Divulgação/Marvel Studios
Natalie Portman volta a viver Jane Foster em Thor: Amor e Trovão. Para ter um físico de heroína, ela treinou pesado durante dez meses
Natalie Portman volta a interpretar Jane Foster em Thor: Amor e Trovão, que chega aos cinemas no próximo dia 7. Após ter ficado de fora do terceiro filme do Deus do Trovão, a vencedora do Oscar topou o desafio por um motivo inusitado: os dois filhos. Ela é mãe de Aleph, de 10 anos, e de Amalia, de cinco.
“Sinto que estou em uma fase da minha carreira em que eu só quero impressionar meus filhos. Eles ficaram tão animados com todo o processo, quando foram me visitar no set e me viram usando uma capa. Eu me senti muito descolada! É muito raro que meus filhos digam: ‘Por favor, mamãe, vá trabalhar!’. Geralmente, é o contrário”, se divertiu ela em entrevista à Variety.
A atriz ainda abriu o jogo sobre o visual bombadão que vai desfilar na nova produção –em Amor e Trovão, Jane se torna a Poderosa Thor, com direito ao martelo Mjolnir e braços de dar inveja a muita gente. As reações do público surpreenderam a atriz, que mede apenas 1,60 m e se viu “gigante” como uma super-heroína.
“Ser vista como grande, encarar esse tipo de reação, faz você pensar: ‘Deve ser diferente andar pelo mundo desse jeito’. Como eu sou pequena, e comecei a atuar ainda criança, muitas vezes eu me sinto jovem ou como aquela pessoa que você dá um tapinha na testa. E eu me apresento dessa maneira também, por causa disso”, filosofou Natalie Portman.
Para virar a Poderosa Thor, a intérprete malhou durante dez meses, com foco nos braços e nos ombros, para ficar com um porte digno das histórias em quadrinhos. Foi um processo mais intenso do que o feito por outras atrizes do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel), como Brie Larson (Capitã Marvel) e Scarlett Johansson (Viúva Negra).
O novo visual de Jane Foster impressionou fãs, mas também irritou outros. Uma divisão comum para quem acompanha fóruns de discussão na internet ou as redes sociais. Natalie Portman não é uma dessas pessoas. Ela não se incomoda sequer com as críticas feitas a Thor: O Mundo Sombrio (2013), considerado um dos piores filmes do MCU.
“Eu tive isso com O Professional [1994] também”, ressaltou ela, em referência ao filme que marcou sua estreia no cinema e que foi dirigido por Luc Besson. “Ele foi detonado pela crítica, mas é o assunto que as pessoas mais querem discutir quando falam comigo, apesar de eu ter feito longas da Marvel e de Star Wars. Quando Star Wars saiu, aliás, eu pensei: ‘Meu Deus, isso é um desastre’. E agora, 20 anos depois, é adorado.”
Luciano Guaraldo
Editor-chefe da Tangerina. Antes, foi editor do Notícias da TV, onde atuou durante cinco anos. Também passou por Diário de São Paulo e Rede BOM DIA de jornais.
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