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PlayStation 2

Arte/Tangerina sobre imagens de Divulgação/PlayStation

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De God of War a Guitar Hero: Os 20 melhores jogos do PlayStation 2

Os principais títulos de um dos consoles mais populares de todos os tempos

Bruno Silva e Jessica Pinheiro
Jessica Pinheiro e Bruno Silva

Definir os 20 melhores jogos do PlayStation 2 não é uma tarefa fácil. Afinal, estamos falando de uma das plataformas de games mais populares de todos os tempos, que teve mais de 155 milhões de unidades vendidas. No Brasil, esse sucesso se traduz em uma longevidade impressionante, já que o console adentrou a década de 2020 como o terceiro mais popular do país.

Hoje, o PS2 já não é mais fabricado pela Sony e não tem novos lançamentos de renome, mas deixa como legado uma biblioteca de títulos impressionante, fruto de um período em que reinou de forma absoluta como a principal plataforma para jogar. Se você ainda tem um PS2 ou conseguiu uma unidade do console, o que não faltam são bons jogos. Nessa lista, a Tangerina separou os 20 melhores. Confira:

God of War II

God of War II

God of War II eleva a experiência da franquia para outro patamar

Reprodução/Sony

God of War mudou tudo para o PlayStation. Sua combinação épica de ação com elementos da mitologia grega tornaram o jogo um sucesso instantâneo no PS2, e a continuação, God of War II, melhora tudo o que já havia de bom no primeiro jogo.

God of War II traz o conflito do espartano Kratos contra Zeus, em uma aventura na qual ele precisa recuperar seus poderes, tomados pelo comandante do Olimpo, e se vingar. A jornada leva o guerreiro a cantos longínquos da mitologia grega, com diversas épicas.

Lançado no final da vida do PlayStation 2, God of War II também impressiona no quesito técnico, utilizando ao máximo os recursos do console. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Uma aventura épica baseada na mitologia grega que explora tudo o que o PS2 tem a oferecer.
  • Dois pelo preço de um: Recomendado para fãs de aventuras na mitologia grega e jogos de ação na pegada de Devil May Cry.
  • Presta atenção, freguesia: Atlas, um dos personagens do game, é dublado pelo saudoso Michael Clarke Duncan, indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante por À Espera de Um Miilagre.

Ōkami

Ōkami

Ōkami é uma obra de arte interativa

Reprodução/Capcom

Jogar Ōkami é quase como pintar um quadro, por mais estranha que essa frase possa parecer. Isso porque o jogador controla Amaterasu, a deusa do Sol, na forma de uma loba branca. Sua missão é impedir que a serpente demoníaca de oito cabeças, Orochi, destrua o mundo de Nippon.

Para tanto, Amaterasu faz uso do Pincel Celestial. É através das mecânicas desse material que o jogo verdadeiramente brilha. Afinal, à medida que o jogador progride e consegue novas habilidades para o utensílio, mais dinâmica se torna a exploração.

Com o pincel, também é possível solucionar enigmas, finalizar inimigos e principalmente colorir e alterar o mundo ao seu redor, incluindo trocar o ciclo do dia e transformá-lo em noite, construir pontes, reparar objetos quebrados, dentre outras possibilidades. 

Nas batalhas, Amaterasu pode atacar e desviar das investidas dos inimigos, mas é apenas com o Pincel Celestial que eles são verdadeiramente derrotados. Além de suas habilidades, a deusa do Sol também conta com o auxílio de Issun, um inseto engraçado que irá guiar a loba branca e ensiná-la a usar apropriadamente o pincel.

Some a jogabilidade, as mecânicas, e a belíssima trilha sonora ao design artístico do jogo fortemente inspirado no estilo de pintura sumi-ê com acabamento cel-shading, e você tem Ōkami: uma aventura belíssima e envolvente. – Jessica Pinheiro

  • Leva que tá doce: Toda a base conceitual de Ōkami vem de entidades da mitologia japonesa, o que torna o game uma boa porta de entrada para conhecer, mesmo que pouco, sobre o xíntoismo e suas vertentes.
  • Dois pelo preço de um: Se gostou dos traços inspirados em anime e da exploração livre de The Legend of Zelda: Breath of the Wild, ou de como Persona 4: Golden trabalha conceitos também inspirados na mitologia japonesa, então Ōkami é para você.
  • Presta atenção, freguesia: As 13 técnicas do Pincel Celestial são baseadas nos signos do zodíaco chinês e incluem o gato que, segundo algumas versões da lenda, foi excluído da seleção.

