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Opollo Photography/Pexels

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Diversão em qualquer lugar: Os 20 melhores jogos para iPhone e iPad

Os dispositivos móveis da Apple são uma grande plataforma para games. A Tangerina separou os 20 melhores

Bruno Silva
Bruno Silva

Desde seu lançamento, em 2007, o iPhone se transformou em uma grande plataforma para games. Com seu sistema operacional exclusivo, o iOS, que também está no iPad, o dispositivo móvel conseguiu atrair muitos desenvolvedores de jogos, que precisam se preocupar com menos configurações de celulares para seus jogos do que no Android. Mas quais são os melhores jogos para iOS, o sistema de iPhone e iPad?

Ao longo dos anos, o iPhone e o iPad viraram casa para muitos jogos inesquecíveis. Comprou algum desses dispositivos e não sabe o que jogar? A Tangerina separou os melhores da plataforma.

Aqui, você verá jogos gratuitos e jogos pagos na App Store, além de alguns títulos exclusivos do Apple Arcade, serviço de assinatura de games exclusivos da dona do iPhone. A lista estará em constante atualização, então fique ligado para ver o que há de melhor para jogar no seu celular!

Sky: Filhos da Luz

Imagem de Sky: Children of the Light

Sky: Children of the Light é jornada belíssima entre sete reinos

Divulgação/thatgamecompany

Ao longo dos anos, a desenvolvedora thatgamecompany se especializou em usar jogos para contar histórias de formas absolutamente simples, usando estímulos sonoros e visuais em detrimento de palavras.

Sky: Filhos da Luz —ou Sky: Children of the Light, em inglês— é a consolidação desse estilo artístico de narrativo, no qual você é um jovem que usa uma capa para voar e explorar sete reinos diferentes, cada um representando uma etapa da vida.

O grande trunfo de Sky é oferecer uma experiência cativante por cenários belíssimos, na qual a narrativa vai te conduzindo por diversas emoções. Surpreende também a maneira como jogo tem diversas interações sociais com outros jogadores, mas, como não há comunicação direta, é basicamente impossível atrapalhar alguém. É um jogo à prova de comportamento tóxico. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Uma jornada curta e emocionante por um mundo belíssimo.
  • Dois pelo preço de um: Journey é uma ótima alternativa a Sky nos consoles e nos PCs. Ambos foram feitos pela mesma empresa, a thatgamecompany.
  • Presta atenção, freguesia: A trilha sonora sutil de Vincent Diamante é um ótimo complemento ao estilo artístico de Sky.

Wonderbox: The Adventure Maker

Cena de Wonderbox

Jogo de aventura com editor de mapas, Wonderbox é exclusivo da Aquiris para o Apple Arcade

Divulgação/Aquiris

Muitos jogos de aventura te colocam em mundos fantásticos. Mas e se você pudesse criar o seu próprio cenário? Esse é um dos desafios de Wonderbox, título desenvolvido pelo estúdio brasileiro Aquiris.

Exclusivo do Apple Arcade, o serviço de games por assinatura do iOS, Wonderbox oferece uma série de dioramas em castelos, vilarejos e outros cenários típicos de um RPG, mas a graça do jogo é justamente criar o seu próprio mapa, cujo editor é surpreendentemente robusto e de interface simples para a tela do smartphone. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Um ótimo jogo para viver e construir suas próprias aventuras.
  • Dois pelo preço de um: Recomendado para quem curte Minecraft ou outros jogos de construção.
  • Presta atenção, freguesia: Mais de 50 mil mapas já foram criados no game.

Fantasian

Fantasian

Fantasian é jogo do criador de Final Fantasy para smartphones

Reprodução/Mistwalker

Fantasian é um ótimo exemplo de como pegar um estilo de jogo clássico e revigorá-lo com uma ideia criativa. O título, exclusivo do Apple Arcade, é um RPG que usa dioramas feitos à mão para compor os cenários.

Criado por Hironobu Sakaguchi, o pai de Final Fantasy, Fantasian traz todos os elementos de sua época como comandante da franquia, com encontros aleatórios, batalhas por turno  e um foco maior na história. Na trama, você é Leo, um jovem transportado sem memórias para um novo mundo.

