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De Chrono Trigger a Free Fire: Os 20 melhores jogos para Android

Não sabe o que jogar no smartphone? A Tangerina separou as melhores experiências da plataforma

Bruno Silva
Bruno Silva

O smartphone é a plataforma de games mais popular do Brasil. E dentro desse universo, o sistema operacional mais utilizado é justamente o Android, uma das plataformas mais utilizadas no mobile. Mas quais são os melhores jogos para Android?

Se você quer utilizar seu smartphone para jogar, a Tangerina separou uma lista com os 20 melhores títulos da plataforma. Por aqui, você verá tanto games para simplesmente passar o tempo quanto títulos para você se dedicar diariamente. Na lista, você também verá jogos gratuitos e opções pagas dentro do Google Play.

Essa lista estará em constante atualização. Ou seja, fique de olho para conferir novos games que serão adicionados aqui.

Pokémon GO

Imagem de Pokémon GO

Pokémon GO traz os monstrinhos de bolso para o mundo real

Divulgação/The Pokémon Company

Pokémon GO levou multidões às ruas quando saiu, entre julho e agosto de 2016. A febre passou, mas nestes cinco anos o jogo evoluiu de forma consistente até se tornar uma experiência completa.

Sua maior qualidade é a sua proposta simples, na qual você encontra e captura monstrinhos de bolso no mundo real utilizando o GPS e a câmera do celular, deixando mais próximo da realidade o sonho coletivo de uma geração. 

Nos primeiros anos, a falta de atividades para além disso afastou muita gente, mas esse problema foi sanado e, agora, Pokémon GO tem um robusto calendário de eventos e atividades, com frequência quase semanal, que se encarregam de manter a comunidade ativa. Além de capturar e encontrar mais de 700 pokémon, você também pode trocar, batalhar contra outros treinadores, buscar pokémon raros e super fortes em lutas coletivas chamadas reides, tornando Pokémon GO não apenas um dos melhores jogos de Android, mas também um dos melhores jogos de Pokémon na atualidade. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Para quem é fã de Pokémon, é o jogo que torna a fantasia um pouco mais real. Se você não conhece, é uma boa oportunidade de se mexer e queimar calorias, já que o jogo é melhor aproveitado em ruas e parques.
  • Dois pelo preço de um: Pokémon GO é indispensável para os fãs de Pokémon em geral, até mesmo os que abandonaram o jogo em seus primeiros anos.
  • Presta atenção, freguesia: Fique de olho no calendário de eventos do jogo, que inclui dias comunitários aos fins de semana com os famosos ‘shiny’, as versões mais raras dos monstrinhos em cores trocadas, ou eventos maiores e pagos como o Pokémon GO Tour, em fevereiro, e o Pokémon GO Fest, em julho.

Gwent: The Witcher Card Game

Gwent: The Witcher Card Game

Jogo de cartas no universo de The Witcher, Gwent ganhou vida própria

Reprodução/CD Projekt

Gwent é fácil de aprender e difícil de dominar, o que é uma combinação excelente quando se trata de um jogo de cartas. Neste derivado de The Witcher, o objetivo é vencer uma disputa de três rodadas acumulando pontos, que são obtidos duelando cartas em um tabuleiro.

O segredo está na combinação de cartas, que podem dizimar o exército adversário ou fortalecer sua estratégia. Montar uma defesa sólida ou partir para o ataque e não deixar o adversário garantir pontos? Depende do seu estilo de jogo.

Como em todo jogo de cartas, um dos desafios de Gwent é montar o seu baralho, e aqui está outro diferencial do jogo, no qual obter cartas novas é bastante acessível. – Bruno

  • Leva que tá doce: É um jogo de cartas fácil de aprender e com uma montagem de baralho acessível.
  • Dois pelo preço de um: Além de ser indispensável para os fãs de The Witcher, Gwent também é ótimo para fãs de jogos de cartas como Magic: The Gathering e Hearthstone.
  • Presta atenção, freguesia: Gwent só existe por conta de The Witcher 3, já que o jogo de cartas também existe no universo do RPG e, com o sucesso do game, ganhou vida própria.