Kingdom Hearts II

Kingdom Hearts II

Com muitas melhorias na jogabilidade, Kingdom Hearts II é um dos melhores da série ainda hoje

Reprodução/Square Enix

Fruto de uma parceria improvável, porém promissora, entre a Square Enix e a Disney, o primeiro Kingdom Hearts fez tanto sucesso que rendeu algumas sequências e produtos derivados nos anos seguintes. Mas um dos pontos altos da franquia, sem sombra de dúvidas, é Kingdom Hearts II.

Este RPG de ação com elementos de hack ‘n slash coloca novamente o jogador no controle de Sora, Pateta e Donald, que acordam de um sono induzido um ano depois dos acontecimentos do Kingdom Hearts original. Primariamente, a missão do trio é encontrar Riku, antigo amigo e rival do protagonista, e descobrir os planos da misteriosa Organization XIII.

A jogabilidade de Kingdom Hearts II foi aprimorada em relação ao primeiro jogo, trazendo melhorias na câmera e na exploração, e principalmente no combate; área que inclusive recebe novas mecânicas, sendo a principal delas o Drive. Esta habilidade especial permite a Sora se transformar e ganhar técnicas inéditas. O comando pode ser executado quando o medidor de Drive estiver cheio, e a forma assumida pelo protagonista alterna dependendo de quem estiver no grupo e do nível do personagem.

Acompanhada da magistral trilha sonora de Yoko Shimomura, Kingdom Hearts II conta ainda com novos mundos retirados diretamente de franquias da Disney, sendo duas delas de filmes live-action, algo inédito na franquia até então: Piratas do Caribe e Tron. 

O conjunto da obra que é Kingdom Hearts II configura uma das experiências mais emocionantes dos RPGs de ação da época e desenvolve muitos conflitos e personagens e apresenta novos conceitos e mundos, preparando o terreno para um ambicioso desfecho em Kingdom Hearts III. – Jessica Pinheiro

  • Leva que tá doce: Assuntos como filosofia da mente, composição do indivíduo, sentimentos e diferentes realidades são trabalhados, mesmo que de forma indireta.
  • Dois pelo preço de um: Jogue Kingdom Hearts II caso tenha gostado da afiada jogabilidade, dos combates frenéticos e da densa história de títulos como Devil May Cry V e NieR Automata.
  • Presta atenção, freguesia: É possível entender Kingdom Hearts II sem ter jogado os anteriores, pois o jogo recapitula os principais acontecimentos. Mas a experiência, claro, se torna mais completa se você tiver jogado os títulos anteriores.

Prince of Persia: Sands of Time

Prince of Persia: Sands of Time (PS2)

Prince of Persia: Sands of Time fez tanto sucesso que até mesmo ganhou uma adaptação para as telonas anos depois

Reprodução/Ubisoft

Um caso raro de clássico instantâneo, Sands of Time foi lançado 14 anos após o Prince of Persia original e serve como um reboot para a franquia que, a partir de então, ficaria sob a tutela da Ubisoft.

Desenvolvido no motor gráfico Jade, usado em outro jogo da produtora, Beyond Good and Evil, Prince of Persia: Sands of Time tem uma premissa semelhante a do jogo original e coloca o jogador novamente no controle de um príncipe cujo nome é desconhecido.

Após adquirir a Adaga do Tempo, uma relíquia antiga e poderosa, ele é enganado pelo Vizir e, sem querer, transforma o próprio pai e boa parte da população de seu reino em criaturas corrompidas feitas de areia.

Após estes trágicos eventos, o príncipe deve capturar o Vizir e encontrar uma forma de reverter o tempo, trazendo de volta seu reino e, claro, o seu pai. Felizmente, o protagonista conta com o auxílio de Farah, uma misteriosa arqueira que sabe mais do que aparenta.

A ação e exploração em estilo plataforma trazem bastante da jogabilidade do Prince of Persia original, mas ampliado para cenários em 3D em um mapa maior. A grande diferença e onde Sands of Time verdadeiramente brilha é na mecânica de retroceder o tempo usando a Adaga do Tempo.

Claro que este recurso é limitado e cabe ao jogador utilizá-lo em momentos estratégicos. Ainda assim, vasculhar e solucionar enigmas ganham uma camada extra de dinamismo, graças às opções de tentativa e erro que a Adaga do Tempo oferece. Isso sem contar o combate, simples e efetivo, que faz uso de acrobacias e habilidades combinadas com o artefato temporal. – Jessica Pinheiro

  • Leva que tá doce: A dinâmica entre o príncipe e Farah ainda é ácida e divertida, mas envelheceu mal. Em outras palavras: azedou um pouco!
  • Dois pelo preço de um: Se gosta de explorar, escalar e batalhar em títulos como Tomb Raider e Assassin’s Creed, então pode gostar de Prince of Persia: Sands of Time. Também é indicado para jogadores que curtiram as mecânicas de tempo de Braid.
  • Presta atenção, freguesia: Ideias descartadas para uma sequência de Sands of Time acabaram sendo usadas pela Ubisoft para criar outra franquia de sucesso: Assassin’s Creed.

