Reprodução/Marvel
Tatiana Maslany valorizou o trabalho dos responsáveis pelo CGI da série, que foi bastante criticado quando o Disney+ lançou o primeiro trailer
Prestes a estrear no MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) como a Mulher-Hulk, Tatiana Maslany bancou a super-heroína e defendeu a equipe responsável pelos efeitos visuais da nova série do Disney+. Quando o primeiro trailer da atração foi lançado, fãs tomaram as redes sociais para criticar a qualidade do CGI.
Após a grande quantidade de críticas, a Marvel lançou novas imagens que mostram um cuidado maior com os efeitos especiais. Mas um artista que já trabalhou para os filmes da editora aproveitou a controvérsia para reclamar das condições de trabalho que a gigante do entretenimento oferece.
Segundo um relato obtido pela Vulture, uma das razões para o CGI de qualidade duvidosa são as péssimas condições de trabalho oferecidas pela Marvel aos estúdios de efeitos especiais. “É um fato bem conhecido e até mesmo brincado, de maneira sombria, em todas as casas de efeitos visuais, que trabalhar nos programas da Marvel é realmente difícil“, relatou, de maneira anônima, um artista de efeitos especiais que já trabalhou para a megaprodutora.
De acordo com o profissional, a quantidade de lançamentos do estúdio é excessiva e obriga os artistas a cumprirem muitas horas extras para conseguirem entregar tudo. “Já tive colegas de trabalho sentados ao meu lado, desmoronando e começando a chorar. Já vi pessoas tendo ataques de ansiedade ao telefone.”
O artista também contou que a Marvel é bastante conhecida por cobrar alterações e retoques de última hora. “O estúdio tem muito poder sobre as casas de efeitos, só porque tem tantos filmes de sucesso saindo um após o outro. Se você chatear a Marvel de alguma forma, há uma grande chance de você não conseguir esses projetos no futuro. Então, as casas de efeitos estão tentando se virar para manter a Marvel feliz”, revelou.
Em evento de divulgação de Mulher-Hulk nesta quarta-feira (3), Tatiana Maslany e a roteirista Jessica Gao defenderam o trabalho da equipe de efeitos especiais e lamentaram que algumas delas precisem encarar condições pouco favoráveis.
“Eu tenho um enorme respeito pelo quão talentosos esses artistas são e pela velocidade com que trabalham. Obviamente, eles fazem tudo de maneira muito mais rápida do que deveriam, porque precisam ficar entregando esse conteúdo”, disse Tatiana.
“É terrível que muitos artistas se sintam apressados e que a carga de trabalho deles seja tão massiva. Acho que todos nós nos solidarizamos com os trabalhadores e queremos que Mulher-Hulk tenha boas condições de trabalho”, completou Jessica.
Antes prevista para 17 de agosto, Mulher-Hulk: Defensora de Heróis agora estreia no Disney+ um dia depois, em uma quinta-feira. A série vai mostrar a jornada dupla de Jennifer Walters (Tatiana Maslany), prima do Hulk (Mark Ruffalo) que precisa receber uma transfusão de sangue do parente. No entanto, além de ter sua vida salva, a personagem acaba herdando as habilidades especiais dele –e sua cor verde característica.
A protagonista de Defensora de Heróis trabalha como advogada em casos judiciais envolvendo poderosos. Mas com as novas habilidades, a personagem de Tatiana vai atuar também no outro lado da Justiça. Fora dos tribunais, Mulher-Hulk vai enfrentar os vilões com as próprias mãos.
Luciano Guaraldo
Editor-chefe da Tangerina. Antes, foi editor do Notícias da TV, onde atuou durante cinco anos. Também passou por Diário de São Paulo e Rede BOM DIA de jornais.
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