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Uma seleção com o que há de melhor na plataforma de games por assinatura da Microsoft
Com um catálogo de mais de cem jogos, o Xbox Game Pass é uma espécie de “Netflix de games”, permitindo que você jogue no console, PC ou smartphone —utilizando o serviço de jogos pela nuvem da Microsoft— por meio de uma mensalidade. Assinou e não sabe o que jogar? A Tangerina separou os 20 melhores jogos disponíveis na plataforma.
Como o Xbox Game Pass é um serviço com muitos jogos entrando ou saindo do catálogo conforme vários acordos de distribuição, vamos manter essa lista sempre atualizada com o que está disponível na plataforma.
Marvel's Guardians of the Galaxy adapta bem as histórias do grupo da Marvel para os games
Da mesma forma que Guardiões da Galáxia reinventou os filmes de grupos de super-heróis nos cinemas, nos videogames pode-se dizer que a história foi parecida.
Depois do desastroso Marvel’s Avengers, a Square Enix conseguiu se redimir com Marvel’s Guardians of the Galaxy, uma aventura colorida, divertida, despretensiosa e (pouco) ousada.
Mas não se engane: o jogo não possui relação com o Universo Cinematográfico da Marvel. Apesar de repetir a formação do grupo que dá nome ao jogo, Rocket, Drax, Gamora, Groot e o Senhor das Estrelas são diferentes aqui, incluindo em visual, personalidade e origem.
Ainda assim, a jornada é tão cheia de momentos emocionantes e reviravoltas interessantes quanto nos filmes, desenrolando-se a partir da captura de uma criatura rara nos confins da galáxia para uma missão que pode mudar o curso da história.
Prepare-se para engajar em diálogos contínuos, intrigas familiares, muita exploração e combates enquanto canta junto alguns dos melhores clássicos dos anos 1980, graças à excelente trilha sonora (tanto licenciada quanto original) de Marvel’s Guardians of the Galaxy. – Jessica Pinheiro
Em Tell Me Why, revivem memórias de infância com poderes sobrenaturais
Divulgação/Xbox
Eu sei que você pensou no famoso hit “I Want It That Way” quando leu o nome deste jogo, mas músicas dos Backstreet Boys à parte, saiba que o título de Tell Me Why combina muito com o jogo e sua premissa.
A aventura narrativa foi desenvolvida pela pela DONTNOD Entertainment, mesmo estúdio de Life Is Strange. Aqui, porém, o foco é em torno dos gêmeos Tyler e Alyson Ronan, que possuem um vínculo sobrenatural fortíssimo.
Além de conseguirem se comunicar através da mente, os dois podem revisitar memórias deles e de outras pessoas. E é justamente com esta habilidade que o jogador irá explorar um grande mistério sobre a mãe dos gêmeos.
Também será necessário, como de praxe, realizar escolhas que podem impactar no relacionamento e no futuro dos irmãos. Fora a exploração e conversas, muitos quebra-cabeças o aguardam em Tell Me Why. – Jessica Pinheiro
Dead by Daylight reune ícones do terror em um só jogo
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Dead by Daylight é provavelmente uma das experiências mais completas quando falamos de jogos de terror, o que é curioso, devido ao seu estilo menos convencional dentro do gênero.
Inspirado nos filmes slasher, o jogo permite que você assuma o papel tanto das vítimas quanto do assassino, criando objetivos diferentes dentro da partida. O assassino, claro, precisa eliminar o máximo de jogadores possível. Os demais devem sobreviver e escapar.
Dead by Daylight brilha ao incorporar as regras dos filmes de terror em um sistema coeso de jogo. Praticamente tudo o que você conhece dessas histórias está lá, dos obstáculos que a vítima derruba no chão enquanto tenta escapar até as armadilhas montadas pelos matadores para pegar suas vítimas desprevenidas. Em Dead by Daylight, cada partida é uma história diferente —e faz todo mundo se divertir no processo. – Bruno Silva
Skyrim é um dos RPGs mais famosos de todos os tempos
Quando Skyrim foi revelado em 2011, o diretor do jogo, Todd Howard, disse uma frase que ficaria famosa ao apontar para uma montanha no fundo do cenário, a perder de vista: “você pode escalar”.
A frase acabou virando meme, mas a verdade é que ela representa muito bem o espírito de descoberta que existe em The Elder Scrolls V: Skyrim, um dos RPGs de fantasia mais celebrados de todos os tempos. Skyrim é talvez o primeiro grande exemplo do gênero de um mundo com muitos detalhes e muitas coisas a se fazer.