Resident Evil 4

Cena de Resident Evil 4

Leon S. Kennedy (à esq.) retorna como protagonista a precisa resgatar a filha do presidente, Ashley (à dir.) em RE4

Reprodução/Capcom

Nos anos 2000, uma tendência famosa nos jogos era a de reinventar franquias consagradas em gêneros completamente diferentes de jogo. Em alguns casos, a experiência era desastrosa. Mas, no caso de Resident Evil 4, o resultado foi um jogo que reinventou, ainda que sem querer, os jogos de ação.

O grande trunfo de Resident Evil 4 é aproximar a câmera para perto do protagonista Leon Kennedy, um pouco acima de seu ombro, deixando a ação mais próxima da tela. Isso ajudou também os jogadores a conferir o impressionante avanço visual proporcionado pela Capcom, em um título que tem muito mais ação do que seus antecessores.

Completa o pacote uma história cheia de suspense, na qual Leon, herói de Resident Evil 2, é agora um agente de alto escalão do governo enviado a uma misteriosa vila espanhola para resgatar a filha do presidente americano. Resident Evil 4 transita entre os sustos e os exageros, mas continua sendo um dos jogos mais importantes de todos os tempos. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: É um jogo que mistura terror com ação na dose certa.
  • Dois pelo preço de um: Recomendado para quem gosta de Gears of War ou qualquer jogo de ação com a câmera acima do ombro.
  • Presta atenção, freguesia: Resident Evil 4 foi pensado como um jogo exclusivo do GameCube, rival do PlayStation 2. Não demorou muito para que o jogo se tornasse multiplataforma e, curiosamente, é um dos títulos com mais disponibilidade em vários consoles, com versões para aparelhos atuais como o PS4 e o Xbox One.

Metal Gear Solid 3: Snake Eater

Metal Gear Solid 3: Snake Eater

Metal Gear Solid 3: Snake Eater é o ápice da franquia de espionagem e ação furtiva

Reprodução/Konami

Nos anos 2000, com o avanço dos gráficos e mais memória para incluir vozes e cenas pré-renderizadas, os jogos pegaram muitos elementos emprestados do cinema em uma tentativa de ampliar seu público. Nesse movimento, Metal Gear Solid 3 é um jogo essencial.

Obra do celebrado diretor Hideo Kojima —que se descreve como um ser cujo corpo é 70% composto de filmes—, Metal Gear Solid 3 é por si só uma homenagem a James Bond e os filmes de espionagem da época da Guerra Fria. Por trás das aparências, no entanto, está um complexo jogo de ação com elementos de camuflagem e sobrevivência essenciais para cumprir uma perigosa missão em bases militares russas.

Metal Gear Solid 3 combina todos esses elementos com uma história que, embora tenha influências óbvias, vai muito além com toques de ficção científica, geopolítica e fantasia, em um roteiro cheio de reviravoltas e surpresas. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Um jogo com cara de filme de James Bond e alma de ficção científica que se tornou essencial para levar os games a públicos mais amplos.
  • Dois pelo preço de um: Essencial para os amantes de 007, tanto no cinema quanto nos games.
  • Presta atenção, freguesia: Embora seja o terceiro jogo da série, Metal Gear Solid 3 é situado antes de seus antecessores, na década de 1960, enquanto os dois primeiros jogos são histórias que se passam no início do século 21.

Black

Black (PS2)

O jogo de tiro em primeira pessoa Black marcou sua geração

Reprodução/Electronic Arts

A primeira impressão que se tem ao jogar Black, mesmo atualmente, é a de que o jogo tem uma qualidade gráfica muito superior muito a frente de seu tempo.

Lançado em 2006, já na transição de geração para o PlayStation 3 e o Xbox 360, Black extrai tudo do PS2, com foco para a qualidade de som e iluminação, passando também pela capacidade de destruir cenários.

Black é um jogo de tiro em primeira pessoa que te coloca na pele de um agente secreto forçado a contar em um interrogatório sobre suas operações. As lembranças são as fases jogáveis do game, em um nível de detalhe que só seria superado por títulos de consoles mais poderosos. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Um dos jogos que mostra o máximo que o PlayStation 2 pode oferecer em capacidade técnica.
  • Dois pelo preço de um: Black é uma boa pedida para os fãs dos modos campanha de Call of Duty.
  • Presta atenção, freguesia: Os efeitos sonoros das armas do jogo foram retirados de filmes e séries como Duro de Matar e 24 Horas.