Em Fantasian, há um foco mais em curtir os cenários, já que é possível pular batalhas contra inimigos que você já enfrentou anteriormente. O que é um ponto positivo, já que são 150 dioramas para apreciar ao longo da aventura. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Uma bela homenagem a clássicos dos RPGs feita por um dos maiores expoentes do gênero.
  • Dois pelo preço de um: Se você tem o Apple Arcade e é fã de Final Fantasy ou qualquer outro RPG japonês, este jogo é obrigatório.
  • Presta atenção, freguesia: Na trilha sonora de Nobuo Uematsu, um dos principais compositores da indústria de games.

The Artful Escape

Cena de The Artful Escape

The Artful Escape traz jornada lisérgica de autodescoberta

Divulgação/Annapurna Interactive

Uma jornada cósmica de plataforma recheada de música interativa e visuais impressionantes. The Artful Escape oferece uma aventura deslumbrante onde o jogador acompanha o jovem Francis Vendetti que vive em conflito por viver à sombra de seu tio, Johnson, uma lenda da música folk.

A necessidade de Francis em descobrir o próprio caminho o leva a uma jornada em que segmentos de plataforma são sincronizados aos solos de guitarra e ao que acontece no cenário, com momentos de pura lisergia que poucos jogos baseados em ritmo ousam seguir.

É um jogo curto, com cerca de quatro horas de duração, em que acompanhamos o crescimento de um jovem que precisa lidar com os fantasmas do passado para encontrar sua essência. – Bruno Silva e Jessica Pinheiro

  • Leva que tá doce: The Artful Escape trabalha bem temas como autodescobrimento e autoconfiança.
  • Dois pelo preço de um: Feito para quem gostou dos visuais estonteantes e a jogabilidade psicodélica de Solar Ash; ou a musicalidade e delicadeza de títulos como Life is Strange: True Colors e Transistor.
  • Presta atenção, freguesia: A idealização do game foi feita por Johnny “Galvatron”, um dos membros fundadores e guitarrista da banda The Galvatrons.

Sayonara Wild Hearts

Sayonara Wild Hearts

Em Sayonara Wild Hearts, você viaja no ritmo da música

Reprodução/Annapurna Interactive

Não existe descrição melhor para Sayonara Wild Hearts do que a fornecida pelos próprios criadores: é uma mistura de video game com álbum pop.

No jogo, sua personagem atravessa cenários repletos de neon e cores fortes em veículos como motos ou carros, enquanto passa por obstáculos, muitas vezes no mesmo ritmo da música. É quase como uma instalação de arte interativa, na qual música e visual agem em sincronia para oferecer uma experiência única. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Uma combinação ímpar de música e arte dentro dos games.
  • Dois pelo preço de um: Recomendado para quem curte games de música, como Guitar Hero, ou jogos que misturam ritmo com outras mecânicas, como Rez.
  • Presta atenção, freguesia: O universo de Sayonara Wild Hearts é regido pelos arcanos do tarô, a Suma Sacerdotisa, o Papa e a Imperatriz.

Oceanhorn 2

Oceanhorn 2: Knights of the Lost Realm

Oceanhorn 2 é aventura vasta no estilo de Zelda para iPhone

Reprodução/Cornfox & Bros.

Exclusivo do Apple Arcade, Oceanhorn 2 é um jogo de aventura em mundo aberto com uma qualidade técnica e gráfica que não deve em nada a de títulos similares nos consoles ou no PC.

Bebendo da fonte de The Legend of Zelda, Oceanhorn 2 conta a história de um herói que deseja salvar um reino da destruição. Assim como o clássico da Nintendo, Oceanhorn 2 oferece um mundo cheio de criaturas perigosas e cenários como cavernas, masmorras e castelos, além de um amplo campo aberto que serve como ambiente principal. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Uma grande aventura para curtir no smartphone sem interrupções.
  • Dois pelo preço de um: Oceanhorn 2 guarda semelhanças enormes com The Legend of Zelda: Breath of the Wild. Portanto, recomendado para quem busca uma experiência similar a do game da Nintendo no smartphone.
  • Presta atenção, freguesia: Oceanhorn 2 também está disponível para Nintendo Switch e deve chegar ao PlayStation 5 e ao Xbox Series X/S.