Em Skyrim, seu personagem, cuja aparência e gênero são da sua escolha, é Dragonborn, último de uma linhagem de guerreiros capaz de absorver a alma dos dragões e utilizar magias destas criaturas conhecidas como “gritos”. Você começa a história escapando da prisão no meio de uma guerra entre dois dos reinos de Skyrim. A partir daí, você pode seguir o caminho da história principal ou simplesmente explorar esse mundo mágico, com muitos segredos a serem desvendados.
Age of Empires IV é continuação de jogo clássico para PC
Divulgação/Xbox
Age of Empires é uma das mais emblemáticas séries de estratégia em tempo real da história dos games. A premissa de seus jogos é simples: colete recursos, expanda sua base e treine um poderoso exército para derrotar seus inimigos no campo de batalha.
O mais recente integrante da família, Age of Empires IV, repete essa fórmula de sucesso e traz a série de volta para a Idade Média – mesmo período em que as batalhas de Age of Empires II, o mais popular da franquia, eram travadas. Mas se engana quem acha que o Age IV é mais do mesmo: além do visual digno de PCs modernos, o jogo traz uma série de mecânicas atualizadas que foram bem recebidas por veteranos de RTS e por novatos do gênero.
Entre as novidades estão suas oito civilizações únicas, cada uma com um estilo distinto de jogo e diferentes vantagens e desvantagens. O Império Mongol, por exemplo, pode “empacotar” as edificações de suas bases em caravanas nômades e movê-las pelo mapa livremente; já o Sacro Império Romano-Gêrmanico usa a fé como uma força econômica e militar, recrutando unidades religiosas para inspirar e seus aldeões e exércitos. – Rafael Romer
Yakuza: Like a Dragon traz história com suspense e traição
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A franquia Yakuza se tornou bastante conhecida nos últimos anos, sendo exaltada pelos mini games dos mais variados tipos, pelas excêntricas missões paralelas e pelo sistema de batalha evoluído do clássico beat ‘em up, além de um enredo emocionante repleto de reviravoltas e camaradagem.
Em Yakuza: Like a Dragon, todos estes elementos retornam junto de algumas novidades, como, por exemplo, um sistema de batalha em tempo real por turnos – inspirado em RPGs clássicos – ao invés da pancadaria livre dos títulos anteriores.
Aqui, temos também um novo protagonista: quem assume o papel de personagem principal em Yakuza: Like a Dragon é Ichiban Kasuga, que após cumprir uma pena de 18 anos, resolve desvendar os motivos que levaram seu antigo chefe a traí-lo.
Yakuza: Like a Dragon traz o frescor que a franquia precisava após seis títulos numerados e alguns jogos derivados e é perfeito para quem quer conhecer esse surpreendente, divertido e emocionante submundo do crime japonês – tudo com legendas em português brasileiro para você não perder nenhum detalhe. – Jessica Pinheiro
Ori and the Will of the Wisps é um dos melhores metroidvania dos últimos anos
Reprodução/Moon Studios
Ori and the Will of the Wisps expande e melhora tudo o que foi apresentado por seu antecessor, Ori and the Blind Forest. Como uma sequência direta, o jogo de plataforma 2D e exploração ao estilo Metroidvania continua a aventura do espírito titular Ori, agora acompanhado da jovem coruja Kun.
Após voarem juntos e caírem acidentalmente na ilha corrompida de Niwen, Ori e Kun são separados e precisam, primeiramente, se encontrarem para depois descobrir uma forma de voltar para a floresta de Nibel, onde viviam pacificamente.
Com um mapa três vezes maior, ainda mais colecionáveis, o dobro de habilidades e uma narrativa ainda mais tocante do que a do primeiro jogo, Ori and the Will of the Wisps é uma aventura obrigatória para os donos de Xbox One. – Jessica Pinheiro
Dragon Ball FighterZ adapta o clássico anime como um ótimo jogo de luta
Divulgação/Bandai Namco
Dragon Ball FighterZ é um tipo raro de jogo. Em primeiro lugar, esta é uma das melhores adaptações do clássico mangá e anime de Akira Toriyama para os videogames. O jogo reproduz com muita fidelidade as intensas batalhas de Goku e seus amigos, enquadramento por enquadramento.
Ao mesmo tempo, Dragon Ball FighterZ também é um jogo de luta extremamente competente e divertido, com lutas entre trios muito rápidas, cheias de ação, mas sem deixar de lado todos os detalhes técnicos do gênero. Se você tirasse todos os personagens, locais e cenas de Dragon Ball, o sistema ainda seria ótimo.