SoulCalibur II

SoulCalibur II

SoulCalibur II abriu as portas do multiverso com personagens exclusivos em cada plataforma

Reprodução/Namco

Em uma época em que grande parte dos jogos de luta 3D com movimentação tridimensional ainda eram criticados pelo público, SoulCalibur II chegou para desmistificar e conquistar corações.

Além das melhorias esperadas em relação aos dois outros jogos da série, trazendo comandos acessíveis, jogabilidade refinada e gráficos que ainda hoje são bonitos e chamativos, o título também abriu a porteira do multiverso na franquia, trazendo personagens de outras mídias para seus campos e arenas medievais.

Em SoulCalibur II, os lutadores não usam apenas chutes e socos, mas principalmente armas brancas durante as lutas. Afinal, a história do game gira em torno da espada sagrada titular: a Soul Calibur.

Aqui, o jogador precisará escolher entre 25 lutadores jogáveis, cada um com sua própria jornada, mas indiretamente conectados através dos fragmentos da maligna lâmina Soul Edge, a contraparte da Soul Calibur. – Jessica Pinheiro

  • Leva que tá doce: Muita variedade quando o assunto é crossover, pois cada versão de SoulCalibur II conta com personagens crossover exclusivos: Spawn no Xbox, Link de The Legend of Zelda no GameCube, e Heihachi Mishima de Tekken no PlayStation 2.
  • Dois pelo preço de um: Feito para quem gosta de Mortal Kombat (2011), Tekken 7 ou Dragon Ball Z: Budokai Tenkaichi.
  • Presta atenção, freguesia: Uma versão remasterizada chamada SoulCalibur II HD Online foi disponibilizada para Xbox 360 e PlayStation 3, com suporte para partidas online, além da inclusão dos personagens Spawn e Heihachi.

Dragon Quest VIII

Dragon Quest VIII: Journey of the Cursed King

Dragon Quest VIII é uma aventura épica no PS2

Reprodução/Square Enix

Dragon Quest VIII cumpre o que todo RPG que se preza precisa ter: a sensação de embarcar em uma grande aventura.

No caso deste jogo, a sensação de aventura é amplificada por vários avanços tecnológicos que dão a Dragon Quest VIII o privilégio de estrear novidades para a franquia: é o primeiro jogo da clássica série totalmente em 3D, assim como também é o primeiro jogo da franquia na qual os personagens têm voz —e a dublagem com sotaque britânico dá um charme extra.

Poder desbravar o mundo de Dragon Quest VIII, com seus calabouços, florestas e outros ambientes deslumbrantes, já é algo incrível por si só, mas o jogo fica ainda melhor por conta de seus personagens carismáticos e uma história cheia de mistérios e reviravoltas. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Do roteiro surpreendente aos cenários grandiosos, Dragon Quest VIII é uma aventura plena.
  • Dois pelo preço de um: Dragon Quest pode parecer um pouco antiquado se comparado a outros RPGs, mas o oitavo jogo da franquia é sucesso garantido se você gosta de games como Final Fantasy ou Skyrim.
  • Presta atenção, freguesia: Assim como em todos os Dragon Quest, o design de personagens fica a cargo de Akira Toriyama, o criador de Dragon Ball.

Shadow of the Colossus

Shadow of the Colossus (PS2)

Shadow of the Colossus é ambientado no mesmo universo de Ico e The Last Guardian

Reprodução/Sony

Fumito Ueda é um nome a ser exaltado, especialmente quando o assunto são suas duas principais criações: Ico e Shadow of the Colossus. Enquanto o primeiro foi criado para ser uma versão minimalista da clássica história “garoto se apaixona pela garota”, o segundo é um projeto mais ambicioso, com chefões gigantes como pano de fundo para uma história amaldiçoada de amor. Ambos mudaram os rumos da indústria dos videogames.

Em Shadow of the Colossus, a história gira em torno de Wander, um rapaz que faz um acordo com uma poderosa entidade chamada Dormin. Caso o protagonista consiga derrotar os 16 colossus espalhados pelas Terras Proibidas, o ser irá ressuscitar Mono, a namorada do herói.

A premissa é simples, mas o jogo é recheado de detalhes, nuances e algumas reviravoltas que tornam a experiência impactante e inesquecível. A jogabilidade e a câmera podem ser um problema e exigem paciência e domínio, já que são aspectos técnicos que deixam a desejar.

