Divulgação/Paris Filmes
O novo filme de George Miller conta com Tilda Swinton e Idris Elba como protagonistas
George Miller tem um repertório variado de filmes. Depois de entregar tramas intensas e emotivas, como Mad Max: Estrada da Fúria (2015) e Happy Feet: O Pinguim (2006), respectivamente, o diretor chega com o resultado desta mistura em Era Uma Vez Um Gênio. O cineasta usa os contos de fadas para dar uma aula sobre faraós e reis da antiguidade.
Na trama, que é inspirada na obra homônima de A. S. Byatt, Alithea (Tilda Swinton) trabalha como especialista de narrativas. A protagonista estuda a história para entender as constantes da humanidade. Em busca de mais conhecimento, ela viaja duas vezes por ano para explorar o desconhecido.
Em uma de suas idas para Ásia, a personagem de Tilda Swinton tem sua vida virada do avesso. Depois de encontrar um artefato intrigante, Alithea acidentalmente libera um gênio (Idris Elba) para a sociedade. Mas, em forma de agradecimento, a entidade decide conceder três desejos para a protagonista.
No entanto, a especialista em narrativas conhece todas as fábulas sobre gênios. Ela sabe quão vigaristas os concedentes de pedidos podem ser. E, principalmente, a mulher entende as consequências negativas que os desejos devem trazer.
Então, como uma especialista de histórias, Alithea senta e ouve todas as aventuras do personagem de Idris Elba. O gênio conta como influenciou o mundo no passado, nos tempos dos faraós e dos reinos imperiais.
Inclusive, o gênio d[a detalhes de sua relação com a rainha de Sabá (Aamito Lagum). Era Uma Vez Um Gênio então leva o público para o passado da Etiópia e do Iêmen, onde a mulher fez história com uma grande líder africana.
Nesta trama leve, porém intrigante e tensa, o diretor George Miller usa o conto de fadas para apresentar uma narrativa diferenciada. E, neste aspecto, Tilda e Elba ganham muito destaque. Os personagens são donos de suas próprias histórias. As vozes encaixam perfeitamente com o ritmo e tom do filme.
O conto de fadas para adultos também ajuda Era Uma Vez Um Gênio em um quesito atípico. Durante o filme inteiro, o diretor de Mad Max quer causar dúvida no público. Por conta da fantasia, a audiência não deve acreditar em seus próprios olhos. A presença da entidade pode ser apenas um fruto da imaginação de Alithea, o que deixa a trama com um sabor especial.
Em Hollywood, os roteiros apresentam similaridades entre a construção da narrativa. E, por isso, os fãs em muitas ocasiões conseguem prever o caminho da trama antes do final do filme. Mas, em mais uma tacada de mestre, Miller deixa o público perdido. Caso você não tenha lido a obra de A. S. Byatt, a conclusão de Era Uma Vez Um Gênio vai lhe pegar de surpresa.
O novo filme de George Miller estreia nesta quinta-feira (1º) nos cinemas. Assista abaixo ao trailer:
Trailer de Era Uma Vez Um Gênio
Idris Elba no filme de Miller
Victor Cierro
Repórter da Tangerina, Victor Cierro é viciado em quadrinhos e cultura pop e decidiu que seria jornalista aos 9 anos. É o foca da equipe e cria da casa: antes da Tangerina, estagiou no Notícias da TV, escrevendo sobre filmes e séries.
Ver mais conteúdos de Victor CierroTangerina é um lugar aberto para troca de ideias. Por isso, pra gente é super importante que os comentários sejam respeitosos. Comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, com palavrões, que incitam a violência, discurso de ódio ou contenham links vão ser deletados.
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