Por ter esses dois elementos, Dragon Ball FighterZ não só um jogo de luta excelente, mas é também um dos melhores jogos de Dragon Ball e, por que não, um dos melhores jogos de anime de todos os tempos. – Bruno Silva
Psychonauts 2 é focado em exploração e resolução de enigmas
Divulgação/Xbox
Psychonauts 2 pode até parecer apenas mais um jogo de plataforma 3D, mas oferece uma experiência que vai muito além. Com um visual único, o título é repleto de personagens multidimensionais, cada qual com suas qualidades e defeitos em evidência, e a história continua de onde o primeiro Psychonauts parou, mostrando o protagonista Raz em treinamento para se tornar um membro oficial da agência de espiões com poderes psíquicos, os Psychonauts.
A narrativa evolui muito a partir desta premissa, enquanto os desafios são focados na exploração e resolução de enigmas muito bem elaborados. Em meio a esses problemas, Raz e seus companheiros exploram a mente de outros personagens para solucionar mistérios e, eventualmente, salvar o mundo.
Vale apontar ainda como a mensagem de Psychonauts 2 é bem executada, focando não apenas no lado humano (e, portanto, falho) dos personagens, mas também em questões de saúde mental.
Tudo embalado por uma divertida, inteligente e complexa viagem à mente dos indivíduos deste novo capítulo dirigido e roteirizado pelo celebrado Tim Schafer, que por sinal, comandou o desenvolvimento sem recorrer a terrível prática do crunch, na qual a equipe passa meses a fio fazendo horas extras para entregar o jogo no prazo. – Jessica Pinheiro
Halo Infinite traz o herói Master Chief de volta a um papel de destaque
Divulgação/Xbox
Depois de redefinir o que é um jogo de tiro em primeira pessoa, criando as bases desse gênero para além dos PCs no início dos anos 2000, Halo passou por uma crise criativa enorme. Em Halo: Infinite, primeiro jogo da franquia da Microsoft produzido para a atual geração do Xbox, a solução foi abraçar soluções vistas na concorrência.
A grande mudança de Halo: Infinite está em um cenário maior, amplo o suficiente para que o título adquira características comuns a outros jogos de mundo aberto, com grandes áreas para atravessar, segredos para descobrir e, sobretudo, bases de inimigos para conquistar.
O que está batido em tantos jogos de tiro em primeira pessoa se transforma em uma mudança bem-vinda em Halo Infinite justamente porque sua estrutura de jogo e seus controles continuam sendo alguns dos melhores do mercado.
No controle do super soldado Master Chief, uma espécie de “Capitão América espacial”, você tem ferramentas para enfrentar exércitos sozinho, e os controles de tiro e movimentação se agregam a uma ferramenta muito bem vinda de gancho, que agiliza a movimentação e permite que você se desloque para cima, aproveitando ainda mais os cenários enormes do jogo. – Bruno Silva
Death's Door traz aventura sobre vida após a morte
Divulgação/Devolver Digital
Imagine controlar um pequeno corvo que coleta almas para uma espécie de agência de vida após a morte em uma aventura com câmera isométrica 3D repleta de ação e desafios? Se gostou dessa premissa, então Death’s Door é a sua pedida.
Claro que o jogo oferece mais, com a narrativa se desdobrando em reviravoltas interessantes e a jogabilidade ganhando cada vez mais camadas conforme o jogador explora e desbloqueia novas habilidades.
Afinal, o game progride de forma semelhante a The Legend of Zelda, com equipamentos sendo utilizados para resolver enigmas e, por tabela, destravar novos caminhos que antes eram inalcançáveis.
Além de perfeito para os colecionadores de troféus/conquistas de plantão, Death’s Door é desafiador e intrigante na medida certa para todos os tipos de jogadores. – Jessica Pinheiro
Scarlet Nexus traz visual de anime e arte estilosa
Divulgação/Bandai Namco
Misture em uma panela um combate frenético e variado, uma mitologia rica que serve de base para uma história complexa e repleta de temas importantes, e um visual em anime com um design estiloso, criativo e futurista. O resultado é Scarlet Nexus.
O game oferece duas narrativas distintas (mas complementares) e gameplay diferente para cada personagem jogável. Nos combates, Scarlet Nexus combina diferentes mecânicas, trazendo combos de ataques com um sistema de poderes telecinéticos que permitem arremessar diversos objetos sobre os inimigos e combinação de técnicas com personagens de suporte.