Em contrapartida, Shadow of the Colossus entrega uma mitologia criativa e abundante em conceitos, além de clichês trabalhados de forma inovativa e um mundo compartilhado que até hoje deixa os fãs intrigados. – Jessica Pinheiro

  • Leva que tá doce: Conexão, amor, inocência, luz e escuridão são temas recorrentes, mas sempre abordados de forma diferente do habitual e com nuances.
  • Dois pelo preço de um: Recomendado para quem curtiu os gráficos em estilo anime e a exploração livre de The Legend of Zelda: Breath of the Wild; e as batalhas épicas contras monstros gigantes em Monster Hunter World.
  • Presta atenção, freguesia: O criador de Dark Souls, Hidetaka Miyazaki, admitiu que Ico foi o jogo que o incentivou a entrar na indústria dos videogames.

Final Fantasy X

Final Fantasy X

FFX foi o primeiro Final Fantasy com cenários totalmente em 3D e dublagem

Por trás de seus cenários belíssimos e exóticos, Final Fantasy X é o jogo certo para quem busca romance e muito drama.

Primeiro jogo da série a contar com vozes para seus personagens, Final Fantasy usou e abusou do recurso, focando-se em um romance improvável entre seus dois protagonistas, cujas origens são tão diferentes quanto interconectadas com a história em geral, na qual o mundo vive ciclos de esperança e destruição a cada renascimento de uma criatura invencível chamada Sin, que só pode ser derrotada por invocadores, pessoas que dedicam a vida a canalizar o poder de criaturas místicas conhecidas como Aeons.

Apesar das roupas de cores berrantes e os cenários paradisíacos, Final Fantasy X é uma sucessão de tragédias, calcadas nos temas de espiritualidade e religião. É uma jornada que vai te fazer rir, chorar, se divertir e refletir. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Belos cenários, personagens cativantes e uma história cheia de drama te esperam em Final Fantasy X.
  • Dois pelo preço de um: Jogue se você curte jogos de RPG como The Elder Scrolls ou narrativas que flertam com espiritualidade como o filme Avatar.
  • Presta atenção, freguesia: Final Fantasy X tem mais de uma versão no PS2. A mais completa é a International, que adiciona desafios extras, incluindo um chefe secreto mais desafiador do que o último inimigo do game.

Onimusha: Dawn of Dreams

Onimusha: Dawn of Dreams

Onimusha: Dawn of Dreams foi o último jogo da série principal

Reprodução/Capcom

Também conhecido como o quarto jogo da franquia, Onimusha: Dawn of Dreams é o recomeço que esta pouca amada série de ação com elementos de hack ‘n slash da Capcom merecia.

Em Dawn of Dreams, o jogador controla um novo protagonista, Soki, que recebe a missão de deter Hideyoshi Toyotomi, conhecido historicamente como um camponês que se tornou general e que, após a morte do daimyo Oda Nobunaga, finalizou o processo de unificação do Japão.

No jogo, entretanto, o perverso unificador se juntou à raça demoníaca conhecida como Genma e agora, cabe a Soki impedir que estas forças malignas influenciem no destino do país.

Ao longo de sua jornada pelas fases de Dawn of Dreams, Soki recruta diversos aliados que o acompanham nas explorações e podem ser controlados pela inteligência artificial do jogo ou por um segundo jogador em modo cooperativo.

Assim como os protagonistas dos Onimusha anteriores, Soki também faz uso de uma espada e detém poderes Oni, podendo absorver as almas dos inimigos derrotados para empoderar seus equipamentos ou recuperar sua energia.

Ainda mais focado em laços sanguíneos do que os jogos anteriores, Onimusha: Dawn of Dreams se desenvolve através de uma narrativa intrigante e repleta de reviravoltas, ainda que a dublagem em inglês não ajude muito na imersão, infelizmente. – Jessica Pinheiro

  • Leva que tá doce: Explora o final do período Sengoku do Japão (1467-1615) e pode servir como uma boa porta de entrada para jogadores que querem se aprofundar mais na história do país.
  • Dois pelo preço de um: Indicado para quem gostou de títulos como Nioh e Ninja Gaiden Master Collection, já que Onimusha: Dawn of Dreams foi uma espécie de precursor desses jogos em termos de desafio, exploração, combates e chefões enormes.
  • Presta atenção, freguesia: Foi o último jogo da série principal a ser lançado. Depois de Dawn of Dreams, a Capcom investiu em um game derivado que chegou apenas para navegadores e mobile no Japão e, em 2019, lançou uma versão remasterizada do primeiro Onimusha.

Grand Theft Auto: San Andreas

Grand Theft Auto: San Andreas

GTA San Andreas é um dos clássicos do PS2

Reprodução/Rockstar Games

Grand Theft Auto já era uma série de jogos famosa quando GTA: San Andreas chegou às lojas. Mas é possível dizer que foi exatamente este jogo que transformou a franquia no fenômeno cultural que conhecemos hoje.