Beatstar

Beatstar

Beatstar te coloca para tocar hits do pop e rock

Reprodução/Space Ape Games

Beatstar é um jogo de ritmo que consegue extrair o que há de melhor de suas músicas com um formato intuitivo e super simples. Entretanto, o título pode ser bem desafiador em suas músicas mais difíceis, que fazem combinações mirabolantes e exigem reflexo rápido.

Falando em músicas, a seleção de Beatstar é uma das mais completas e ecléticas de qualquer jogo de música. O jogo vai do k-pop ao metal, passando por praticamente todos os gêneros musicais de sucesso dos últimos 50 anos.

Por fim, Beatstar incentiva a socialização e competição com os amigos com um sistema de placar que incentiva você a tirar onda com as outras pessoas quando supera seus placares. Dá um pouco de raiva? Às vezes. Mas também é legal quando você consegue vencer. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Beatstar é um jogo de música com uma ótima seleção de canções e pode ser bem desafiador.
  • Dois pelo preço de um: Beatstar é perfeito para os órfãos de jogos de ritmo dos anos 2000 baseados em apertar botões, como Guitar Hero e Dance Dance Revolution.
  • Presta atenção, freguesia: Procure focar em uma música de cada vez, já que o jogo condiciona o número de partida a abertura de caixas, que levam tempo (ou dinheiro).

League of Legends: Wild Rift

League of Legends: Wild Rift

Wild Rift é a versão de League of Legends para smartphones

Reprodução/Riot Games

Muito se especulou sobre a chegada de League of Legends ao smartphone depois de seu avassalador sucesso no PC desde 2012. Quando Wild Rift finalmente foi lançado, a espera valeu a pena, com uma ótima conversão para o estilo de jogo de LoL para o celular.

Assim como o League of Legends de PC, Wild Rift é um MOBA, um jogo em que duas equipes de cinco jogadores, que precisam destruir a base do time rival. Para completar o objetivo, você entra na pele de um herói com habilidades específicas e precisa evoluí-lo em combates contra os seus oponentes, além de outras criaturas no cenário.

O trunfo de Wild Rift é justamente reproduzir a complicada e às vezes confusa ação do League of Legends de computador para a tela do celular, passando uma série de comandos e ações que os campeões são capazes de fazer de uma forma simples. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: É uma ótima maneira de se aventurar no mundo dos MOBAs com uma interface muito bem feita para em partidas que podem ficar frenéticas, com muita coisa acontecendo na tela.
  • Dois pelo preço de um: Recomendado para quem curte League of Legends e outros jogos similares no PC, como DotA 2, Heroes of the Storm e mais.
  • Presta atenção, freguesia: Wild Rift também será lançado para consoles em algum momento, então quem já quiser pode ir se preparando com a versão mobile.

Chrono Trigger

Chrono Trigger

Um clássico acessível no mobile: Chrono Trigger é um dos JRPGs mais memoráveis de todos os tempos

Reprodução/Square Enix

Chrono Trigger é um dos melhores RPGs de todos os tempos. É um clássico criado em 1995 que envelheceu muito bem com sua combinação atemporal de história de viagem no tempo com diferentes caminhos e complexas composições de cena.

A versão do game para smartphones recebeu uma robusta atualização em 2018. Com ela, chegaram funções que existem na versão mais recente do game para PC, como melhorias de imagem e som e sistema de salvamento automático.

Agora, jogar o game no smartphone se tornou uma experiência completa e digna de um dos melhores jogos de Android, e um dos melhores jogos já feitos, na qual um grupo de jovens viaja no tempo para salvar seu planeta da destruição. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Chrono Trigger é uma grandiosa jornada do herói com vários finais e muitos segredos a descobrir.
  • Dois pelo preço de um: Chrono Trigger é recomendado para qualquer fã de histórias de viagem no tempo, como De Volta Para o Futuro e O Exterminador do Futuro.
  • Presta atenção, freguesia: Chrono Trigger conta com o dream team de artistas e programadores, incluindo Hironobu Sakaguchi e Yuji Horii, os criadores de Final Fantasy e Dragon Quest, e Akira Toriyama, o pai de Dragon Ball.

