Divulgação/20th Century Fox
Filme exibido pela Globo neste domingo (4) já teve duas sequências, e mais três capítulos estão sendo desenvolvidos pela Disney
Clássico de Hollywood das décadas de 1960 e 1970, a franquia Planeta dos Macacos foi ressuscitada pela segunda vez com Planeta dos Macacos – A Origem (2011), que a Globo exibe neste domingo (4) na sessão Temperatura Máxima. Ao contrário da tentativa de Tim Burton de trazer os símios de volta em 2001, a nova versão foi um sucesso e deu origem a mais dois filmes, com outros três em desenvolvimento.
A saga estrelada por Charlton Heston no passado ganhou vida nova com A Origem, que mostrava um macaco geneticamente modificado e criado em um lar humano. A função de dar vida a Caesar ficou com Andy Serkis, que já havia se destacado na captura de movimentos na pele de Gollum, de O Senhor dos Anéis.
O artista, aliás, foi tão elogiado por sua performance que a Fox lançou uma campanha para indicá-lo ao Oscar de melhor ator –ele acabou ficando de fora da lista. O longa, no entanto, foi um sucesso de público e arrecadou US$ 481,8 milhões (R$ 2,48 bilhões, na cotação atual), motivando o estúdio a encomendar uma sequência.
Três anos depois, estreou Planeta dos Macacos – O Confronto (2014), que trazia Andy Serkis de volta como Caesar, mas mudava seus coadjuvantes humanos. No lugar de James Franco e Freida Pinto, surgiram James Clarke, Keri Russell e Gary Oldman. A sinopse acompanhava o colapso da civilização e o avanço dos símios sobre seus antigos companheiros. Além de uma indicação ao Oscar de efeitos especiais, o longa arrebatou ainda mais espectadores e fez US$ 710 milhões (R$ 3,67 bilhões) nas bilheterias.
A Fox estava tão confiante que O Confronto seria um sucesso que começou a planejar o próximo filme antes mesmo da estreia do anterior. Assim, em 2017, chegava aos cinemas Planeta dos Macacos – A Guerra. O diretor dos dois longas, vale ressaltar, é Matt Reeves, que depois comandaria Batman (2022).
Em A Guerra, Caesar e seu exército de macacos são forçados a entrar em conflito contra os milicianos liderados pelo Coronel (Woody Harrelson), um louco obcecado em acabar com os símios para manter os humanos como a espécie dominante. Após uma batalha que tira várias vidas, o personagem de Andy Serkis parte em uma jornada de vingança que ameaça todo o planeta.
A produção de 2017 não repetiu o sucesso de O Confronto e fez “apenas” US$ 490 milhões (R$ 2,5 bilhões). Por isso, o desenvolvimento de novos capítulos da franquia foi congelado. Mas, após a aquisição da Fox pela Disney, o estúdio do Mickey Mouse voltou os olhos para marcas importantes que havia adquirido e encontrou Planeta dos Macacos.
Até o momento, o que se sabe sobre o próximo longa é que ele levará o nome de The Kingdom of the Planet of the Apes (Planeta dos Macacos: O Reino, se a Disney seguir o modelo de tradução dos anteriores), será dirigido por Wes Ball (de Maze Runner), que também assinará o roteiro em parceria com Josh Friedman (de Avatar: O Caminho da Água). No mês passado, foi anunciado que o papel principal ficará com Owen Teague, de It: A Coisa (2017).
E, como criatividade não é o forte de Hollywood no momento, o site Screen Rant revelou que a ideia da Disney é iniciar uma nova trilogia de Planeta dos Macacos com O Reino, e que Wes Ball está negociando um contrato para dirigir os três próximos filmes. Ou seja: tudo indica que teremos mais embates entre humanos e símios até, pelo menos, a próxima década!
Luciano Guaraldo
Editor-chefe da Tangerina. Antes, foi editor do Notícias da TV, onde atuou durante cinco anos. Também passou por Diário de São Paulo e Rede BOM DIA de jornais.
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