FILMES E SÉRIES

Iman Vellani e Matt Lintz em cena da série Ms. Marvel, série do Disney+

Divulgação/Disney+

Marvel

Como o Disney+ foge do gênero de super-heróis nas séries originais?

A próxima produção do streaming, Ms. Marvel, vai ser voltada para o público jovem

Victor Cierro
Victor Cierro

Ame ou odeie, as séries da Marvel vieram para ficar. Enquanto expande (excessivamente) o seu universo cinematográfico, a companhia tem a oportunidade de aprofundar as histórias de personagens secundários. Então, para inovar, as novas tramas dos super-heróis fogem do gênero clássico de aventura. Inclusive, Ms. Marvel, que estreia nesta quarta-feira (8), é o exemplo perfeito da estratégia do Disney+.

Nos últimos anos, o MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) foi criticado pela repetição constante da fórmula de super-heróis. Os filmes, presos em um gênero estereotipado, não conseguiam escapar da clássica aventura de um personagem do bem.

Mas, com o passar dos anos, a Marvel conseguiu expandir o gênero de super-heróis. Em vez de repetir a fórmula consagrada, a companhia teve a capacidade de contar suas histórias em comédias, dramas mitológicos e até no mundo das animações.

E o principal responsável pelo feito é o Disney+. Na plataforma, a Marvel tem liberdade para introduzir novos personagens e aprofundar histórias de heróis conhecidos pelo público em gêneros fora da ação. Desde WandaVision (2021) até Ms. Marvel, o serviço de streaming ampliou o universo cinematográfico da empresa com excelência.

WandaVision é uma homenagem às séries do passado, Falcão e o Soldado Invernal usa o humor policial, Loki conta uma história de autoconhecimento, What If…? explora o mundo da animação no MCU, Gavião Arqueiro é uma comédia natalina, Cavaleiro da Lua apresenta uma aventura mitológica e Ms. Marvel vai ser totalmente voltada para o público infantojuvenil.

E, depois de Ms. Marvel, o Disney+ vai apresentar mais uma heroína aos assinantes do streaming. Mulher-Hulk, uma série de comédia sobre a vida de uma advogada, tem estreia marcada para 17 de agosto. Veja o trailer abaixo:

Tatiana Maslany em cena de She-Hulk

Trailer de Mulher-Hulk

Tatiana Maslany em cena de Defensora de Heróis

O problema do Disney+

Doutor Estranho no Multiverso da Loucura escancarou um problema sério no MCU: a conexão entre todas as produções. Antes de Vingadores: Ultimato (2019), as histórias estavam interligadas apenas pelos filmes. No entanto, com a expansão da Marvel no Disney+, a tarefa de acompanhar todos os heróis ficou complicada.

A ida da Marvel ao streaming segue a tendência do consumo de filmes e séries. Mas o planejamento da Disney está afetando a linha do tempo dos super-heróis. Originalmente, Doutor Estranho 2 estava programado para ser lançado antes de Homem-Aranha: Sem Volta para Casa. Por exemplo, você não acha que faria mais sentido o portal do Andrew Garfield ser aberto pela America Chavez (Xochitl Gomez)?

Informar Erro
Falar com a equipe
QUEM FEZ
Victor Cierro

Victor Cierro

Repórter da Tangerina, Victor Cierro é viciado em quadrinhos e cultura pop e decidiu que seria jornalista aos 9 anos. É o foca da equipe e cria da casa: antes da Tangerina, estagiou no Notícias da TV, escrevendo sobre filmes e séries.

Ver mais conteúdos de Victor Cierro

0 comentário

Tangerina é um lugar aberto para troca de ideias. Por isso, pra gente é super importante que os comentários sejam respeitosos. Comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, com palavrões, que incitam a violência, discurso de ódio ou contenham links vão ser deletados.

Acesse sua conta para comentar

Ainda não tem uma conta?