Free Fire

Cena de Free Fire

Free Fire é um caso de sucesso absoluto no cenário mobile do Brasil

Reprodução/Garena

No mundo dos jogos battle royale, na qual você e outros jogadores caem em uma ilha sem recursos e precisam duelar entre si até que apenas um sobreviva, Free Fire é o rei no mercado de smartphones. 

Seu segredo é a acessibilidade, não só pelo fato de ser compatível com uma série de aparelhos diferentes, mas também pela estrutura de jogo simples, rápida e descomplicada. 

As partidas, que envolvem até 50 jogadores, costumam durar em média quinze minutos e a ação é rápida e de fácil aprendizado, na qual os comandos de correr, pular e atirar são claros e não atrapalham a visão mesmo com os botões ocupando a tela do celular.

Outro fator que também joga a favor de Free Fire é a popularidade. Todo jogo multiplayer precisa de uma comunidade ativa para manter aceso o interesse de quem está começando, e isso não parece ser um problema para o título da Garena, que teve 150 milhões de pessoas jogando o game diariamente em 2021. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Um dos mais populares jogos do Brasil, Free Fire é simples, rápido de aprender e acessível para a maioria dos celulares do mercado.
  • Dois pelo preço de um: Fãs de jogos de tiro como Call of Duty e outros battle royale, como Fortnite e PUBG, vão se sentir em casa em Free Fire.
  • Presta atenção, freguesia: Caso você tenha um smartphone de ponta, vale conferir Free Fire MAX, uma versão com gráficos melhorados do game que conversa com a original, mantendo todos os itens e progresso da sua conta.

Pokémon GO

Imagem de Pokémon GO

Pokémon GO traz os monstrinhos de bolso para o mundo real

Divulgação/The Pokémon Company

Pokémon GO levou multidões às ruas quando saiu, entre julho e agosto de 2016. A febre passou, mas nestes cinco anos o jogo evoluiu de forma consistente até se tornar uma experiência completa.

Sua maior qualidade é a sua proposta simples, na qual você encontra e captura monstrinhos de bolso no mundo real utilizando o GPS e a câmera do celular, deixando mais próximo da realidade o sonho coletivo de uma geração. 

Nos primeiros anos, a falta de atividades para além disso afastou muita gente, mas esse problema foi sanado e, agora, Pokémon GO tem um robusto calendário de eventos e atividades, com frequência quase semanal, que se encarregam de manter a comunidade ativa. Além de capturar e encontrar mais de 700 pokémon, você também pode trocar, batalhar contra outros treinadores, buscar pokémon raros e super fortes em lutas coletivas chamadas reides, tornando Pokémon GO não apenas um dos melhores jogos de Android, mas também um dos melhores jogos de iOS e de Pokémon na atualidade. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Para quem é fã de Pokémon, é o jogo que torna a fantasia um pouco mais real. Se você não conhece, é uma boa oportunidade de se mexer e queimar calorias, já que o jogo é melhor aproveitado em ruas e parques.
  • Dois pelo preço de um: Pokémon GO é indispensável para os fãs de Pokémon em geral, até mesmo os que abandonaram o jogo em seus primeiros anos.
  • Presta atenção, freguesia: Fique de olho no calendário de eventos do jogo, que inclui dias comunitários aos fins de semana com os famosos ‘shiny’, as versões mais raras dos monstrinhos em cores trocadas, ou eventos maiores e pagos como o Pokémon GO Tour, em fevereiro, e o Pokémon GO Fest, em julho.

Beatstar

Beatstar

Beatstar te coloca para tocar hits do pop e rock

Reprodução/Space Ape Games

Beatstar é um jogo de ritmo que consegue extrair o que há de melhor de suas músicas com um formato intuitivo e super simples. Entretanto, o título pode ser bem desafiador em suas músicas mais difíceis, que fazem combinações mirabolantes e exigem reflexo rápido.