O elenco é vasto e é possível se relacionar com os personagens secundários e ser recompensado com isso – propício para quem adora gerenciar relacionamentos -; e a trilha sonora traz tensão e emoção nos momentos certos, mas também consegue manter um ritmo animado. Bastante dinâmico, diversificado e acessível, Scarlet Nexus é uma das surpresas mais agradáveis dos últimos tempos. – Jessica Pinheiro
Outer Wilds recompensa a curiosidade ao explorar o espaço
Divulgação/Annapurna Interactive
Você é um alienígena partindo em sua primeira expedição rumo ao espaço. Sua espécie segue os passos de uma civilização antiga que misteriosamente desapareceu, mas deixou vários vestígios ao redor do seu sistema solar. 22 minutos se passam, o Sol no qual todos os planetas ao redor orbitam explode… e você retorna ao ponto de partida.
Dentro deste loop, a sua tarefa em Outer Wilds é entender o que está acontecendo neste universo e, talvez, encontrar uma maneira de quebrar o ciclo. Ir além da sinopse neste game independente é estragar as surpresas, mas Outer Wilds guarda uma jornada cheia de mistérios.
Este jogo independente é capaz de despertar uma profunda empolgação ao descobrir uma pista-chave para os segredos do universo, mesmo que ela tenha vindo enquanto você está completamente perdido. – Bruno Silva
Por meio da família Baker, Resident Evil 7 homenageia diferentes formas do terror
Divulgação/Capcom
Resident Evil sempre se apoiou na temática de zumbis criada por George Romero, mas o sétimo game da série vai além e abraça o terror como um todo, em uma carta de amor aos seus vários subgêneros.
Ao colocar você na pele de Ethan, um homem que viaja até uma suspeita chácara nos pântanos do sudeste dos Estados Unidos em busca de sua namorada, Resident Evil 7 apresenta seus verdadeiros protagonistas: a aterrorizante família Baker.
Em uma tentativa desesperada de sobreviver e salvar sua amada, Ethan precisa lidar com os Bakers, tomados por uma substância biológica misteriosa. Nesses encontros, Resident Evil 7 passeia por várias facetas do terror, indo do slasher de O Massacre da Serra Elétrica até o horror psicológico de Jogos Mortais.
Como jogo, Resident Evil 7 também aproveita uma tendência do meio nos anos 2010 e muda a perspectiva da ação para a primeira pessoa, o que deixa todos os sustos ainda mais intensos. – Bruno Silva
Forza Horizon 5 leva festival de corrida ao México
Divulgação/Xbox
Jogar Forza Horizon 5 é como sair em uma viagem sem hora para acabar. Ao longo de cinco jogos, a Microsoft aperfeiçoou ao máximo seu jogo de corrida para entregar prazer na simples atividade de acelerar um carro sem objetivo, sem rumo e em qualquer direção.
Como manda a tradição da série de jogos de corrida, o destino da vez é o México, cuja topografia acidentada e climas variados são perfeitos para navegar pelos mais diversos tipos de terreno, com selvas litorais, desertos e até mesmo montanhas nevadas, tudo com um nível de detalhe visual de altíssima qualidade.
Essa abundância de biomas é perfeita para os vários tipos de atividades existentes em Forza Horizon 5, que reúne corridas na pista e off-road em uma espécie de Lollapalooza do automobilismo.
Por trás dos gráficos e do clima festivo, Forza Horizon é também um dos mais acessíveis jogos de corrida existentes no mercado, pois consegue atender a todo tipo de público, com um sistema que pode agradar quem nunca pisou em um acelerador na vida, como também apresentar opções que aumentam o realismo no comportamento do carro, deixando o jogo ao gosto dos entusiastas por esportes a motor. – Bruno Silva
O premiado Hades possui elementos de dungeon crawler
Reprodução/Supergiant Games
A desenvolvedora Supergiant Games ficou famosa por conectar de forma única a parte interativa dos jogos com a história e, depois de lançar três games nos quais pôde demonstrar essa capacidade – Bastion, Transistor e Pyre -, o estúdio produziu em Hades sua obra-prima. Este é um jogo de ação no qual você explora catacumbas com uma mecânica roguelike (perdeu, acabou o jogo), um combate frenético e uma visão de cima, com câmera isométrica.
O que torna Hades tão único em meio a tantos jogos que também mesclam esses gêneros e subgêneros é seu belíssimo visual e sua intrigante narrativa, que está diretamente conectada à sua jogabilidade e mecânicas.
Quanto mais o protagonista Zagreus morrer, seja através de armadilhas, seja em combates mortais; mais o jogador irá desvendar a trama. Afinal, quando o personagem principal falha em sua jornada para fugir do Submundo, isto é, o Hades, ele retorna para seus aposentos e precisa refazer tudo.