Horizon Chase

Cena de Horizon Chase Turbo

Horizon Chase Turbo é nostalgia pura para os fãs de jogos de corrida arcade

Reprodução/Aquiris

Horizon Chase consegue capturar como poucos o espírito de jogos de corrida clássicos de plataformas como o Super Nintendo ou o Mega Drive, em que você não precisava se preocupar com coisas como física de colisão ou a tração do seu carro.

Nesse espírito, o jogo faz você viajar ao redor do mundo, em pistas que passeiam por marcos históricos e pontos turísticos nos quais você consegue aproveitar a passagem enquanto está buscando terminar a corrida em primeiro lugar.

Para finalizar, Horizon Chase tem DNA brasileiro. Produzido pelo estúdio gaúcho Aquiris, o jogo faz diversos agrados a nossa pátria, com pistas em Niterói (RJ), Brasília (DF), Salvador e Chapada Diamantina (BA). – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: É um jogo de corrida simples, divertido e com um toque brasileiro.
  • Dois pelo preço de um: É impossível não recomendar Horizon Chase para os fãs de Top Gear. Se você jogou este clássico dos jogos de corrida dos anos 1990, jogue Horizon Chase.
  • Presta atenção, freguesia: A inspiração de Horizon Chase em Top Gear é tamanha que o jogo conta com o mesmo compositor do clássico de Super Nintendo, o escocês Barry Leitch.

Free Fire

Cena de Free Fire

Free Fire é um caso de sucesso absoluto no cenário mobile do Brasil

Reprodução/Garena

No mundo dos jogos battle royale, na qual você e outros jogadores caem em uma ilha sem recursos e precisam duelar entre si até que apenas um sobreviva, Free Fire é o rei no mercado de smartphones. 

Seu segredo é a acessibilidade, não só pelo fato de ser compatível com uma série de aparelhos diferentes, mas também pela estrutura de jogo simples, rápida e descomplicada. 

As partidas, que envolvem até 50 jogadores, costumam durar em média quinze minutos e a ação é rápida e de fácil aprendizado, na qual os comandos de correr, pular e atirar são claros e não atrapalham a visão mesmo com os botões ocupando a tela do celular.

Outro fator que também joga a favor de Free Fire é a popularidade. Todo jogo multiplayer precisa de uma comunidade ativa para manter aceso o interesse de quem está começando, e isso não parece ser um problema para o título da Garena, que teve 150 milhões de pessoas jogando o game diariamente em 2021. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Um dos mais populares jogos do Brasil, Free Fire é simples, rápido de aprender e acessível para a maioria dos celulares do mercado.
  • Dois pelo preço de um: Fãs de jogos de tiro como Call of Duty e outros battle royale, como Fortnite e PUBG, vão se sentir em casa em Free Fire.
  • Presta atenção, freguesia: Caso você tenha um smartphone de ponta, vale conferir Free Fire MAX, uma versão com gráficos melhorados do game que conversa com a original, mantendo todos os itens e progresso da sua conta.

Mario Kart Tour

Mario Kart Tour

Disponível no smartphone, Mario Kart Tour leva o encanador a circuitos de cidades reais

Reprodução/Nintendo

Mario Kart Tour teve uma certa dificuldade de se estabelecer quando chegou aos smartphones em 2019. Desde então, a Nintendo apostou em um ritmo constante de conteúdo que deixou a experiência mais robusta.

Ao contrário da versão para consoles, Mario Kart Tour cuida da aceleração do seu carro, e cabe a você direcioná-lo e decidir quando vai derrapar nas curvas. A jogabilidade é um pouco mais simples, mas casa muito bem com a proposta da plataforma, na qual, além de terminar em primeiro, você também pode coletar pontos e obter muitos colecionáveis para Mario e seus amigos.

A cereja no bolo fica por conta da incursão do encanador e sua turma no mundo real, com circuitos inspirados em cidades como Nova York, Paris, Tokyo e Sydney, além das já famosas pistas do game para console. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Uma versão mais simples, mas não menos competente, do ótimo jogo de corrida de Super Mario.
  • Dois pelo preço de um: Recomendado para quem curte o Mario Kart de console e outros jogos de corrida da plataforma, como o próprio Horizon Chase.
  • Presta atenção, freguesia: Algumas das pistas de Mario Kart Tour devem aparecer em Mario Kart 8 Deluxe, game de corrida do personagem para o Nintendo Switch.