Falando em músicas, a seleção de Beatstar é uma das mais completas e ecléticas de qualquer jogo de música. O jogo vai do k-pop ao metal, passando por praticamente todos os gêneros musicais de sucesso dos últimos 50 anos.

Por fim, Beatstar incentiva a socialização e competição com os amigos com um sistema de placar que incentiva você a tirar onda com as outras pessoas quando supera seus placares. Dá um pouco de raiva? Às vezes. Mas também é legal quando você consegue vencer. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Beatstar é um jogo de música com uma ótima seleção de canções e pode ser bem desafiador.
  • Dois pelo preço de um: Beatstar é perfeito para os órfãos de jogos de ritmo dos anos 2000 baseados em apertar botões, como Guitar Hero e Dance Dance Revolution.
  • Presta atenção, freguesia: Procure focar em uma música de cada vez, já que o jogo condiciona o número de partida a abertura de caixas, que levam tempo (ou dinheiro).

Gwent: The Witcher Card Game

Gwent: The Witcher Card Game

Jogo de cartas no universo de The Witcher, Gwent ganhou vida própria

Reprodução/CD Projekt

Gwent é fácil de aprender e difícil de dominar, o que é uma combinação excelente quando se trata de um jogo de cartas. Neste derivado de The Witcher, o objetivo é vencer uma disputa de três rodadas acumulando pontos, que são obtidos duelando cartas em um tabuleiro.

O segredo está na combinação de cartas, que podem dizimar o exército adversário ou fortalecer sua estratégia. Montar uma defesa sólida ou partir para o ataque e não deixar o adversário garantir pontos? Depende do seu estilo de jogo.

Como em todo jogo de cartas, um dos desafios de Gwent é montar o seu baralho, e aqui está outro diferencial do jogo, no qual obter cartas novas é bastante acessível. – Bruno

  • Leva que tá doce: É um jogo de cartas fácil de aprender e com uma montagem de baralho acessível.
  • Dois pelo preço de um: Além de ser indispensável para os fãs de The Witcher, Gwent também é ótimo para fãs de jogos de cartas como Magic: The Gathering e Hearthstone.
  • Presta atenção, freguesia: Gwent só existe por conta de The Witcher 3, já que o jogo de cartas também existe no universo do RPG e, com o sucesso do game, ganhou vida própria.

Horizon Chase

Cena de Horizon Chase Turbo

Horizon Chase Turbo é nostalgia pura para os fãs de jogos de corrida arcade

Reprodução/Aquiris

Horizon Chase consegue capturar como poucos o espírito de jogos de corrida clássicos de plataformas como o Super Nintendo ou o Mega Drive, em que você não precisava se preocupar com coisas como física de colisão ou a tração do seu carro.

Nesse espírito, o jogo faz você viajar ao redor do mundo, em pistas que passeiam por marcos históricos e pontos turísticos nos quais você consegue aproveitar a passagem enquanto está buscando terminar a corrida em primeiro lugar.

Para finalizar, Horizon Chase tem DNA brasileiro. Produzido pelo estúdio gaúcho Aquiris, o jogo faz diversos agrados a nossa pátria, com pistas em Niterói (RJ), Brasília (DF), Salvador e Chapada Diamantina (BA). – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: É um jogo de corrida simples, divertido e com um toque brasileiro.
  • Dois pelo preço de um: É impossível não recomendar Horizon Chase para os fãs de Top Gear. Se você jogou este clássico dos jogos de corrida dos anos 1990, jogue Horizon Chase.
  • Presta atenção, freguesia: A inspiração de Horizon Chase em Top Gear é tamanha que o jogo conta com o mesmo compositor do clássico de Super Nintendo, o escocês Barry Leitch.

League of Legends: Wild Rift

League of Legends: Wild Rift

Wild Rift é a versão de League of Legends para smartphones

Reprodução/Riot Games

Muito se especulou sobre a chegada de League of Legends ao smartphone depois de seu avassalador sucesso no PC desde 2012. Quando Wild Rift finalmente foi lançado, a espera valeu a pena, com uma ótima conversão para o estilo de jogo de LoL para o celular.

