deram certo juntos.

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Luciano Guaraldo

Editor-chefe da Tangerina. Antes, foi editor do Notícias da TV, onde atuou durante cinco anos. Também passou por Diário de São Paulo e Rede BOM DIA de jornais.

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