Enquanto GTA ajudou a inventar o mundo aberto nos jogos de ação, foi GTA San Andreas que elevou o conceito a um novo patamar, em um cenário que comporta três grandes cidades e diversos municípios menores no meio do caminho. Foi, também, o jogo que trouxe a cultura da periferia para mais perto da franquia, com uma história inspirada nas brigas de gangues de Los Angeles do início da década de 1990.

Na pele de Carl “CJ” Johnson, os jogadores também experimentam um dos jogos mais completos de sua geração, que adiciona vários elementos de RPG como a possibilidade de mudar a aparência do seu personagem, do corpo ao cabelo, e treinar habilidades específicas. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: É um dos jogos mais completos e importantes da geração do PlayStation 2.
  • Dois pelo preço de um: Obrigatório para os fãs de GTA e de jogos sobre crime, como Mafia ou Driver.
  • Presta atenção, freguesia: GTA San Andreas é um dos primeiros jogos a ter um elenco verdadeiramente estrelado, com destaque para Samuel L. Jackson, que dá voz ao corrupto policial Tenpenny.

Need for Speed: Most Wanted

Need for Speed Most Wanted (2005)

NFS Most Wanted é diferenciado por ser ambientado durante o dia e ter uma história mais cinematográfica

Reprodução/Electronic Arts

Depois de corridas embaladas por uma exímia trilha sonora licenciada em cenários noturnos que contrastam com a iluminação neon e o efeito cromado dos carros altamente personalizáveis de Need for Speed Underground, é chegada a hora de ganhar apostas à luz do dia e se tornar o primeiro da lista de criminosos mais procurados pela polícia local em Need for Speed: Most Wanted.

Ainda que a diferença na atmosfera seja gritante, já que Most Wanted é completamente ambientado sob a luz do sol, o game oferece um nível de desafio semelhante aos seus antecessores enquanto desenvolve a narrativa de maneira mais cinematográfica.

Em Most Wanted, o jogador assume o controle de um corredor de rachas de rua e dono do emblemático BMW M3 GTR que ilustra a capa do jogo. Ele é atraído e indiretamente coagido a auxiliar em uma investigação para apreender os 15 criminosos mais procurados. Em troca, um passe livre para fora da cidade e uma oportunidade de recomeçar.

Dentre as novidades, Most Wanted traz as fugas policiais, já que as autoridades locais sempre estarão à espreita e podem, inclusive, se intrometer nos rachas, atrapalhando a corrida. Há também a já conhecida customização de veículos e inúmeros desafios para o jogador realizar. Inclusive, alguns envolvem a polícia.

Apesar de bastante diferente, Need for Speed: Most Wanted não deve em nada a seus dois antecessores, e isto inclui a trilha sonora licenciada, que aqui, mantém o alto nível de qualidade para acompanhá-lo/a durante os trajetos ou corridas. – Jessica Pinheiro

  • Leva que tá doce: Mistura elementos dos três Need for Speed favoritos de grande parte dos fãs: Hot Pursuit, e Underground 1 e 2.
  • Dois pelo preço de um: Recomendado para quem curtiu Forza Horizon ou para quem gostou das perseguições policiais e da narrativa investigativa de Driver: San Francisco.
  • Presta atenção, freguesia: Um remake de Need for Speed: Most Wanted foi lançado em 2012, desenvolvido pelo estúdio Criterion Games, o mesmo de inúmeros jogos da série Burnout e Need for Speed: Hot Pursuit (2010).

Bully

Bully (PS2)

Bully é aventura no estilo de GTA em ambiente escolar

Reprodução/Rockstar Games

Depois de dominar o cenário dos jogos com mundo aberto com GTA, a desenvolvedora Rockstar passou a aplicar essa fórmula nos mais diferentes contextos. Um dos mais criativos é justamente Bully, que coloca a lógica de bagunçar o mundo ao seu redor em um cenário repleto desse tipo de comportamento: o ambiente escolar.

Em Bully, você entra na pele do estudante secundarista Jimmy Hopkins, que é transferido da escola porque arrumou problemas onde estudava e, em um novo local, se vê no meio de uma disputa para ganhar influência entre todas as tribos que estudam ali. A polícia dá lugar aos bedéis de escola, a gravidade dos seus crimes se transforma num nível de “encrenca” com os responsáveis pelo colégio, e você precisa seguir a história enquanto ganha ou perde respeito das tribos escolares.

