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O diretor Bruno Barreto e o documentarista Emílio Domingos também poderão representar o Brasil entre os votantes da premiação
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas revelou nesta terça-feira (28) os 397 nomes convidados para se juntarem à associação. Entre outros benefícios, os membros podem votar nos vencedores do Oscar! E a lista conta com brasileiros, como o ator Selton Mello, os diretores Jeferson De e Bruno Barreto e o documentarista Emílio Domingos.
Segundo a Academia, os convites são feitos com base nas qualificações profissionais, além de um compromisso com representatividade, inclusão e equalidade. Dos 397 nomes, 44% são mulheres, 37% pertencem a minorias raciais ou étnicas e 50% são de fora dos Estados Unidos (53 países e territórios foram contemplados).
Tradicionalmente, pessoas indicadas ao Oscar recebem o convite para se juntarem à Academia no ano seguinte. Neste ano, são 71 profissionais que concorreram à estatueta, 15 deles vencedores da premiação. Essa lista inclui Ariana DeBose (de Amor Sublime Amor) e Troy Kotsur (No Ritmo do Coração), que saíram premiados neste ano como atores coadjuvantes.
A atriz Caitríona Balfe (de Outlander), que estava bem cotada para a estatueta por seu trabalho em Belfast, e Anya Taylor-Joy, nova queridinha de Hollywood, também foram convidadas, apesar de não terem recebido uma indicação ao Oscar. O mesmo vale para os brasileiros –apesar de Bruno Barreto ser o cineasta responsável por O Que É Isso, Companheiro? (1997), que concorreu a melhor filme estrangeiro.
Premiados com o Oscar de melhor canção original, Billie Eilish e seu irmão, Finneas O’Connell, também foram convidados a se juntarem à Academia e ajudarem nas votações a partir do ano que vem. Eles são os dois nomes mais pop da lista, em uma tentativa de atrair o público mais jovem para as cerimônias.
Vale ressaltar que o convite não significa que as 397 pessoas vão se juntar à Academia. Apenas aqueles que aceitarem a nomeação farão efetivamente parte da organização. Ryan Coogler, diretor de Pantera Negra (2018), recusou a proposta. Segundo ele, o Oscar promove uma rivalidade entre artistas que deveriam se apoiar.
Luciano Guaraldo
Editor-chefe da Tangerina. Antes, foi editor do Notícias da TV, onde atuou durante cinco anos. Também passou por Diário de São Paulo e Rede BOM DIA de jornais.
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