Stardew Valley

Stardew Valley

Em Stardew Valley, você gerencia uma fazenda em uma simpática cidadezinha

Reprodução/ConcernedApe/Chucklefish

A princípio, Stardew Valley parece ser um jogo simples. Seu protagonista, completamente customizável, decide largar o emprego na cidade grande após descobrir que seu recém-falecido avô lhe deixou como herança uma fazenda na cidade que dá nome ao game. Portanto, você começa o jogo desembarcando no vilarejo, justamente em busca de uma vida simples.

Mas, ao chegar lá e se deparar com um lote completamente abandonado, você percebe que a sua tarefa será, tudo, menos simples. Cuidar da sua fazenda é o objetivo principal de Stardew Valley, mas o jogo aos poucos vai se desdobrando, de forma impressionante, em uma série de outras atividades, que vão de coisas simples como pesca a outras mais complexas como desbravar cavernas de cem andares ou conquistar a pessoa amada.

Tudo isso sem deixar de lado uma atmosfera idílica e uma sensação relaxante em um jogo que consegue dosar duas ótimas sensações: a de entrar em uma aventura e a de cuidar de algo que gosta. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Stardew Valley é uma mistura única de vários estilos de jogo com um ambiente convidativo e super agradável.
  • Dois pelo preço de um: Stardew Valley é representante genuíno de um estilo que começou com o clássico Harvest Moon (1996). Portanto, recomendado para quem curtiu este título e as continuações, hoje conhecidas como a franquia Story of Seasons.
  • Presta atenção, freguesia: Boa parte de Stardew Valley foi desenvolvida por apenas uma pessoa: o californiano Eric “ConcernedApe” Barone, que continua produzindo novidades para o game.

Genshin Impact

Cena de Genshin Impact

Genshin Impact traz visual de anime e coleção de personagens com sistema de gacha

Reprodução/miHoYo

Pense em um jogo de aventura de mundo aberto que te permite explorar livremente, com bons comandos e uma frequência enorme de atualizações e novos conteúdos. Poucos jogos conseguem marcar estas caixinhas com tanta maestria como Genshin Impact.

O título da desenvolvedora chinesa miHoYo tem um estilo gráfico similar ao de animes, no qual você cai no exótico mundo de Teyvat em busca de seu irmão perdido na companhia da simpática —mas odiada por alguns— Paimon.

Enquanto você explora os diversos reinos de Teyvat e vai descobrindo novas histórias, o jogo utiliza um sistema de gacha, no qual você pode obter aleatoriamente novos itens e personagens. E aqui reside o maior forte de Genshin Impact: um elenco cheio de carisma. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Um jogo de aventura gratuito, bem feito e constantemente atualizado.
  • Dois pelo preço de um: Genshin Impact é frequentemente comparado a The Legend of Zelda: Breath of the Wild, e as semelhanças são inegáveis. Mas experimente também se tiver gostado de RPGs como Skyrim ou se gosta de um elenco variado e com muitos personagens carismáticos, como League of Legends e Overwatch.
  • Presta atenção, freguesia: Genshin consegue prender a sua atenção como poucos jogos. Se você quer esse tipo de aventura, então vá em frente. Mas cuidado para não perder o controle!

Among Us

Cena de Among Us

Você pode ser tripulante ou impostor em Among Us

Reprodução/InnerSloth

Among Us é o caso de uma brincadeira com premissa simples que consegue ser adaptada com perfeição para um modelo digital. Você provavelmente já deve ter brincado disso quando criança, em um jogo no qual um grupo de pessoas precisa descobrir quem é o impostor.

No jogo, um grupo é colocado em um cenário —uma espaçonave, uma base espacial, entre outros— e, entre eles, há um ou mais impostores. Os tripulantes precisam completar tarefas enquanto desvendam a identidade do impostor que, por sua vez, precisa eliminar a tripulação.