Sem nunca ter tido continuações, Bully hoje pode ser encarado como um jogo problemático, mas também se tornou um retrato de uma época dos videogames na qual as barreiras financeiras para colocar um título de pé eram menores e permitiam que propostas diferentes chegassem aos jogadores dentro de games de alto orçamento. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: É um raro jogo ambientado em um cenário escolar que subverte as histórias do gênero no cinema.
  • Dois pelo preço de um: Jogue Bully se você gosta de GTA ou Red Dead Redemption.
  • Presta atenção, freguesia: Em 2008, Bully teve a venda proibida no Brasil pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul. Oito anos depois, o banimento foi revertido e o jogo foi relançado digitalmente para PlayStation 4 e PC.

Guitar Hero 2

Guitar Hero II

Guitar Hero II é um dos melhores jogos de ritmo já feitos

Reprodução/RedOctane/Activision

Jogos de música sempre foram populares, especialmente em consoles, mas sua popularidade atingiu o auge no PS2 com Guitar Hero II.

Com um setlist de 64 músicas, o jogo te permite tocar clássicos dos Rolling Stones, Pearl Jam, Nirvana, Megadeth, Foo Fighters, My Chemical Romance, Iron Maiden e muito mais, tudo isso embalado em uma narrativa na qual você leva sua banda de garagem até o topo do mundo.

O maior charme é o controle de Guitar Hero, uma guitarra de plástico com cinco botões que deixa a brincadeira ainda mais divertida. No entanto, também dá para jogar com o controle padrão do console. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Um jogo para se sentir como um rockstar, com uma lista de músicas especial.
  • Dois pelo preço de um: Recomendado para fãs de jogos de ritmo, como Beatstar ou Just Dance.
  • Presta atenção, freguesia: Guitar Hero II iniciou uma febre, mas a franquia em si era relativamente desconhecida na época do lançamento. Por isso, a maior parte dos jogos são covers feitos pela empresa WaveGroup Sound.

Katamari Damacy

Katamari Damacy (PS2)

Katamari Damacy oferece uma experiência relaxante e diferenciada

Reprodução/Namco

Sair da mesmice de vez em quando é sempre bom. E isso também se aplica aos videogames: deixar um pouco de lado o tiroteio, a ação frenética, as tramas densas, os personagens complexos, exploração ao estilo plataforma, etc. É exatamente ao se distanciar de tudo isso que Katamari Damacy brilha, se tornando um dos melhores títulos a oferecer interação, maluquices e quebra-cabeças.

Aqui, o jogador controla um pequeno príncipe que recebe a missão de seu pai, o Rei de Todos os Cosmos, de reconstruir as estrelas, as constelações e a Lua. Para conseguir realizar essa proeza, porém, será necessário coletar materiais.

O príncipe é então enviado à Terra, equipado apenas com uma espécie de esfera chamada katamari. E é justamente em torno dessa bola magnética e especial que o jogo gira. Afinal, é preciso grudar materiais e fazer o orbe crescer até alcançar um tamanho que o Rei de Todos os Cosmos considere suficiente.

Mas claro, existem algumas regras: é preciso fazer a katamari crescer e ir agregando materiais de diferentes tamanhos aos poucos, para que ela cresça e consiga suportar objetos cada vez maiores. E ao grudar itens de formato muito disforme, a movimentação se tornará ainda mais desengonçada.

Vale apontar que existe um tempo limite e que, ao bater a katamari, alguns objetos se soltam e isso atrasará o objetivo. O lado bom disso tudo é que a trilha sonora de Katamari Damacy é muito apropriada: algumas vezes irá fazer você relaxar bastante e em outros momentos, lhe despertará com boas doses de melodias animadas. – Jessica Pinheiro

  • Leva que tá doce: Altamente intuitivo, humorado e viciante, com músicas ora relaxantes, ora agitadas. Não à toa, o jogo foi listado no livro 1001 Videogames Para Jogar Antes de Morrer do escritor Tony Mott.
  • Dois pelo preço de um: Indicado para quem amou fugir do habitual em jogos como Journey, Donut County, Pikuniku e LocoRoco.
  • Presta atenção, freguesia: A pronúncia do título é “ká-tá-má-ri dá-má-shi” e a tradução mais aproximada seria “amontoado de almas”.

Silent Hill 2

Silent Hill 2

Silent Hill 2 se tornou uma referência do gênero de terror de sobrevivência

Reprodução/Konami

O período de ascensão do terror de sobrevivência no início dos anos 2000 trouxe outro grande marco: Silent Hill 2. Quando o game da Konami foi lançado, consolidou a franquia entre as principais referências do gênero, seguindo o sucesso de seu antecessor.