Assim como o League of Legends de PC, Wild Rift é um MOBA, um jogo em que duas equipes de cinco jogadores, que precisam destruir a base do time rival. Para completar o objetivo, você entra na pele de um herói com habilidades específicas e precisa evoluí-lo em combates contra os seus oponentes, além de outras criaturas no cenário.

O trunfo de Wild Rift é justamente reproduzir a complicada e às vezes confusa ação do League of Legends de computador para a tela do celular, passando uma série de comandos e ações que os campeões são capazes de fazer de uma forma simples. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: É uma ótima maneira de se aventurar no mundo dos MOBAs com uma interface muito bem feita para em partidas que podem ficar frenéticas, com muita coisa acontecendo na tela.
  • Dois pelo preço de um: Recomendado para quem curte League of Legends e outros jogos similares no PC, como DotA 2, Heroes of the Storm e mais.
  • Presta atenção, freguesia: Wild Rift também será lançado para consoles em algum momento, então quem já quiser pode ir se preparando com a versão mobile.

Among Us

Cena de Among Us

Você pode ser tripulante ou impostor em Among Us

Reprodução/InnerSloth

Among Us é o caso de uma brincadeira com premissa simples que consegue ser adaptada com perfeição para um modelo digital. Você provavelmente já deve ter brincado disso quando criança, em um jogo no qual um grupo de pessoas precisa descobrir quem é o impostor.

No jogo, um grupo é colocado em um cenário —uma espaçonave, uma base espacial, entre outros— e, entre eles, há um ou mais impostores. Os tripulantes precisam completar tarefas enquanto desvendam a identidade do impostor que, por sua vez, precisa eliminar a tripulação.

O sucesso de Among Us é trazer a brincadeira com competência e bom-humor, no qual cada partida é diferente e sempre existem chances de surpreender ou ser surpreendido. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: O limite da diversão de Among Us reside na criatividade de quem está jogando. Com o grupo certo, é um jogo que rende muitas risadas em situações inusitadas.
  • Dois pelo preço de um: Among Us é basicamente uma versão digital do famoso Máfia (ou Cidade Dorme), então é recomendado para quem curte essa brincadeira.
  • Presta atenção, freguesia: Among Us é um jogo que exige muita comunicação, mas suas funções são limitadas a texto. As partidas ficam melhores se você combinar com outras pessoas de jogar utilizando chat por voz em ferramentas como Google Meet, Zoom ou Discord.

Threes!

Threes!

Combine múltiplos de três no jogo de quebra-cabeça Threes!

Reprodução/Sirvo

Jogos que desafiam a lógica encontraram nos smartphones um habitat natural e, entre eles, não há título mais famoso —e plagiado— do que Threes!.

O jogo te coloca diante de uma tabela com 16 espaços com números. Seu objetivo é mexer os números de forma a acumular o máximo de números múltiplos de 3, por meio de soma ou multiplicação. A descrição parece complicada, mas a interface simples e o ritmo rápido das partidas fazem você aprender sem muitas dificuldades. Quando mais múltiplos de 3, maior o seu placar.

O sucesso estrondoso de Threes! levou o game a ser copiado e essas versões, gratuitas, acabaram ofuscando um pouco seu brilho. Mas vale conferir a obra original. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Partidas simples e rápidas que exercitam a mente e te deixam afiado em momentos do dia a dia, como uma pausa no almoço ou a espera no transporte público.
  • Dois pelo preço de um: Você provavelmente já deve ter jogado games muito parecidos com Threes!, como 1024 ou 2048. Se curtiu algum dos clones, procure o original também.
  • Presta atenção, freguesia: O número mais alto que pode ser obtido no jogo é 12.888. No entanto, ele não aparece na tela, sendo substituído por um triângulo, simbolizando que você chegou à pontuação máxima.

Monument Valley

Cena de Monument Valley

Monument Valley tem desafios com perspectiva no celular

Divulgação/ustwo games

Monument Valley é um dos exemplos mais brilhantes de como utilizar o smartphone para criar experiências diferentes e completamente adaptadas à plataforma.

No jogo, você conduz a princesa Ida em uma série de fases que combinam geometria com surrealismo, no melhor estilo do pintor M.C. Escher (1898-1972), À medida que você progride, os níveis ficam cada vez mais complexos, desafiando cada vez mais a sua percepção.

