Divulgação/Marvel
Com novos personagens e tramas mais soltas, séries do streaming podem alterar a maneira como o público consome as histórias de super-heróis
A Marvel está navegando em mares jamais explorados. Depois de alcançar o topo de Hollywood, o estúdio decidiu dividir sua atenção entre o cinema e o streaming. Ao lado do Disney+, a empresa está expandindo o mercado de super-heróis. Mas o que é vastamente criticado pelo público pode virar a fórmula perfeita para Kevin Feige e os fãs dos Vingadores.
Vingadores: Ultimato (2019) foi o ápice de uma década de história no MCU (Universo Cinematográfico da Marvel). Os números da bilheteria comprovam a importância do crossover. Com a conclusão deste capítulo e a expansão do mundo dos super-heróis, o presidente do estúdio —Kevin Feige— decidiu produzir séries sobre os personagens desta galáxia.
Sendo assim, 2021 serviu como experimento para a Marvel dentro do Disney+. Apesar do resultado positivo, WandaVision, Loki, Falcão e o Soldado Invernal, What If e Gavião Arqueiro geraram reclamações do público. Com tantas histórias conectadas, a audiência mais despretensiosa não apreciou a quantidade de séries e a ligação entre as tramas.
Mas não é à toa que Kevin Feige criou um império tão consistente e intrigante em menos de 15 anos. O presidente da Marvel ouviu as reclamações e já diminuiu o número de produções no Disney+ para 2022, o que deve virar tendência nos próximos anos.
Oscar Isaac em cena de Cavaleiro da Lua
Divulgação/Disney+
Cavaleiro da Lua estreou para introduzir a mitologia egípcia no MCU, além de preparar o terreno para as entidades divinas em Thor: Amor e Trovão. Ms. Marvel teve a tarefa de citar mutação nos genes, o que implica na introdução iminente dos X-Men no universo dos Vingadores.
Por fim, Mulher-Hulk: Defensora de Heróis tem lançamento marcado para a próxima quinta-feira (18) para apresentar outro lado das histórias da Marvel: a parte judicial. Nas histórias em quadrinhos, Jennifer Walters (Tatiana Maslany), prima do Hulk (Ruffalo), trabalha como advogada. Além de confrontar os vilões nos tribunais, a protagonista da série vai lutar contra os antagonistas com as próprias mãos.
Por isso, o 2022 do Disney+ vai mudar para sempre o curso da Marvel. Em busca de agradar a todos os públicos, o estúdio deve continuar com os lançamentos de séries mais leves, não tão conectadas com o MCU, além de manter o número “baixo” de estreias.
Na San Diego Comic-Con, o chefão da Marvel já anunciou quais séries vão dominar o catálogo do Disney+ no ano que vem. Invasão Secreta, Eco, segunda temporada de Loki e Coração de Ferro estão confirmadas para 2023.
Neste ano, o Disney+ decidiu inovar e apresentar uma história de super-herói fora do padrão. Em uma série de cinco curtas, que estreou nesta quarta-feira (10), Eu Sou Groot mostrou diferentes aventuras banais, fofas e engraçadas da árvore para refrescar o dia dos assinantes.
Assista abaixo ao trailer da nova produção da Marvel no Disney+:
Trailer de Eu Sou Groot
Membro dos Guardiões da Galáxia na série de curtas do Disney+
Victor Cierro
Repórter da Tangerina, Victor Cierro é viciado em quadrinhos e cultura pop e decidiu que seria jornalista aos 9 anos. É o foca da equipe e cria da casa: antes da Tangerina, estagiou no Notícias da TV, escrevendo sobre filmes e séries.
Ver mais conteúdos de Victor CierroTangerina é um lugar aberto para troca de ideias. Por isso, pra gente é super importante que os comentários sejam respeitosos. Comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, com palavrões, que incitam a violência, discurso de ódio ou contenham links vão ser deletados.
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