Controlando um protagonista diferente do primeiro game, aqui o jogador deve auxiliar James Sunderland quando este viaja até a cidade de Silent Hill. Seu objetivo é investigar e solucionar o mistério por trás de uma carta, supostamente enviada para ele por sua falecida esposa.

Vale apontar que além de monstros esgueirando-se pela nebulosa cidade, Silent Hill 2 foca bastante no terror psicológico também, desenrolando uma narrativa surpreendente e repleta de simbolismos.

Em termos técnicos, o título não se difere muito do anterior, mantendo a câmera em terceira pessoa com ângulos variados de câmera fixa, uma seleção razoável de armas e itens para o protagonista se defender e bastante coleta de objetos e leitura de documentos para solucionar enigmas e avançar na exploração. – Jessica Pinheiro

  • Leva que tá doce: Trabalha muito bem com temas pesados como luto, punição, culpa, abuso e outros assuntos. Vale apontar que gatilhos podem ser ativados em jogadores mais sensíveis. 
  • Dois pelo preço de um: Se curte os trabalhos de cineastas como David Cronenberg, David Fincher, David Lynch ou ainda o livro Crime e Castigo de Fyodor Dostoevsky, certamente vai adorar Silent Hill 2.
  • Presta atenção, freguesia: A versão de Silent Hill 2 que está presente na coletânea Silent Hill HD Collection é um verdadeiro fim de feira. Fuja!

Gran Turismo 3: A-Spec

Gran Turismo 3: A-Spec

Gran Turismo 3 é um dos melhores jogos de corrida do PS2

Reprodução/Sony

Gran Turismo sempre foi uma série de jogos de corrida que pode afugentar os principiantes com uma dificuldade que pede mais atenção ao comportamento do carro e ao traçado de cada pista, mas Gran Turismo 3 consegue trazer esses desafios de uma forma muito mais convidativa.

Um dos primeiros jogos do PlayStation 2, Gran Turismo 3 arruma melhor a maneira de progredir no jogo, melhorando suas habilidades e garantindo cada vez mais carros a sua coleção. 

Mais uma vez, a variedade de tipos de pistas, de circuitos fechados ao off-road, aos tipos de carros, passando pela trilha sonora, fazem do jogo da Sony um dos mais amados por quem gosta de jogos de corrida. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Uma experiência difícil mas recompensadora em um jogo de corrida completo.
  • Dois pelo preço de um: Recomendado para quem curte Need for Speed e quer um pouco mais de desafio.
  • Presta atenção, freguesia: Em suas versões japonesa e americana, GT3 foi o primeiro jogo da franquia a ter carros de Fórmula 1, ainda que em versões genéricas, já que o game não tem a licença da liga. Quatro dos seis bólidos foram pilotados por Ayrton Senna, em três das quatro escuderias que ele defendeu na carreira: Lotus, McLaren e Williams.

Winning Eleven 7

Pro Evolution Soccer 3 ou Winning Eleven 7

Winning Eleven 7 criou base vencedora do jogo de futebol da Konami

Reprodução/Konami

O PlayStation 2 marcou uma era de ouro para a série Winning Eleven, hoje conhecida como eFootball. Nos anos 2000, a série da Konami reinou absoluta no console da Sony, e a boa fase começou com Winning Eleven 7.

Com mudanças na movimentação dos jogadores, do controle da bola, e uma nova inteligência artificial, Winning Eleven 7 criou uma base vencedora de jogo de futebol que só se aprimorou nas edições seguintes ao longo da vida do PS2. É um modelo de jogo tão bem sucedido que até hoje ganha vida no mercado brasileiro graças a modificações de fãs como o Bomba Patch.

Em Winning Eleven 7, o fotorrealismo também começa a despontar nos jogos de futebol, com modelos de rosto de craques como Shevchenko ou Del Piero com uma proximidade assustadora com suas versões de carne e osso. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: A primeira versão de uma fórmula vencedora de jogos de futebol.
  • Dois pelo preço de um: Winning Eleven 7 pode até parecer simples perto de simuladores mais modernos como FIFA, mas vale a pena conferir para ver a evolução desse estilo de jogo.
  • Presta atenção, freguesia: A versão europeia de Winning Eleven 7, batizada de Pro Evolution Soccer 3, é um dos poucos jogos a ter um árbitro na capa. A honra de estampá-la ficou com o italiano Pierluigi Collina, árbitro da final da Copa do Mundo de 2002.

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QUEM FEZ
Bruno Silva

Bruno Silva

Editor de games e animes na Tangerina, Bruno Silva é brasiliense e fã de basquete. Jornalista, apresentador e streamer, foi co-criador do The Enemy e já publicou no Omelete, Nerdbunker, Metrópoles e Correio Braziliense.

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