Tudo isso é embalado por um traço simples mas belíssimo, que transforma Monument Valley em uma verdadeira obra de arte interativa. É um dos melhores jogos de iOS de todos os tempos. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: O surrealismo combinado aos truques de perspectiva faz de Monument Valley um jogo único, e não apenas nos smartphones.
  • Dois pelo preço de um: Monument Valley inspirou uma série de jogos da Square Enix para celular que também brinca com perspectiva, como Lara Croft Go e Hitman Go.
  • Presta atenção, freguesia: O jogo faz uma participação especial na série House of Cards, da Netflix: é um dos passatempos favoritos de Frank Underwood (Kevin Spacey).

Mario Kart Tour

Mario Kart Tour

Disponível no smartphone, Mario Kart Tour leva o encanador a circuitos de cidades reais

Reprodução/Nintendo

Mario Kart Tour teve uma certa dificuldade de se estabelecer quando chegou aos smartphones em 2019. Desde então, a Nintendo apostou em um ritmo constante de conteúdo que deixou a experiência mais robusta.

Ao contrário da versão para consoles, Mario Kart Tour cuida da aceleração do seu carro, e cabe a você direcioná-lo e decidir quando vai derrapar nas curvas. A jogabilidade é um pouco mais simples, mas casa muito bem com a proposta da plataforma, na qual, além de terminar em primeiro, você também pode coletar pontos e obter muitos colecionáveis para Mario e seus amigos.

A cereja no bolo fica por conta da incursão do encanador e sua turma no mundo real, com circuitos inspirados em cidades como Nova York, Paris, Tokyo e Sydney, além das já famosas pistas do game para console. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Uma versão mais simples, mas não menos competente, do ótimo jogo de corrida de Super Mario.
  • Dois pelo preço de um: Recomendado para quem curte o Mario Kart de console e outros jogos de corrida da plataforma, como o próprio Horizon Chase.
  • Presta atenção, freguesia: Algumas das pistas de Mario Kart Tour devem aparecer em Mario Kart 8 Deluxe, game de corrida do personagem para o Nintendo Switch.

The King of Fighters Allstar

The King of Fighters Allstar

The King of Fighters Allstar é versão do clássico game de luta para o smartphone

Divulgação/Netmarble

Jogos de luta não tiveram tanto sucesso nos smartphones como em outras plataformas, mas The King of Fighters Allstar é uma rara exceção.

O segredo deste game, que adapta um clássico dos fliperamas e consoles para o mobile, é justamente subverter algumas das regras de suas versões clássicas. Aqui, você enfrenta diversos oponentes em um cenário, de forma similar a jogos beat em’up como Battletoads e Streets of Rage.

Com comandos simples e bem adaptados à tela do smartphone, e um elenco enorme, The King of Fighters Allstar consegue trazer um modelo interessante para o gênero, transportando personagens clássicos à plataforma mobile. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Uma ótima maneira de relembrar personagens clássicos deste jogo de luta na tela do smartphone.
  • Dois pelo preço de um: Qualquer fã de jogo de luta vai curtir The King of Fighters: Allstar, mas considere jogar se também for fã de títulos com personagens carismáticos, como Genshin Impact ou League of Legends.
  • Presta atenção, freguesia: O sucesso de The King of Fighters Allstar trouxe até mesmo personagens do game rival Street Fighter, como Ryu, Akuma e Chun-Li.

BTS World

BTS World

Gerencie a carreira e cuide dos integrantes do BTS trocando mensagens e mais, em BTS World

Reprodução/Netmarble

Se você não é fã de k-pop, pode até torcer o nariz para BTS World, que obviamente parece capitalizaf em cima do sucesso de um dos maiores grupos de música coreana do planeta. Mas, por trás das fotos dos joven fazendo caretas ou sorrindo, há um game de gerenciamento surpreendentemente complexo.

BTS World não te coloca na pele de um dos integrantes da banda, mas sim no papel de um agente, contando as histórias de cada um dos membros, como Jimin, J-Hope, Jin ou Suga, desde um ano antes da formação do grupo, em 2013, até 2019, ano de lançamento do game.

