Vítima de Armie Hammer desaprova documentário: ‘É nojento’

Após o lançamento de House of Hammer no Discovery+, uma das supostas vítimas de Armie Hammer veio a público criticar a produção da série documental. Chamada apenas de Effie para proteger sua identidade, a acusadora afirmou que não concorda com a maneira como as histórias foram abordadas no documentário.

Effie não aparece diretamente na produção, como é o caso de Courtney Vucekovich e Julia Morrison, mas tem sua história narrada na série documental. “É extremamente inapropriado explorar um momento tão trágico e vulnerável na vida de muitas pessoas, sem levar em consideração nosso processo de cura e privacidade”, criticou ela ao Los Angeles Times.

A vítima é uma mulher europeia de 26 anos que se recusou a dar seu sobrenome devido a preocupações com assédio. Em uma entrevista coletiva em março de 2021 realizada por sua advogada, Gloria Allred, Effie alegou que Hammer a “estuprou violentamente”.

Foi Effie quem começou a divulgar publicamente acusações contra Armie Hammer e encorajou outras mulheres a fazerem o mesmo. Apesar de ela não ter aceitado participar da série do Discovery+, sua experiência é detalhada na produção, além de prints de sua publicação no Instagram serem utilizados extensivamente.

“A maneira como eles estão explorando meu trauma é nojento”, desabafou. “Quando eu continuo gritando ‘não’ e eles continuam dizendo que não precisam da minha permissão, eles agem exatamente como Armie.”

Apesar de ela não ter concedido permissão para ter sua história divulgada, o diretor Julian Hobbs afirmou que era necessário utilizar suas mensagens para dar veracidade à produção. “Effie tem deixado bem claro a sua crença de que fazer qualquer tipo de mídia sobre esses eventos seria problemático. Como cineastas, não pensamos da mesma forma. Sentimos, na verdade, que temos uma obrigação em contar essa história”, explicou ao Los Angeles Times.

House of Hammer é uma série documental que está disponível no Discovery+.