O sucesso de Among Us é trazer a brincadeira com competência e bom-humor, no qual cada partida é diferente e sempre existem chances de surpreender ou ser surpreendido. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: O limite da diversão de Among Us reside na criatividade de quem está jogando. Com o grupo certo, é um jogo que rende muitas risadas em situações inusitadas.
  • Dois pelo preço de um: Among Us é basicamente uma versão digital do famoso Máfia (ou Cidade Dorme), então é recomendado para quem curte essa brincadeira.
  • Presta atenção, freguesia: Among Us é um jogo que exige muita comunicação, mas suas funções são limitadas a texto. As partidas ficam melhores se você combinar com outras pessoas de jogar utilizando chat por voz em ferramentas como Google Meet, Zoom ou Discord.

Threes!

Threes!

Combine múltiplos de três no jogo de quebra-cabeça Threes!

Reprodução/Sirvo

Jogos que desafiam a lógica encontraram nos smartphones um habitat natural e, entre eles, não há título mais famoso —e plagiado— do que Threes!.

O jogo te coloca diante de uma tabela com 16 espaços com números. Seu objetivo é mexer os números de forma a acumular o máximo de números múltiplos de 3, por meio de soma ou multiplicação. A descrição parece complicada, mas a interface simples e o ritmo rápido das partidas fazem você aprender sem muitas dificuldades. Quando mais múltiplos de 3, maior o seu placar.

O sucesso estrondoso de Threes! levou o game a ser copiado e essas versões, gratuitas, acabaram ofuscando um pouco seu brilho. Mas vale conferir a obra original. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Partidas simples e rápidas que exercitam a mente e te deixam afiado em momentos do dia a dia, como uma pausa no almoço ou a espera no transporte público.
  • Dois pelo preço de um: Você provavelmente já deve ter jogado games muito parecidos com Threes!, como 1024 ou 2048. Se curtiu algum dos clones, procure o original também.
  • Presta atenção, freguesia: O número mais alto que pode ser obtido no jogo é 12.888. No entanto, ele não aparece na tela, sendo substituído por um triângulo, simbolizando que você chegou à pontuação máxima.

Retro Goal

Retro Goal

Não se deixe enganar pelo visual: Retro Goal é jogo de futebol completo

Reprodução/New Star Games

Jogos de esporte não costumam ser uma categoria muito bem contemplada nos smartphones. Por isso, Retro Goal chama ainda mais a atenção por aliar tudo do que se espera de um game de futebol sem os excessos dos expoentes desse gênero.

Com um estilo gráfico que remete ao de jogos do final dos anos 1980 e início dos anos 1990, Retro Goal te coloca no comando de um time de futebol em meio de tabela em ligas como a inglesa, espanhola, alemã, francesa, italiana ou brasileira. A partir daí, você precisa levar sua equipe ao sucesso controlando-a em campo.

Retro Goal impressiona ao conseguir transportar movimentos rápidos de uma partida de futebol, como dominadas de bola tirando o marcador ou passes mais complexos, usando apenas os movimentos de toque na tela. Tudo isso com um gráfico retrô que dá um charme extra à campanha do seu time. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Um jogo de futebol completo para smartphones, da complexidade das partidas a boa sensação de evoluir um time da segunda divisão ao topo da liga.
  • Dois pelo preço de um: Quem curte futebol americano pode conferir um jogo similar: Retro Bowl. Ambos são produzidos pela mesma desenvolvedora, a New Star Games.
  • Presta atenção, freguesia: Os nomes fictícios dos jogadores vão te transportar direto aos games de futebol clássicos dos anos 1990, como International Super Star Soccer e o inconfundível Allejo.

Monument Valley

Cena de Monument Valley

Monument Valley tem desafios com perspectiva no celular

Divulgação/ustwo games

Monument Valley é um dos exemplos mais brilhantes de como utilizar o smartphone para criar experiências diferentes e completamente adaptadas à plataforma.

No jogo, você conduz a princesa Ida em uma série de fases que combinam geometria com surrealismo, no melhor estilo do pintor M.C. Escher (1898-1972), À medida que você progride, os níveis ficam cada vez mais complexos, desafiando cada vez mais a sua percepção.