O diferencial é que Zagreus e todos os demais personagens, deuses e semideuses que o acompanham sua fuga, se recordam de tudo – e inclusive, não perdem a oportunidade de fazer piadas a respeito disso.
Riquíssimo em gameplay e narrativa, Hades é um dos jogos mais divertidos, desafiadores e belíssimos dos últimos tempos. – Jessica Pinheiro
Dragon Quest XI é RPG tradicional com toques modernos
Divulgação/Square Enix
Dragon Quest XI é uma versão moderna dos RPGs clássicos do Japão lançados entre os anos 1980 e 1990, que consegue aliar o charme de uma aventura tradicional com a maior parte das facilidades que existem nos jogos atuais.
Como manda boa parte dos jogos clássicos do gênero, você é um herói predestinado a salvar o mundo. A partir daí, temos muitas reviravoltas e surpresas em um belo mundo cheio de criaturas incríveis e armas poderosas. As batalhas, como de costume, são feitas em turno, mas Dragon Quest XI tem um sistema em que você pode andar livremente durante as lutas enquanto espera seu turno.
Dragon Quest influenciou todo um gênero de jogos conhecido como JRPG. Quase três décadas depois, a série ainda mantém muitos de seus elementos por tradição, mas Dragon Quest XI é a melhor maneira de conferir porque essa franquia é tão querida.
Em Doom Eternal, você vai destruir todos os demônios no seu caminho
Divulgação/Bethesda
Enquanto a maioria dos jogos de tiro em primeira pessoa atuais abraçam um estilo mais tático e cadenciado, Doom Eternal segue a cartilha que consagrou seus antecessores e ajudou a fundar o gênero, no início dos anos 1990: a melhor estratégia é partir pra cima.
A premissa do jogo é simples: na pele de um soldado que precisa salvar a Terra de uma invasão de criaturas do inferno, você vai destruir e decepar demônios como se não houvesse amanhã. E a desenvolvedora id Software trabalha para que essa atividade seja feita da forma mais prazerosa possível.
De certa forma, Doom Eternal é o equivalente digital de descontar a raiva em um saco de pancadas, já que você não precisa poupar forças contra nada em seu caminho. À medida que a aventura avança, as coisas vão até ficando mais complexas nos combates e na travessia dos cenários, mas a mentalidade de partir agressivamente para cima de seus inimigos permanece. – Bruno Silva
Hellblade é jogo de ação que levanta questões sobre saúde mental
Divulgação/Xbox
Em Hellblade, você guia a guerreira celta Senua em uma viagem brutal até o inferno viking para lutar pela alma de seu falecido amor.
Hellblade: Senua’s Sacrifice traz um combate desafiador, visuais estonteantemente macabros e um trabalho de edição e mixagem de áudio ímpares. Tudo para evocar o máximo de imersão possível durante a jornada do jogador através dos surtos de fúria melancólica e da mente deteriorada da protagonista.
É uma combinação única de aventura cinematográfica comum nos videogames atuais com temas de saúde mental que são pouco abordados em títulos de alto orçamento. – Jessica Pinheiro
Hitman Trilogy une os três melhores jogos do Agente 47
Divulgação/IO Interactive
Hitman Trilogy é um pacote que junta a melhor trilogia de jogos protagonizada pelo Agente 47, cujo visual marcante levou essa história até mesmo para os cinemas, em duas adaptações diferentes.
Os três jogos, que contam a história de origem do personagem, têm os mesmos elementos em comum, jogando você em cenários muito bem elaborados. Na história principal, cada local é uma fase dentro da história a ser contada.
No entanto, o jogo também permite que você crie suas próprias missões, permitindo que qualquer pessoa dentro da fase se torne um alvo. Da mesma forma, você também pode jogar fases criadas por outras pessoas, abrindo espaço para um sistema de jogo extremamente maleável com desafios infinitos.
Essa trilogia pode ser considerada a versão definitiva do jogo de ação furtiva, no qual você avança passando despercebido pelos oponentes até cumprir seu objetivo. Mas, em vez de se limitar a rotas pré-estabelecidas, o game é como uma coletânea de quebra-cabeças que pode ser montada de várias maneiras. – Bruno Silva
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Bruno Silva
Editor de games e animes na Tangerina, Bruno Silva é brasiliense e fã de basquete. Jornalista, apresentador e streamer, foi co-criador do The Enemy e já publicou no Omelete, Nerdbunker, Metrópoles e Correio Braziliense.
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