Além de mostrar a história da formação do grupo, o desafio de BTS World é justamente gerenciar as carreiras de cada um dos integrantes do grupo, fazendo-os evoluir como artistas. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Um jogo de gerenciamento surpreendente se esconde por trás da história do BTS.
  • Dois pelo preço de um: Recomendado para quem gostou de Kim Kardashian: Hollywood, que também te dá a missão de gerenciar a carreira de celebridades rumo ao estrelato.
  • Presta atenção, freguesia: O modo de jogo Another Story tem histórias individuais de cada um dos membros do BTS.

Retro Goal

Retro Goal

Não se deixe enganar pelo visual: Retro Goal é jogo de futebol completo

Reprodução/New Star Games

Jogos de esporte não costumam ser uma categoria muito bem contemplada nos smartphones. Por isso, entre os jogos de iOS, Retro Goal chama ainda mais a atenção por aliar tudo do que se espera de um game de futebol sem os excessos dos expoentes desse gênero.

Com um estilo gráfico que remete ao de jogos do final dos anos 1980 e início dos anos 1990, Retro Goal te coloca no comando de um time de futebol em meio de tabela em ligas como a inglesa, espanhola, alemã, francesa, italiana ou brasileira. A partir daí, você precisa levar sua equipe ao sucesso controlando-a em campo.

Retro Goal impressiona ao conseguir transportar movimentos rápidos de uma partida de futebol, como dominadas de bola tirando o marcador ou passes mais complexos, usando apenas os movimentos de toque na tela. Tudo isso com um gráfico retrô que dá um charme extra à campanha do seu time. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Um jogo de futebol completo para smartphones, da complexidade das partidas a boa sensação de evoluir um time da segunda divisão ao topo da liga.
  • Dois pelo preço de um: Quem curte futebol americano pode conferir um jogo similar: Retro Bowl. Ambos são produzidos pela mesma desenvolvedora, a New Star Games.
  • Presta atenção, freguesia: Os nomes fictícios dos jogadores vão te transportar direto aos games de futebol clássicos dos anos 1990, como International Super Star Soccer e o inconfundível Allejo.

Stardew Valley

Stardew Valley

Em Stardew Valley, você gerencia uma fazenda em uma simpática cidadezinha

Reprodução/ConcernedApe/Chucklefish

A princípio, Stardew Valley parece ser um jogo simples. Seu protagonista, completamente customizável, decide largar o emprego na cidade grande após descobrir que seu recém-falecido avô lhe deixou como herança uma fazenda na cidade que dá nome ao game. Portanto, você começa o jogo desembarcando no vilarejo, justamente em busca de uma vida simples.

Mas, ao chegar lá e se deparar com um lote completamente abandonado, você percebe que a sua tarefa será, tudo, menos simples. Cuidar da sua fazenda é o objetivo principal de Stardew Valley, mas o jogo aos poucos vai se desdobrando, de forma impressionante, em uma série de outras atividades, que vão de coisas simples como pesca a outras mais complexas como desbravar cavernas de cem andares ou conquistar a pessoa amada.

Tudo isso sem deixar de lado uma atmosfera idílica e uma sensação relaxante em um jogo que consegue dosar duas ótimas sensações: a de entrar em uma aventura e a de cuidar de algo que gosta. Um dos melhores jogos para curtir no iOS. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Stardew Valley é uma mistura única de vários estilos de jogo com um ambiente convidativo e super agradável.
  • Dois pelo preço de um: Stardew Valley é representante genuíno de um estilo que começou com o clássico Harvest Moon (1996). Portanto, recomendado para quem curtiu este título e as continuações, hoje conhecidas como a franquia Story of Seasons.
  • Presta atenção, freguesia: Boa parte de Stardew Valley foi desenvolvida por apenas uma pessoa: o californiano Eric “ConcernedApe” Barone, que continua produzindo novidades para o game.

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Editor de games e animes na Tangerina, Bruno Silva é brasiliense e fã de basquete. Jornalista, apresentador e streamer, foi co-criador do The Enemy e já publicou no Omelete, Nerdbunker, Metrópoles e Correio Braziliense.

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