Tudo isso é embalado por um traço simples mas belíssimo, que transforma Monument Valley em uma verdadeira obra de arte interativa. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: O surrealismo combinado aos truques de perspectiva faz de Monument Valley um jogo único, e não apenas nos smartphones.
  • Dois pelo preço de um: Monument Valley inspirou uma série de jogos da Square Enix para celular que também brinca com perspectiva, como Lara Croft Go e Hitman Go.
  • Presta atenção, freguesia: O jogo faz uma participação especial na série House of Cards, da Netflix: é um dos passatempos favoritos de Frank Underwood (Kevin Spacey).

Sky: Filhos da Luz

Imagem de Sky: Children of the Light

Sky: Children of the Light é jornada belíssima entre sete reinos

Divulgação/thatgamecompany

Ao longo dos anos, a desenvolvedora thatgamecompany se especializou em usar jogos para contar histórias de formas absolutamente simples, usando estímulos sonoros e visuais em detrimento de palavras.

Sky: Filhos da Luz —ou Sky: Children of the Light, em inglês— é a consolidação desse estilo artístico de narrativo, no qual você é um jovem que usa uma capa para voar e explorar sete reinos diferentes, cada um representando uma etapa da vida.

O grande trunfo de Sky é oferecer uma experiência cativante por cenários belíssimos, na qual a narrativa vai te conduzindo por diversas emoções. Surpreende também a maneira como jogo tem diversas interações sociais com outros jogadores, mas, como não há comunicação direta, é basicamente impossível atrapalhar alguém. É um jogo à prova de comportamento tóxico. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Uma jornada curta e emocionante por um mundo belíssimo.
  • Dois pelo preço de um: Journey é uma ótima alternativa a Sky nos consoles e nos PCs. Ambos foram feitos pela mesma empresa, a thatgamecompany.
  • Presta atenção, freguesia: A trilha sonora sutil de Vincent Diamante é um ótimo complemento ao estilo artístico de Sky.

BTS World

BTS World

Gerencie a carreira e cuide dos integrantes do BTS trocando mensagens e mais, em BTS World

Reprodução/Netmarble

Se você não é fã de k-pop, pode até torcer o nariz para BTS World, que obviamente parece capitalizaf em cima do sucesso de um dos maiores grupos de música coreana do planeta. Mas, por trás das fotos dos joven fazendo caretas ou sorrindo, há um game de gerenciamento surpreendentemente complexo.

BTS World não te coloca na pele de um dos integrantes da banda, mas sim no papel de um agente, contando as histórias de cada um dos membros, como Jimin, J-Hope, Jin ou Suga, desde um ano antes da formação do grupo, em 2013, até 2019, ano de lançamento do game.

Além de mostrar a história da formação do grupo, o desafio de BTS World é justamente gerenciar as carreiras de cada um dos integrantes do grupo, fazendo-os evoluir como artistas. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Um jogo de gerenciamento surpreendente se esconde por trás da história do BTS.
  • Dois pelo preço de um: Recomendado para quem gostou de Kim Kardashian: Hollywood, que também te dá a missão de gerenciar a carreira de celebridades rumo ao estrelato.
  • Presta atenção, freguesia: O modo de jogo Another Story tem histórias individuais de cada um dos membros do BTS.

The King of Fighters Allstar

The King of Fighters Allstar

The King of Fighters Allstar é versão do clássico game de luta para o smartphone

Divulgação/Netmarble

Jogos de luta não tiveram tanto sucesso nos smartphones como em outras plataformas, mas The King of Fighters Allstar é uma rara exceção.

O segredo deste game, que adapta um clássico dos fliperamas e consoles para o mobile, é justamente subverter algumas das regras de suas versões clássicas. Aqui, você enfrenta diversos oponentes em um cenário, de forma similar a jogos beat em’up como Battletoads e Streets of Rage.

Com comandos simples e bem adaptados à tela do smartphone, e um elenco enorme, The King of Fighters Allstar consegue trazer um modelo interessante para o gênero, transportando personagens clássicos à plataforma mobile. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Uma ótima maneira de relembrar personagens clássicos deste jogo de luta na tela do smartphone.
  • Dois pelo preço de um: Qualquer fã de jogo de luta vai curtir The King of Fighters: Allstar, mas considere jogar se também for fã de títulos com personagens carismáticos, como Genshin Impact ou League of Legends.
  • Presta atenção, freguesia: O sucesso de The King of Fighters Allstar trouxe até mesmo personagens do game rival Street Fighter, como Ryu, Akuma e Chun-Li.

Mini Metro

Mini Metro

Mini Metro é um jogo para construir a sua linha de metrô

Reprodução/Dinosaur Polo Club

Quem poderia imaginar que um metrô poderia ser tema de um dos melhores jogos para smartphones? Mini Metro consegue pegar a linguagem visual do metrô, com suas linhas e pontos, e transformá-la em uma mecânica de jogo atraente.

Em Mini Metro, seu objetivo é desenhar mapas de metrô para levar passageiros aos pontos da cidade que eles desejam ir. Tudo é representado por formas, ou seja, você pode ter um passageiro triângulo na estação círculo, e seu objetivo é criar uma linha que ligue estes dois pontos, até formar um mapa de metrô.

Todas as fases são inspiradas em cidades reais, e você pode desbloquear novos cenários à medida que vai fazendo pontos. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Um jogo para fãs de metrô com estilo artístico simples e ótimos desafios.
  • Dois pelo preço de um: Recomendado para quem curte games de gerenciamento de cidade, como SimCity e Cities: Skylines.
  • Presta atenção, freguesia: Acha que o metrô de São Paulo é pouco eficiente? Pois bem, Mini Metro te oferece uma chance de redesenhar a maior malha ferroviária urbana do país. A capital paulista é uma das cidades representadas no jogo.

Brawl Stars

Brawl Stars

Brawl Stars é jogo de combate em arena com heróis

Reprodução/Supercell

O estúdio finlandês Supercell é um dos que mais se destaca quando se fala de lançamentos de sucesso para o mobile. Seus jogos sempre têm partidas curtas e recompensas rápidas que fazem querer você voltar para jogar mais, e Brawl Stars pega todos esses aprendizados e os coloca a serviço em um jogo baseado em heróis.

Em Brawl Stars, você controla um herói com habilidades específicas e faz parte de uma equipe com três pessoas, cujo objetivo é derrotar o time rival. Você pode usar golpes especiais durante a partida, que também podem ser melhorados à medida que você conquista pontos jogando.

Tudo isso monta um loop de gameplay envolvente —para não dizer viciante— que faz de Brawl Stars uma ótima companhia para jogar no dia a dia, por meses a fio. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Heróis carismáticos em um jogo bonito com partidas rápidas e curtas.
  • Dois pelo preço de um: Recomendado para quem curte os outros jogos da Supercell, como Clash Royale ou Clash of Clans.
  • Presta atenção, freguesia: A ótima direção de arte do jogo, com personagens carismáticos e cenários coloridos.

Sonic Dash

Sonic Dash

Sonic Dash te desafia a não perder o controle do ouriço enquanto ele corre em alta velocidade

Reprodução/SEGA

Um dos gêneros mais populares de jogos para smartphones é o de corrida infinita, na qual seu personagem percorre um curso em linha reta e você precisa arrastar o dedo na tela para fazê-lo desviar de obstáculos. 

Por isso, nada mais justo incluir nesta lista um título de corrida infinita com o personagem mais rápido da história dos videogames: o Sonic. Em Sonic Dash, você vai basicamente percorrer cenários clássicos dos games do ouriço utilizando algumas de suas habilidades mais famosas, como a capacidade de rolar e destruir objetos. Diversos personagens do universo do Sonic, como Tails e Knuckles, também dão as caras. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Um ótimo jogo de corrida infinita para passar o tempo com um personagem carismático.
  • Dois pelo preço de um: Recomendado para qualquer pessoa que goste de jogos de corrida infinita, como Temple Run ou Jetpack Joyride.
  • Presta atenção, freguesia: Em alguns momentos, a câmera se aproxima e você pode fazer poses com o Sonic antes de aterrissar.

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Editor de games e animes na Tangerina, Bruno Silva é brasiliense e fã de basquete. Jornalista, apresentador e streamer, foi co-criador do The Enemy e já publicou no Omelete, Nerdbunker, Metrópoles e Correio Braziliense.

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